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Capítulo 20
O bar de seu Olivas estava lotado hoje. Entro de uma vez após fitar seu interior pela janela de vidro circular e o encontro sentado no bar. É claro que mesmo “rico” ele não sairia daquela vida dele de bebedeira e simplicidade. Só o que prendia Plínio àquela cidade portuária era que ficar ali, era o mais perto que ele podia chegar de dona Silvéria. — Boa noite! — eu falo e eu bufa. — Eu não a vejo tem mais de um ano, cabra, me deixe em paz!!! — Eu não vim pra falar de Júlia! Eu também não a vejo tem muito tempo. Só vim te entregar isso. — arrasto o convite que Anália topou fazer para o evento e ele encara o envelope verde-água. Sinalizo para seu Olivas e ele logo me oferece uma garrafa. Viro um gole grande só pra começar...— Veio até aqui para me entregar um papel? Nem navegando está, virou às costas para mãe, eu soube... — Entrei em um barco pela primeira vez hoje, para vir até aqui, então acho que você pode fazer a gen
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Capítulo 21
— PLÍNIO! SEGURA! — eu grito e ele pega Cristiano praticamente pela cintura antes que o mesmo caia na rede. — EU TÔ BEM, EU TÔ BEM!!! — Cristiano grita da traineira azul e Simas ri no meu ouvido. — Esse é o irmão do pescador velho de guerra! — Não torra, tu também não nasceu sabendo! — dou risada só que por dentro e ele ri mais ainda. — Eu nasci aqui nesse marzão, dentro de uma traineira. Nasci pescando manjuba!— E de nada adiantou se aprendeu e não sabe ensinar. — Ele é aprendiz seu, não meu! — Valeime!!! — Deixem o rapaz! — Tico se diverte. — Ou ele aprende, ou vira comida de peixe. Nossa preocupação agora é se essa rede subirá pra superfície cheia. Odoiá tem que nos tirar do castigo, ainda mais agora que Simas está pagando essa promessa dele!— Ela é mãe misericordiosa! — Simas diz e como se pudesse ouvir, um estrondo no céu se faz presente. Sabíamos que ia chover, mas não sabíamos que seria tão rápido. Ali eu
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Epílogo
— Tu se lembras da história que eu te contei sobre como nasceu, não? — Sim, papai! — meu bichinho soa desanimado. — Que a mamãe me pariu na água, quando foi tomar um banho de mar. — Pois então. Tu nasceu literalmente nadando, Bê, não precisa ter medo. Não estou dizendo que tu é obrigado a saber, que estou “te onrigando”... mas tu mora em uma ilha, pequeno, seu pai se sentirá bem mais traquilo se você souber. Estamos cercados por água, se Deus me livre tu cai de nosso barco ou qualquer coisa do tipo? Não!!! Tu tens que saber se virar, parceiro! — eu digo com paciência, mas ele mantém a cabecinha abaixada em desanimo. Tinha medo da fundura mesmo que eu tivesse garantido que ali nos pés do deck ele podia ficar tranquilamente. Ali a água quase nem balançava, era serena demais...— Só aqui? Sem ir pro fundão???— Sem ir pro fundão, só aqui! — eu garanto e o pequeno com seus sete anos recém completados afirma com a cabeça e me estende os braços. Pego-
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