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Todos os capítulos do A zona espiral: Capítulo 181 - Capítulo 190
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Allix e Cassandra levaram Nicole e Zoya para a lavanderia do dormitório feminino. O lugar lembrava o salão de banho, só que bem mais rústico. Alguns enormes tanques que até pareciam banheiras a água fervia, em alguns largos barris haviam tecidos sendo tingidos e um grande campo de varais ao sol. Não havia apenas roupas, em algumas áreas as alunas lavavam seus acessórios como caldeirões e tubos de ensaio. Havia todo um cuidado para se separar a água usada com produtos químicos. Ao longe se podia ver o lugar aonde as alunas faziam o tratamento da água usada. Cassandra comentou que toda água usada na torre era dividida em dois pontos de tratamento, apesar de não lavar sua própria roupa, Nicole já havia trabalhado na área de tratamento. Havia alunas de todas as idades na lavanderia, algumas faziam experimentos químicos que destruíam as roupas, outras usavam magia para que a roupa se esfregasse sozinha, alguns experimentavam máquinas de lavar mirabolantes projetadas com a Mantraz
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Ciclo sete   Cassandra havia passado toda a semana preocupada havia pressentido alguma coisa de errado e com um pouco de análise pode ver que Zoya estava com uma maldição que atraia acidentes. Qualquer pessoa poderia ter deixado passar despercebido, era um feitiço sutil e com muitas precauções de segurança, apenas um mago com grandes habilidades e muito bem treinado como ela poderia perceber. A primeira vez foi quando Derek ensinou Zoya a invocar cartas mágicas e ela passou o dia esbarrando e tropeçando nas coisas, toda alvoroçada e saltitante. Não era apenas falta de atenção causada pela excitação. Infelizmente o feitiço continuou, por mais que ela retirasse Zoya sempre acabava surgindo novamente amaldiçoada. Isso causou a questão: Quem havia lançado a maldição sabia que Cassandra havia desfeito ou não tinha algum efeito continua que permanecia sendo lançada. Ela foi pedir ajuda para uma pessoa de confiança e com experiência. Prometeu s
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Mesmo ela agindo tão estranho nos últimos dias. - Mudando de assunto. O que você está fazendo aqui esta hora? - Eu me senti um pouco mal e a doutora me mandou descansar um pouco. - Mayara. Você anda se sentindo muito mal ultimamente. Tem alguma coisa de errado com você? - Nada demais. Apenas estou um pouco cansada. Mayara mal terminou de falar e caiu no sono. Lumina tirou seus sapatos e a cobriu, tinha alguma coisa muito errada acontecendo. Mayara andava muito diferente nos últimos dias. Lumina desconfiava que ela gostasse de Derek. Será que era por causa da farsa de Zoya? Será que ela deveria contar a verdade? Ela havia feito uma promessa, mas Mayara era sua amiga e ela não tinha certeza se esse realmente era o problema.   Ciclo sete   Desde a primeira aula com a prof. Divina Allix começou a tentar usar a visão mágica o tempo todo. Os conselhos da prof. Divina ajudaram a deixar a sua
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- Major Medhal, a filha dele Origami, prof. Maddox, Pêsseguinho a rainha do grêmio de câncer e todo o clube de eventos. Todas essas pessoas tem andado a sua volta. – Enlil falou em um tom revelador. - Vocês fizeram um tremendo estrago na sua terra natal. – Tiamat concordou com a cabeça. – Quase matou um monte de gente, inclusive o filho do diretor Dietrich. - Mas... – Zoya tentou chegar a uma conclusão. – O que eles querem. - Seus poderes! – Enlil confirmou. – Uma de vocês é uma mímica, uma rara habilidade da família das trevas, a outra agora pode incorporar cartas, uma habilidade de magos com muitos anos de treinamento. Diria que vocês são um achado. - Mas o alistamento não é obrigatório. – Zoya insistiu. - Eles têm outras formas de manipular a gente. – Sin disse com pesar. - Suponho que Allix e Zoya Pudim nem são os seus nomes de verdade. – Tiamat cruzou os braços. - Acham que eu e Tiamat nos alistamos pra sermos Ases? – Enli
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Os gatos levaram as Arkanoides até um discreto balcão nos fundos aonde um gato branco de olhos vermelhos, preparava uma bebida com duas gatinhas siamesas. No caminho tiveram que recolher Cassandra e Nicole duas vezes depois que elas se separaram para brincar em algum jogo. Após uma amigável apresentação Shylock foi direto aos negócios. - Muito bem! - deu uma piscadela. - Já vou avisando que não quero nada com negócios que quebrem as regras do castelo. - Esse lugar inteiro quebra regras do castelo. - Resmungou Origami. - Não as sérias. - Shylock completou com um sorriso. - TODAS AS REGRAS SÃO SERIAS! – Origami chiou pelos dentes enquanto Janus e Kazan a seguravam. - Nós precisamos de equipamento potente para nosso grupo. Armas, proteções e tudo o mais. Quero o mais forte que tiver. - Pra toda essa gente? Desculpe, mas a sua dança dos sete véus não atrai muito os garotos que veem aqui. Por que quer equipar essa gente? - E
