Todos os capítulos do SANGUE JOVEM: Capítulo 21 - Capítulo 30
38 chapters
SR.AMIS
— Alô, Maurício?— Sim, quem fala?— Lucas, amigo de Samanta. Queria saber…— Peraí cara, que Samanta?— Sua irmã.— Quem está falando mesmo?— Sou Lucas, ou melhor LM, você corta a grama lá em casa de vez em quando — falava apressadamente pois queria saber notícias da amiga.     — Minha mãe é a senhora Iris Pereira.— Ah, claro! E aí cara, vai precisar essa semana de corte?— Na verdade não sei, vou falar com minha mãe, estou ligando para saber da sua irmã, Samanta.— Olha cara, acho que se enganou, não tenho nenhuma irmã chamada assim, tenho duas irmãs mais novas, Samira e Selina.LM estava sem jeito, tinha certeza que ligou certo, pois os nomes das irmãs de Samanta eram exatamente estes.
Ler mais
PROTEÇÃO PARA JÉSSICA
 — Mandi, gostou da lasanha? Eu que fiz.         — Flávia soltou uma risada.— Ví, até eu sei colocar uma lasanha semi pronta de caixinha no micro-ondas. — E riu junto com a amiga.  — Mas estava uma delícia. Apesar de você dizer que estava cansada de fast food.— Mas olha o que tem de sobremesa que lá na escola não teria.Amanda fez uma cara de felicidade e passou a língua pela boca antes mesmo de responder.— Pavê de chocolate? Por favor Ví, diz que é. — e um biquinho com a boca e juntando as mãos no sentido de implorar algo.— Sim!!! E com calda de morango que minha mãe fez antes de viajar.— Sua mãe é uma santa. Me dá! Me dá!!!As garotas comeram e, satisfeitas, ficaram relaxadas no sof&aacut
Ler mais
GAIA E JÉSSICA
Marcelo, ao entrar no quarto viu que tinham duas camas de solteiro e um sofá. E em cima de cada cama, deitadas imóveis, suas amigas Samanta e Maia, no sofá o garoto amigo de Lino, Cristiam. Seu coração disparou e ele correu para socorrer. Primeiro se aproximou de Samanta, ela estava completamente sem cor, sua pele fria e rígida. Marcelo ainda tentou sentir a pulsação da garota, mas não sentia nada. Virou-se para Maia, esta estava irreconhecível, além da pele branca também estava seca, grudada aos ossos, como se não tivesse mais líquido, sempre foi magra, mas estava cadavérica. Viu que tinham marcas, como mordidas em seu pescoço e nos pulsos. Suas lágrimas começaram a brotar de rosto e a dor no peito aumentou, sentia-se tonto. Amava aquelas meninas como suas próprias irmãs, lembrou do sonho de Samanta de ser uma grande fotógrafa e trabalha
Ler mais
O ENCONTRO DOS IRMÃOS
Gaia olhava para o quarto de Jéssica tentando entender quem era aquela moça que tinha a mesma energia do irmão. Via uma estante com diversos livros, bichinhos fofos de pelúcia e porta-retratos, inclusive o que chamou mais atenção era a fotografia do lindo casal. Olhou como seu irmão havia crescido e tinha se tornado um rapaz muito belo, forte e estava feliz.— Venha aqui querida, deixe-me ver um pouco do meu irmão na sua vida.As duas sentaram lado a lado na cama e Gaia começou a sua visão em um quarto olhando para uma cama de solteiro com desenhos de carros e bolas de futebol, nas paredes posters de cantores gospel. Uma estante com vários CD’s embaixo de um aparelho de som. Mais ao canto uma mesa de estudo com livros e cadernos jogados, várias canetas e materiais escolares. A garota foi até uma janela e olhando para ela ficou imaginando que seria uma benç&atil
Ler mais
STRIX
Uma voz feminina, muito suave e doce, cantava uma canção. A melodia vinha de um jardim, com belas árvores pequenas e frondosas, muitas plantas de várias espécies, plantadas em vasos ou diretamente no chão. Elas eram dispostas formando caminhos com pedras achatadas de duas a duas até chegar em um lugar mais aberto, cheio de roseiras de várias cores. Lá estava a dona da linda voz. Sentada ao chão, usava um grande chapéu para lhe proteger do sol e com uma pequena pá, mexia na terra em volta das roseiras.— “A renda de tua saiaVale bem cinco mil réisArrasta mulata a saiaQue eu te dou cinco e não dezIsso é bom isso é bom isso é bom que dóiIsso é bom isso é bom isso é bom que dói…”— Bu!!! — Um homem veio por trás dela e a surpreendeu.<
