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Todos os capítulos do O SEGUNDO SOL: Capítulo 1 - Capítulo 10
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UM INTERIOR QUASE ESQUECIDO
Era manhã de domingo. Fazia sol, com algumas nuvens. Os pássaros cantarolavam alto. Os raios do sol inundavam as montanhas, com todo seu esplendor. Parecia um domingo como outro qualquer naquele pequeno vilarejo de dois mil e poucos habitantes. Cidadelha pacata, cercada por vastos campos e morros imponentes, aonde a economia girava em torno da agricultura e da pesca nos rios pelos arredores da comunidade.  Bueno Verde era uma vila típica do interior, esquecida e isolada, no interior do interior do nordeste brasileiro. Todos se conheciam e conversavam na rua quando se encontravam. O dia a dia passava devagar, com as crianças brincando nas ruas, donas de casa arrumando seus jardins, sorridentes, e famílias trabalhando em suas pequenas lavouras. Todos dormiam de portas abertas e nunca nenhum morador teve problemas com isso. Um entrava na casa do outro sem a menor cerimônia. Coisa de cidade pequena.  Vida simples e pacata.<
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SONHOS MUDOS
Vários dias e várias noites se passaram. Júlia não conseguia esquecer do que havia visto. Todas as manhãs, ao acordar, sempre no mesmo horário, imediatamente abria a janela do quarto a fim de presenciar a mesma cena que havia visto naquela noite tão mágica e, ao mesmo tempo, tão assustadora. Porém, nada mais aconteceu desde aquela noite. Ao deitar – se, sempre abria um pouco a janela e olhava para o céu buscando alguma espécie de luz diferente, além da lua e das estrelas. Porém, não havia nada lá além das luzes habituais que já faziam parte da paisagem noturna vista de sua janela.Embora frustrada, buscava focar seus pensamentos em tentar compreender os sonhos que estava tendo, mesmo sem recursos para isso. Enquanto estava na lavoura ajudando seus pais, orava e pedia que Deus a ajudasse a desvendar quem eram aquelas estranhas criaturas que aparec
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A MAGIA DO CONHECIMENTO
Nas noites que se seguiram, antes de adormecer, Júlia fazia orações e pedia esclarecimentos concretos sobre os sonhos que estava tendo. Como não tinha muito acesso à informação devido ao lugar aonde morava, não conseguia pesquisar nada a respeito de sonhos, intuição, sentimentos, sensações, extraterrestres, visões e espiritualidade. Tudo o que sabia era aquilo que lhe haviam ensinado dentro da Igreja, dentro da religião de seus pais. Ansiava demais por conhecimento e por entender tudo o que estava lhe acontecendo, desde a aparição da estranha nave até os sonhos com as pequenas criaturas.Pedia fervorosamente em oração que Deus a ajudasse com suas angústias, seus medos e seus sonhos. Ao adormecer, foi teletransportada para a nave de sempre. A nave das estranhas criaturas. Elas eram bem menores do que as que avistara de sua janela. Seus ros
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A MISSÃO QUE CHAMA
Assim que o pequeno ser acabou de falar, Júlia acordou sobressaltada e com sensação de falta de ar. Estava atônita. Não conseguia raciocinar direito. Havia entendido bem? Ela era uma extraterrestre? Tinha mesmo uma missão a cumprir na Terra? Não conseguia acreditar. Que sonho louco era esse que havia tido?! Começou a rir, mas sua intuição dizia que aquilo tudo poderia ser mesmo verdade. Naquele momento, não sabia nem sequer o que era intuição. Pelo menos, não conscientemente.         Ao levantar - se, abriu a janela. O sol brilhava de um jeito diferente, parecia que estava iluminando mais. Sentiu o frescor do vento bater suavemente em seu rosto. Respirou fundo. Tentou organizar seus pensamentos. Sentia – se ofegante. Ao mesmo tempo, pela primeira vez na vida, sentia que tinha alguma importância vital para o Universo como um TODO
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A CHEGADA
A viagem foi relativamente tranquila, mas extremamente cansativa. No trajeto, o ônibus – como já era de se esperar – deu alguns probleminhas, como pneu furado, uma quase perda de freios, o que assustou todos os passageiros. Felizmente, nada além do esperado, com exceção da quase perda dos freios!Depois de quase dois dias de viagem, devido aos probleminhas, Júlia finalmente chega em Fortaleza. Não conhecia absolutamente ninguém. Era a primeira vez que pisava em uma cidade que não fosse sua pequenina vila. Ficou maravilhada com o tamanho dos prédios, com o burburinho das ruas, o barulho dos carros, o movimento das pessoas nas calcadas, caminhando apressadamente, como se o mundo fosse acabar. Bem talvez fosse, algum dia.         Seguiu caminhando até chegar na região central da cidade. Quando estava na praça, uma mulher alta, loir