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186   Allix tentou limpar o rosto e parar de soluçar para falar. O garoto lhe deu um lenço e ela pode enxugar o rosto. É muito embaraçoso assuar o nariz na frente de um garoto. - Eu... Eu... Eu sei que eu não devia estar triste! Eu sei que eu não tenho o direito de ser egoísta... Eu não tinha nada a ver com isso. Eu nunca pensei nele assim. Eu não queria pensar nele assim. Eu não posso deixar de pensar que ele foi o meu primeiro beijo. Eu sei que não era um beijo. Era uma magia... Mas eu... Eu tenho o direito de ser egoísta não é mesmo? Está tudo bem... Eu posso ser egoísta agora, não é mesmo? Não é mesmo? Ele continuou sorrindo e consentiu com a cabeça. Era tudo o que precisava. Alguém que concordasse com ela. - Eu... Desculpe-me eu esqueci o seu nome. - Michelangelo! - Ele... Você... Desculpe. Allix não sabia o que dizer. Ela se apoiou timidamente nos escombros do muro a suas costas e pe
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- Eu não quero que você morra! – Medhal disse com sinceridade. - Mas está correndo o risco morrer da mesma maneira se continuar por aqui, apenas está pondo em perigo a vida das pessoas na ilusão, sem falar que se destruírem as máquinas, não vai poder voltar. De qualquer forma sua melhor chance é sair do castelo comigo. - Muito bem, Nada! – Reclamou Janus. – Acha mesmo que eu vou entregar a nossa líder para o inimigo? - Tem muita gente naquela ilusão? – Allix perguntou. - Mais do que pode imaginar. – Nicole respondeu. – Viver na fantasia pode ser mais agradável do que a realidade. - Alguém que eu conheço além de Pêsseguinho? - Eu não sei. – Janus respondeu desconcertado com a pergunta. – Algumas garotas do clube de eventos e outros alunos... Não sei dizer exatamente quem você conhecia na sua época. - É o suficiente pra mim. – Concluiu Allix. – Vamos Medhal. - Se incomodam se eu for também? – Lumina deu uma piscada. - Ent
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- Dizem que é a torre invertida de Daat, ela fica em Nidavellir[1] a cidade invertida, aonde quimeras, magos exilados e outros monstros vivem como parias. Ela foi construída de cabeça pra baixo e leva diretamente para o mundo inferior. - Nidavellir? – Chiou Lucy. - Isso é um tanto quanto tolo não concordam? - Você discorda Lucy? – Cassandra perguntou. - Realmente crês que existiria uma cidade subterrânea sem que eu soubesse após residir embaixo do castelo por mais de uma década? – Ela chamou o gato. – Concordas comigo Hamlet? - O que? – Ele não estava prestando atenção. - Encontraste algo importante? – Lucy perguntou visivelmente preocupada. - Ela não está se esforçando para não deixar rastros. Com a minha visão noturna posso ver claramente suas pegadas na poeira. Ela desceu pela passagem alternativa de Nun que leva direto até Thifereth. - Isso
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Mayara ainda perdeu um tempo com o uniforme de Allix ajustando as botas que ficaram um pouco grandes. Elas continuaram sempre em frente, passaram por um enorme salão e outra passagem aparentemente tranquila. Logo avistaram o que parecia um grande salão e os escorpiões começaram a se mexer. - Por que eles estão se mexendo? – Nicole ficou aflita. - Alguma coisa deve ter acionado a armadilha no começo do corredor. – Calmamente Zoya incorporada analisou. – Talvez sejam as aranhas. - Impossível. – Afirmou Cassandra. – Mayara teria avisado se a convocação dela tivesse se extinguido. - Isso? – Mayara se surpreendeu. – A convocação do sol já se extinguiu a um bom tempo. - Porque não disse antes? – Cassandra agarrou o gato e começou a correr. Chegando ao salão visivelmente mais baixo que o corredor, encontraram uma intersecção. O gato afirmou que Allix teve muito trabalho se livrando das armadilhas e ascendendo as luzes. Sempre que perguntavam
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Bel se levantou e arrumou seus óculos. Allix podia sentir a magia dele, os ferimentos começaram a se fechar, seus ossos se estalavam enquanto se concertavam e voltavam ao lugar, até mesmo seus óculos se reparou e voltou ao lugar. - Então... - Allix mal podia acreditar. – Os yahoos são controlados por bruxos? - Exatamente. - Mas... Desde quando? - Desde sempre. Nós somos a irmandade da magia. Sempre fomos. - Mas... Os outros sabem disso? - Eles não têm a mínima ideia. Esqueceu que você é que é a líder deles? Acha mesmo que esses idiotas são capazes de alguma coisa seguindo uma vadia burra como você? - Então... Derek não matou Kazan, não é mesmo? Foram vocês que fizeram alguma coisa. - Talvez você não fosse tão Burra! Acho que foi ficando com a idade. Sim! Nós controlamos Derek. Tínhamos homens da mais alta estima de Maddox e Dietrich infiltrados em Sefirot. Infelizmente nem todos eram tão leais assim, o que nos causou mu
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