Ler mais
O POVO MAL
— Chega de desenho, os dois para a caminha.    — Asher juntava o restante de brinquedos espalhados no chão da sala enquanto falava.— Ah, mãe!!! Mais meia hora, por favor.            — Phílos pedia com uma voz manhosa.— Nem mais um minuto, tem aula amanhã cedinho. Escovar os dentes e fazer oração.As crianças resmungaram um pouco mas acabaram obedecendo a mãe. No meio da noite Gaia começou a gritar e chamar pela mãe. Asher correu para o quarto da filha, acendeu a luz e viu que ela chorava muito agarrada ao seu ursinho de pelúcia.— Mamãe está aqui meu amor, calma. Foi um pesadelo.— Não foi não mamãe, eu as vi. Elas estão vindo me pegar.— Quem, meu amor? — olhou para os olhinhos vermelhos e molhados d
Ler mais
A CAMPONESA E O DUQUE
Phílos e Gaia ainda estavam no quarto de Jéssica pensando na estratégia que fariam para passar todo um dia protegendo os amigos e se preparando para o ritual do despertar de Brida.— Jéssica, meu amor, preciso ir. Vou deixar você descansar para o jogo de amanhã cedo. — Disse Phílos tocando o rosto de sua amada e acordando ela do transe.— Mas você acabou de chegar, não pode ficar mais um minuto? — Ele pediu que a irmã esperasse por ele no corredor, achava que elas tinham que se conhecer do jeito natural, sem hipnose. Gaia antes de sair apagou a lembrança de ter estado ali.— Não posso, só passei pra te falar que vai dar tudo certo amanhã.— Mas bênção, e nossas amigas? — Phílos sabia o que deveria fazer, por mais que não fosse o certo, pois foi ensinado que o humano precisa vivenciar o
Ler mais
A FUGA
Já tinha amanhecido quando Asher terminava de arrumar as coisas das crianças. Elas acordaram e foram se trocar.Enquanto colocava coisas nas malas das crianças, conversava com elas tentando manter a calma.— Atenção, lembram do teatro que a mamãe e o papai fizeram sobre o povo mal? — Ela abria as gavetas e puxava roupas aleatórias.— Eu lembro!!! — Phílos levantou a mão empolgado.— Mamãe, eu também lembro!!! — Gaia falou tentando passar o buraco da blusa pela cabeça.A mãe ao pegar uma coberta na parte de cima do guarda roupa, trouxe junto outros lençóis que caíram por sobre sua cabeça e a tirou da sua suposta calma.— Maldição!!! — Quando deu por si, já havia falado e as crianças de imediato começaram a   observá-la.
Ler mais
ELA LEMBRA
O estádio estava lotado, a maioria dos jogos já estavam definidos, era o penúltimo dia. A música tocava animando o pessoal na arquibancada, e o locutor anunciava a tabela dos semifinalistas.Pedro diz: “Eu e Lucas estamos na arquibancada esperando vocês!”Marcelo diz: “LM onde você está?”LM diz: “Estou chegando, vou passar na lanchonete.”Lucas diz: "Traz um pão de queijo pra mim, recheado, por favor.”LM diz: “Alguém quer mais alguma coisa?”Pedro diz: “Não, obrigado.”Marcelo diz: “Também não, valeu. Vou passar no vestiário e já falo com vocês.”Enquanto Phílos digitava no telefone, Gaia falava com a mãe que achou que ela tinha passado a noite na casa de Amanda.— Está bem, pode deixar. Beijos. Também te amo
Ler mais
A PRIMEIRA BATALHA
— Calma, querida. Não devem ter ido longe.      — Flavian tentava acalmar a esposa, mas ele mesmo por dentro estava em pânico.— E se eles os encontraram? — Asher tremia, olhava para todos os lados e havia poucas pessoas na praia. Mas não avistava seus filhos.— “Flavian! Há quanto tempo, meu amigo. Perdeu alguma coisa? Melhor dizendo, coisas?”— Meu Deus, Asher!!! — Flavian que estava de pé ao ouvir a voz antiga, mas inesquecível de Urd em sua mente, se deixou abater pela fraqueza de suas pernas e caiu por terra.— O que foi, amor?— Estão com eles.Asher disparou a chorar.— “São criaturinhas realmente adoráveis, não achou que iam esconder muito tempo de nós, não é mesmo? Estamos no Marco Padrão, não demore.”—
Ler mais