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A mão flamejante 018° - 019°
018°   De volta a mansão Karnstein que havia se tornado o quartel temporário dos arcanos, os cadetes se reuniram no salão de entrada da mansão Karnstein. O lufar fora completamente militarizado, a mesa de estar estava com equipamentos eletrônicos estranhos, cadeiras próximas as paredes, cortinas, poltronas e sofás retirados, mal se reconhecia o lugar. Curiosa Lucinha se juntou a eles. “Nós vamos marchar até lá?” Graça reclamou. “Pensei que íamos nos veículos blindados.” “E vamos.” Derek respondeu. “Os reforços chegaram esta madrugada. A tenente Madison deve estar voltando com os novos veículos.” “Reforços?” Lucinha perguntou. “Pra que reforços?” “Na verdade somos apenas uma equipe avançada.” Graça explicou. “Somos o que chamam de tripulação esqueleto. Preparamos o terreno para o resto dos soldados que es
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A mão flamejante 020° - 021°
020°    Não muito longe na suíte da cobertura do hotel Plaza um grande grupo de pessoas observavam com binóculos da sacada da cobertura. A campainha soou e um homem com uma mascara de couro, de medico da peste que o fazia parecer um pássaro bizarro e assustador foi atender a porta, Era a Titia da gangue do pesqueiro que a pouco tempo Allix avistou acompanhada por um grupo de garotas assustadas e hesitantes. “Dizem que uma vez Albert Einstein disse que existiam duas coisas infinitas; o universo e a estupidez humana. Mas ele não tinha muita certeza da primeira.” Titia retirou um par de binóculos do rosto e se virou. “Venha Masha não quer ver?” “O que?” Masha uma jovem e hesitante menina loira coberta com uma toalha felpuda se virou para ver, bebendo suco de morango. “O fim da gangue do Pesquei
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A mão flamejante 022° - 023°
022°    Os dois prepararam suas coisas para partir. Allix tinha uma mala com rodinhas no hotel Holiday e preparou a maquiagem. “O que você está fazendo?” Kazan estranhou. “Uma maquiagem assustadora, se me virem na rua vão pensar que sou de uma gangue.” Ela sorriu para o espelho. “Assim como suas inscrições no rosto.” “Aqui!” Kazan lhe entregou a bolsinha de couro. “É seu.” “O que?” Allix se assustou um pouco. “Essas cartas valem mais para você do que para mim.” Kazan empurrou com um sorriso. Sem dúvida seu pai estava envolvido na criação destas cartas, Allix sentiu uma pontada no peito de remorso por ter pensado em levar Kazan para uma armadilha. “Agora eu sinto que preciso te pagar.” Allix saltou até a mesa onde estava um baú de joias embaix
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A mão flamejante 024°
024°   Allix deu um olhar desconfiado e tirou uma carta da sua bolsinha de crochê. Ele olhou bem pra ela e deu um beijinho na carta. KALO Por um rápido instante ela viu um desenho como se estivesse dentro dos seus olhos, uma formula magica e em seguida a carta se iluminou rapidamente. “O coração da agua.” Kazan chamou e jogou a carta que explodiu em faíscas coloridas. Logo a frente agua começou a surgir no chão e jorrou a mais de quatro metrôs de altura. Ele esticou o braço e com um gesto a agua acompanhou girando no ar em volta deles. Allix passou a mão no corpo da serpente de água e não conseguiu se controlar e começou a rir e chorar incontrolavelmente. Tudo no mundo havia desaparecido, apenas a sensação maravilhosa de que ali, naquele momento magica existia. Não como uma coisa ruim, m
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015°
043°   As luzes do hotel Majestic que foi transformado em um hospital improvisado e também era a sede da gangue das Maravilhas, se desligaram e a luz da manhã nas através das nuvens espiral deixava tudo amarronzado em tons de sépia. Elas evitaram que a mágica de Allix aparecesse e deram a impressão que ela era uma péssima bar girl. “Me desculpem.” Allix estava arrasada. “Isso é tudo culpa minha.” “Não tinha como você adivinhar Allix” Elena a abraçou. “Eu te coloquei nesta enrascada e nem posso te ajudar.” Allix chorou de remorso. “Agora estão presas aqui.” “Você pode ir lá em casa pegar nossas roupas.” Elena entregou as chaves. Ouve silencio por um tempo antes de Allix partir. “Vocês não vão ficar mesmo?” Caíque as encontrou na saída. “A tal da vigília da minha mãe já esta na hora de acabar e ela pode ir me buscar.” Lucinha pegou a bicicleta. “Ela acha que estamos n
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016°
