No dia seguinte, quando abriu os olhos, Hazel não estava em seu próprio quarto, mas, conhecia aquela mobília e aquele cheiro maravilhoso nos lençóis, bem o suficiente para saber que estava no quarto de Arthur. Depois de se amarem no chão do jardim, ele a carregou no colo, para fugirem do frio, e a levou até ali. Com uma taça de vinho e o calor da lareira, eles se entregaram mais uma vez ao prazer um do outro, até a exaustão os consumir por completo. Claro que ela já tinha estado alí diversas vezes, mas aquela era a primeira vez que passava a noite lá. Geralmente era ele quem ia até o seu quarto, pela porta de ligação entre os dois, porém, em algum momento durante o seu sono, ele sempre ia em bora, pois ela sempre acordava sozinha na manhã seguinte. Aliás, apesar de ele tê-la levado até o seu próprio quarto dessa vez, isso sequer deveria se considerar um avanço, já que da mesma maneira de sempre, ela estava acordando sozinha outra vez.
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