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O INFERNO NA TERRA
Enquanto isso, na Terra, a violência e as doenças tomavam conta de todos os povos, de todos os países. Os ricos eram egoístas o suficiente para não se importarem. Enquanto isso, os pobres, que representava a maioria da população, passavam fome e eram constantemente excluídos da sociedade. Não tinham direito a nada e não podiam reivindicá – los. Tudo ia de mal a pior.Os seres involutivos que estavam no poder tinham um plano diabólico para escravizar de vez a humanidade. Queriam destruir de vez a raça humana. Estavam cobrando um acordo que fizeram centenas de anos atras em troca de suas tecnologias. Os líderes humanos, maravilhados com o que parecia ser tecnologia de ponta, aceitaram o acordo e então foram aprisionados em Gaia. Aonde antes existiam povos avançados, evoluídos e extremamente desenvolvidos em suas habilidades voltadas para o bem, hoje existe
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A SABEDORIA DO CONHECIMENTO
Júlia seguiu prontamente os passos de Alana. Em poucos passos, ao descerem do carro, os Pleiadianos e Julia entram em uma sala ovalada, aconchegante e com muitos sofás e poltronas confortáveis para sentar. Mal conseguiu compreender e muito menos teve a oportunidade de perguntar como se deslocaram tão rapidamente. Tinha a sensação de que estavam um tanto longe do centro de Fortaleza.Sentados, havia quatro pequenos seres, de olhos grandes e amendoados e completamente carecas. Não conteve as lágrimas. Alana então aproximou – se sorridente e disse que estava tudo bem, que ela não precisava ter medo. Estava entre amigos e, principalmente, entre irmãos.         Um dos pequenos levanta – se de sua poltrona reclinável e chega perto de Júlia:- Olá querida! Que bom tê – la aqui conosco. Fico feliz que esteja,
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FOCO
Os seres involutivos que dominam a Terra há milhares de anos estavam passando dos limites e precisavam de uma força maior que os rebatesse e os expulsasse do planeta para que voltassem de onde nunca deveriam ter saído. A Confederação, juntamente com a Aliança, os humanos encarnados designados para essa missão e os seres benevolentes vindos de outra Galáxia justamente para ajudar nesta batalha precisavam agir rápido. E com rigor.Júlia estava ainda se acostumando a Fortaleza, cidade muito maior do que aquela a que estava acostumada. Trânsito intenso, assim como o grande fluxo de pessoas nas ruas a assustaram um pouco. Mas, ela estava ali para algo maior. Precisava focar no que tinha que aprender e na missão que tinha que cumprir. Mal conseguia acreditar que agora fazia parte de um proposito maior. Maior do que tudo. Maior do que a vida que levava naquela pacata vila aonde sempre morou. Nã
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DIVULGAÇÃO DA VERDADE
Já era dia na bela cidade de Fortaleza. Júlia acordou cedo como de costume. O dia anterior havia sido intenso e ela sentia – se ainda um pouco esgotada com tanta informação que recebera dentro do que apelidou de “esfera mágica”. Não conseguia pensar em outra coisa, nem mesmo em ligar para seus pais. A única coisa que conseguia fazer era anotar absolutamente tudo que aprendera em seu caderno. Esse fora o combinado. Transmitiria informação através da escrita nos principais canais de comunicação. Chamaria a atenção de jornais, revistas e também pelas redes sociais na internet, que seria sua principal fonte de comunicação.         Começou sua escrita se apresentando, contou de onde viera, da aparição da nave – agora ela sabia que era uma nave -, dos sonhos com os amigos extrater
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A CHEGADA DE MARCOS
Marcos aterrissa em Fortaleza, pega um táxi e vai direto a uma loja alugar um carro. Não queria perder tempo em começar sua busca por Júlia. Ela nunca mais ligara para os pais e ele iria usar este pretexto para se aproximar dela.         Alugou uma Mercedes. Queria mostrar – se na cidade grande. Mostrar seu “valor”, seu rico dinheirinho. Sempre gostou de mostrar a todos seus bens e suas posses. Como quase nunca tinha a oportunidade de se exibir em grandes cidades, tratou de aproveitar logo a oportunidade. Saiu apressadamente da loja e circulou pela cidade por horas. Os pais juraram que Julia não deixará pistas de onde estaria em Fortaleza e nem número de telefone. Nem mesmo o nome ou algum contato da tal empresa em que supostamente fora trabalhar na capital.         - Se Júlia estiver com outro, juro que mato os doi
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