Assim que o pequeno ser acabou de falar, Júlia acordou sobressaltada e com sensação de falta de ar. Estava atônita. Não conseguia raciocinar direito. Havia entendido bem? Ela era uma extraterrestre? Tinha mesmo uma missão a cumprir na Terra? Não conseguia acreditar. Que sonho louco era esse que havia tido?! Começou a rir, mas sua intuição dizia que aquilo tudo poderia ser mesmo verdade. Naquele momento, não sabia nem sequer o que era intuição. Pelo menos, não conscientemente.
Ao levantar - se, abriu a janela. O sol brilhava de um jeito diferente, parecia que estava iluminando mais. Sentiu o frescor do vento bater suavemente em seu rosto. Respirou fundo. Tentou organizar seus pensamentos. Sentia – se ofegante. Ao mesmo tempo, pela primeira vez na vida, sentia que tinha alguma importância vital para o Universo como um TODO
A viagem foi relativamente tranquila, mas extremamente cansativa. No trajeto, o ônibus – como já era de se esperar – deu alguns probleminhas, como pneu furado, uma quase perda de freios, o que assustou todos os passageiros. Felizmente, nada além do esperado, com exceção da quase perda dos freios!Depois de quase dois dias de viagem, devido aos probleminhas, Júlia finalmente chega em Fortaleza. Não conhecia absolutamente ninguém. Era a primeira vez que pisava em uma cidade que não fosse sua pequenina vila. Ficou maravilhada com o tamanho dos prédios, com o burburinho das ruas, o barulho dos carros, o movimento das pessoas nas calcadas, caminhando apressadamente, como se o mundo fosse acabar. Bem talvez fosse, algum dia. Seguiu caminhando até chegar na região central da cidade. Quando estava na praça, uma mulher alta, loir
Enquanto isso, na Terra, a violência e as doenças tomavam conta de todos os povos, de todos os países. Os ricos eram egoístas o suficiente para não se importarem. Enquanto isso, os pobres, que representava a maioria da população, passavam fome e eram constantemente excluídos da sociedade. Não tinham direito a nada e não podiam reivindicá – los. Tudo ia de mal a pior.Os seres involutivos que estavam no poder tinham um plano diabólico para escravizar de vez a humanidade. Queriam destruir de vez a raça humana. Estavam cobrando um acordo que fizeram centenas de anos atras em troca de suas tecnologias. Os líderes humanos, maravilhados com o que parecia ser tecnologia de ponta, aceitaram o acordo e então foram aprisionados em Gaia. Aonde antes existiam povos avançados, evoluídos e extremamente desenvolvidos em suas habilidades voltadas para o bem, hoje existe
Júlia seguiu prontamente os passos de Alana. Em poucos passos, ao descerem do carro, os Pleiadianos e Julia entram em uma sala ovalada, aconchegante e com muitos sofás e poltronas confortáveis para sentar. Mal conseguiu compreender e muito menos teve a oportunidade de perguntar como se deslocaram tão rapidamente. Tinha a sensação de que estavam um tanto longe do centro de Fortaleza.Sentados, havia quatro pequenos seres, de olhos grandes e amendoados e completamente carecas. Não conteve as lágrimas. Alana então aproximou – se sorridente e disse que estava tudo bem, que ela não precisava ter medo. Estava entre amigos e, principalmente, entre irmãos. Um dos pequenos levanta – se de sua poltrona reclinável e chega perto de Júlia:- Olá querida! Que bom tê – la aqui conosco. Fico feliz que esteja,
Os seres involutivos que dominam a Terra há milhares de anos estavam passando dos limites e precisavam de uma força maior que os rebatesse e os expulsasse do planeta para que voltassem de onde nunca deveriam ter saído. A Confederação, juntamente com a Aliança, os humanos encarnados designados para essa missão e os seres benevolentes vindos de outra Galáxia justamente para ajudar nesta batalha precisavam agir rápido. E com rigor.Júlia estava ainda se acostumando a Fortaleza, cidade muito maior do que aquela a que estava acostumada. Trânsito intenso, assim como o grande fluxo de pessoas nas ruas a assustaram um pouco. Mas, ela estava ali para algo maior. Precisava focar no que tinha que aprender e na missão que tinha que cumprir. Mal conseguia acreditar que agora fazia parte de um proposito maior. Maior do que tudo. Maior do que a vida que levava naquela pacata vila aonde sempre morou. Nã
Já era dia na bela cidade de Fortaleza. Júlia acordou cedo como de costume. O dia anterior havia sido intenso e ela sentia – se ainda um pouco esgotada com tanta informação que recebera dentro do que apelidou de “esfera mágica”. Não conseguia pensar em outra coisa, nem mesmo em ligar para seus pais. A única coisa que conseguia fazer era anotar absolutamente tudo que aprendera em seu caderno. Esse fora o combinado. Transmitiria informação através da escrita nos principais canais de comunicação. Chamaria a atenção de jornais, revistas e também pelas redes sociais na internet, que seria sua principal fonte de comunicação. Começou sua escrita se apresentando, contou de onde viera, da aparição da nave – agora ela sabia que era uma nave -, dos sonhos com os amigos extrater
Marcos aterrissa em Fortaleza, pega um táxi e vai direto a uma loja alugar um carro. Não queria perder tempo em começar sua busca por Júlia. Ela nunca mais ligara para os pais e ele iria usar este pretexto para se aproximar dela. Alugou uma Mercedes. Queria mostrar – se na cidade grande. Mostrar seu “valor”, seu rico dinheirinho. Sempre gostou de mostrar a todos seus bens e suas posses. Como quase nunca tinha a oportunidade de se exibir em grandes cidades, tratou de aproveitar logo a oportunidade. Saiu apressadamente da loja e circulou pela cidade por horas. Os pais juraram que Julia não deixará pistas de onde estaria em Fortaleza e nem número de telefone. Nem mesmo o nome ou algum contato da tal empresa em que supostamente fora trabalhar na capital. - Se Júlia estiver com outro, juro que mato os doi
Amanheceu na estranha nave. Marcos foi convidado a tomar café da manhã com os gigantes. Ainda desconfiado, indagou?- Como vocês podem me ajudar a encontrar Julia e o que vocês têm a ver com ela? Um dos gigantes, descaradamente, respondeu, mentindo:- Júlia está sendo enganada por algumas criaturas que estão na Terra a fim de tomar o poder e escravizar os humanos. Estamos aqui para impedir. Mas, para isso, precisamos encontrá – la o mais rápido possível, antes que ela continue divulgando na internet o conteúdo que a ordenaram divulgar. Não podemos perder tempo. Estamos tentando rastrear a localização do computador que ela está fazendo uso para divulgar as informações. No entanto, os seres que estão com ela certamente conseguiram bloquear o rastro com suas tecnologias super avan&cc
O telefone toca na sala do apartamento em que Júlia estava morando. Do outro lado da linha, um dos Pleiadianos alerta sobre a descoberta de sua localização pelos seres reptilianos. Ainda informa sobre a presença de Marcos junto a eles. Júlia ficou paralisada. Tremia muito e mal conseguia perguntar o que deveria fazer. Questionou – se como Marcos conseguira encontrá – la em uma cidade grande como Fortaleza. Por um instante, passou por sua cabeça que ele pudesse estar envolvido com os seres involutivos. Ficou completamente aterrorizada. Seria possível isso? Talvez esta suspeita pudesse explicar sua agressividade e as ameaças de morte que recebera nas últimas vezes em que estiveram juntos. Ainda no telefone, o Pleiadiano completou:- Júlia, estamos passando aí buscar voc&eci