Ele tem esse jeito de transformar qualquer problema em uma oportunidade de diversão. Mesmo quando eu tento me afastar, quando tudo o que quero é ficar sozinha, Zack insiste em puxar a luz para dentro da escuridão. É irritante, mas, às vezes, exatamente o que eu preciso. ~~~°~~~ A cidade de Los Angeles vista do topo da placa de Hollywood é um espetáculo que poucos têm o privilégio de presenciar. Durante a noite, o céu estrelado se mistura perfeitamente com as luzes vibrantes da cidade abaixo, criando uma paisagem que é ao mesmo tempo caótica e serena. O ar tem aquele cheiro único de grama fresca misturado com a fumaça da fogueira recém-acesa, enquanto as risadas dos meus amigos ecoam pelo espaço aberto. Zack, Kiara, e Rick apareceram como sempre, sem aviso, mas com a energia contagiante que os define. Desta vez, eles trouxeram reforços: Maya e Jason que vieram com Kiara e Rick. O grupo parecia maior, mais animado, e o clima era de descontração completa. A cena era digna de um piquen
Sophie Montenegro. Não foi até a segunda aula que a realidade me atingiu em cheio – para não dizer o contrário. Eu mal havia dormido, e, embora o sono não estivesse tão presente, meu corpo ainda implorava pela minha cama. Hoje não é meu dia de folga. Na verdade, foi ontem. E, para ser sincera, passei boa parte dele remoendo os acontecimentos das últimas 48 horas, até que Zack me convenceu de que um piquenique nos faria bem. E ele não estava errado. Foi bom esquecer do mundo por um momento. Mas, como sempre, a manhã chegou, trazendo a rotina de volta com força total. E, claro, meu sono não desapareceu junto com a noite anterior. Tento me concentrar na aula enquanto a nova professora de artes caminha entre nós, observando atentamente cada um dos alunos. — Quero que vocês se expressem através da pintura. Não apenas desenhem o que veem, mas o que sentem — ela diz, sua voz carregada de entusiasmo. — Permitam que a arte seja a ponte entre o que está guardado dentro de vocês e o mundo ex
Apressei os passos em direção ao estacionamento, a mente sobrecarregada de pensamentos. Ouvi meu nome ser chamado ao longe. Ignorei, mantendo o ritmo. Mas os passos se tornaram mais rápidos, até que uma mão segurou meu pulso com força. Sem pensar, virei-me e golpeei com a mão livre. Meu punho acertou o rosto de Aaron, que recuou com a mão no rosto, atordoado. — Não precisava disso. — Ele disse, irritado, ainda segurando a bochecha. — Teve sorte de não ter sido o capacete. — estreitei os olhos. — Ainda não percebeu que não quero falar com você? Se eu quisesse, já teria parado e me virado. Pode parar de me seguir como um lunático e gritando meu nome, atraindo toda essa atenção? — Meu tom saiu ríspido. — Se você gosta de ser o centro das atenções, faça isso sozinho. Não me arraste para esse circo. — Não precisa de tudo isso... — Ele parecia genuinamente ofendido. — SIM, PRECISA SIM. — Minha voz ecoou, e seus olhos se arregalaram. — Olhe ao redor, Aaron. São poucas as pessoas que se a
Sophie Montenegro. A noite se arrastava mais devagar do que o normal, e a lanchonete estava um caos. Eu estava exausta, com as mãos sujas de gordura e o cheiro de fritura impregnado na roupa, mas não era hora de pensar nisso. O movimento estava insano. Tyler e Liza estavam na cozinha, como se estivessem em uma maratona, soltando pedidos a todo momento, enquanto Janne e eu tentávamos dar conta do resto. Cada mesa parecia um novo campo de batalha. Entre as risadas forçadas e as expressões cansadas, eu tentava me manter em pé, distribuindo pedidos e respondendo perguntas que nem os próprios clientes sabiam responder. O som da cineta na porta cortou o barulho constante, anunciando a chegada de mais um cliente. Eu não dei muita atenção no começo. Janne já estava indo atender e, na minha cabeça, era só mais um rosto na multidão. Eu estava lidando com um casal de clientes na mesa da frente, os dois discutindo sem parar, sem sequer olhar para o cardápio. Eles se importavam mais em gritar um
