Sophie Montenegro. Ressaca. Era a palavra que mais se encaixava em mim naquele momento, enquanto estacionava minha moto no estacionamento da faculdade, já perto da segunda aula. Cheguei em casa praticamente ao amanhecer, por volta das 5h40, e caí direto na cama, como um saco de batatas. Perdi a hora, e com ela, a primeira aula, o que, para ser sincera, não era nem um pouco surpreendente, mas era também um desastre. Retirei o capacete, respirando fundo. Quando acordei, minha primeira ação foi pegar a primeira coisa que encontrei no guarda-roupa e vesti-la, engolir uma torrada seca e pegar meu capacete, as chaves da moto e a mochila, tudo em um só movimento. Eu não queria estar ali. Na verdade, minha cama me parecia muito mais convidativa, mas o teste da terceira aula estava me esperando. Um teste do qual eu não fazia a menor ideia de como iria me sair, já que o único plano que eu tinha para o dia era não cair de cara no chão por conta da ressaca. Desci da moto e me arrastei em dire
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