045°   O problema da anarquia é que ela é incompatível a natureza humana, por isso nunca dura muito tempo. Humanos instintivamente criam hierarquias e comunidades, afinal são uma espécie tribal. Não importa quão revoltado alguém seja, ansiará pertencer a um grupo. Rapidamente as gangues se formaram, proclamaram seus territórios e se tornaram a coisa mais próxima a um governo nesse lugar. A rainha de copas fez proclamações e pendurou grandes faixas com regras para todos seguirem nas Três grandes zonas livres. A rua do mercado, o ponto quente e as praças das igrejas. Ninguém reclamou e até gostou. Antigos membros da policia e do exército acabaram entrando para a gangue das maravilhas que se tornaram uma espécie de policia alternativa. Ouve uma reunião com as gangues mais poderosas e regras de convivência foram criadas para as zonas de convivência: O mercado, as igrejas e o ponto quente. A ga
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017°
047°   Em Aquamarina acontecia uma guerra entre gangues. Cada vez sair para saquear ficava mais perigoso. Algumas gangues eram assimiladas outras exterminadas. As grandes gangues cresciam e as pequenas se enfraqueciam. Também havia um ambiente bem hostil para bruxas em Aquamarine depois do ataque. Culpavam eles por tudo e tanto gangues, exército e até religiosos estavam sempre alerta. Não é de se espantar que Allix ficou extasiada por finalmente ter alguém para compartilhar experiências e conversar. Lumina foi a primeira pessoa que Allix conheceu com poderes mágicos, dois meses desde o dia que a conheceu foram árduos, mas os poucos momentos com suas amigas, tornava tudo mais suportável. Ela até havia esquecido sobre os caçadores de bruxas. Estava extasiada ao conhecer outra garota com poderes mágicos. Havia tanta conversa sobre magia e feiticeiros, mas ela nunca encontrou um pessoa
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018°
049°   “O futuro esquecido.” Disse a voz. “Lembre-se.” “Quase todos os dias eu tenho este sonho repetido, mas nunca consigo lembrar o que é.” Allix esfregou seu cabelo cor de cobre. “É tão frustrante, sinto como, como se o sonho fosse importante.” “O sonho de que o menino com um olho de cada cor vem para te levar para uma terra encantada?” Cassandra perguntou sentada na cama. “Acho que não.” Ela tentou se ajeitar na cama. ”Faz um tempo que eu não tenho este sonho.” “Sonhos repetidos costumam ser importantes. Tenho um livro sobre sonhos, ensina exercícios como controla-los, depois te empresto.” Allix rapidamente procurou sua bolsinha de crochê com o baralho de Atizaya que seu pai lhe deu. Ela o beijou e sentiu mais tranquila. Allix rapidamente procurou sua bolsinha de crochê com o baralho de Atizaya que seu pai lhe deu. Ela o beijou e sentiu mais tra
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019°
052°   Buscando pelas casas, sozinha, por todo esse tempo Allix via cada vez menos suas amigas. Só aceitou o convite de Elena para ver o Chateau na esperança de fugir da chantagem da rainha de copas, com os remédios. “Modelo eu?” Allix olhou como se Elena fosse Maluca. “Estou falando serio.” Elena insistiu. “A gente consegue bastante coisa com isso e não tem perigo de usar sua mão magica sem querer.” “Não duvido, você e a Cassandra, avantajadas desse jeito devem fazer um tremendo sucesso.” “Na verdade não é bem assim.” Elena esfregou atrás da cabeça. ”Fara disse que as fotos e vídeos que mais vendem são as que os estrangeiros acreditam ser de menores de idade. Pode ser uma garota de vinte e três anos que parece ser adolescente.” Allix a olhou de cima a baixo. “E você já tinha uns peitões com doze anos.” “E eu já tinha uns peitões com doze anos.” “Espera um pouco.” Allix olh
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020°
054°   Elena levou um susto quando Allix entrou nop Chateau batendo a porta e urrando. “O que aconteceu?” Elena perguntou. “Eu prefiro nem dizer.” Allix pois as mãos na cabeça. “Me da a coisa mais forte que você têm pra fazer minha cabeça desligar.” “Tudo bem.” Elena começou a pegar as garrafas. “Mas tenho uma boa noticia pra você. Sua encomenda chegou.” “Que encomenda?” Allix levantou a cabeça. “Os remédios da Fara.” Elena encheu o copo. “Ela trouxe o suficiente para alguns meses.” Allix entornou o copo e saiu correndo para encontrar Fara no Chateau. Chegando lá, Fara tentou acalma-la e a fez se sentar em uma sala privativa. “O que ouve?” “Esses remédios são minha passagem pra liberdade. Allix pegou a caixa. ”Acho que não quero ver aquelas pessoas nunca mais.” “Allix eu preciso te contar o que me falaram sobre esse remédio.” Fara colocou a mão sobre a mão d
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