Agradeço aos céus quando o turno finalmente chega ao fim. Eu mal posso esperar para sair daquele lugar. Pego minha mochila e, com um suspiro de alívio, coloco o capacete. Me despeço rapidamente de Janne e Liza, que estão aliviadas por também estarmos quase terminando o expediente. Caminho em direção à minha moto, sentindo o peso do dia escorrer pelas minhas costas. Porém, ao me aproximar, encontro Tyler encostado na minha moto, com aquele sorriso de sempre, a típica expressão de quem já sabe de algo antes de eu até perceber. — Se sente melhor? — Ele pergunta, os olhos me observando de maneira atenta. — Tão bem quanto uma tempestade, — respondo com calma, pegando um dos copos de café que ele segura, me permitindo aproveitar o calor e o sabor reconfortante. — Como soube que... — Janne comentou algo sobre uma estranha vindo te procurar, algo sobre ela te chamar de filha. Você passou voando para os fundos, e bem... Lembro que você me falou sobre o que aconteceu anos atrás, então, liguei
A madrugada seguinte havíamos escolhido fazer a rota 66 que leva ate oCamping on the Redwood Coast. Um parque nacional que fica algumas horas de Los Angeles, o mesmo é área de preservação e também é aberto para turistas, tem várias áreas de camping oque facilita bastante na hora de armas as barracas e tudo mais. Durante a madrugada nos reversavamos para que ninguém ficasse cansado. Os prêmios fomos Alex e eu, kiara a Jack dormiam nos bancos de trás do carro. — olha como são fofos juntos.— digo olhando para Alex que sorri como resposta. O mesmo me pediu para pegar seu celular no porta luvas do carro e tirar uma foto e assim o fiz, guardando o celular novamente. Observo pela janela o céu estrelado. Já não estava mais aquele tempo de chuva porem um clima agradável estava no ar. Havíamos acabado de sair da cidade e agora ao nosso redor eram apenas estrada algumas casas a
Aaron narrando.Fico ali parado igual um tonto observando o carro dar a partida e seguir. Observo até o veículo desaparece de minha vista, passo as mãos por minha cabeça estou me sentindo um inútil, venho aqui para ver como a mesma esta e a encontro nos braços de outro. - foi um erro. - a voz dela se repetia constantemente em minha mente, mas se foi um erro por que ela se entregou assim como eu, se foi um erro por que correspondeu. A raiva toma conta de mim fazendo-me chutar um enorme latão de lixo que ali haviaSigo para meu carro e entro no mesmo dou a partida e saio em alta velocidade, sabia bem onde encontrar algo que me faria relaxar. Dirigindo a mais de cem por hora e furando alguns sinais chego em uma área mais afastada da cidade,Para ser mais exato para o subúrbio de Los Angeles. Uma das partes mais perigosas da cidade algum tempo depois estaciono o carro em frente a uma das casas,
É que após uma semana digamos que em paz. Ava se viu novamente cercada por uma selva de pedra onde todos corriam contra um relógio imaginário criado em suas mentes com a intenção de vencer uma corrida contra eles mesmo.Não acreditava que aquela semana incrível havia se passado tão rápido, logo voltou a suas atividades rotineiras, observou seu corpo em frente ao espelho do banheiro, suas tatuagens contavam a história de uma garota que apesar de parecer forte já quis desistir de tudo e sumir no mundo. Ninguém é forte o tempo todo, sorriu mais uma vez apreciando a si mesma, uma obra de artes ambulante e naquela manhã sua alto estima estava lá em cima, escovou os dentes e passou seus cremes pelo corpo ao som de alguma música aleatória seguiu para o quarto onde se vestiu calmamente, de certo chegaria atrasada na faculdade por tamanha calmaria, mas qu