São Paulo, 22 de agosto de 2010 Carol, hoje faz exatamente trinta e sete dias que nos separamos. Desde que você esteve aqui em casa pela última vez, eu conto cada dia que fico longe de ti. Queria dizer que estou bem, que superei o amor que sentia por você, mas estaria mentindo se afirmasse isso. Claro que fiquei magoado por tudo o que você me falou quando estive no seu apartamento naquele domingo, mas mesmo assim meu ressentimento não é maior do que a minha paixão. Não queria, de verdade eu queria esquecê-la, afinal você não acreditou em mim momento algum, mesmo que eu tenha jurado, feito tudo para provar que era inocente, ainda assim você duvidou de tudo o que eu contei. Chegou até a zombar das minhas teorias da conspiração, foi assim que se referiu a minha versão para os fatos, está lembrada?
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