ANTON Andei por um longo tempo, sem conseguir dormir quando ficava sentado nos galhos altos das árvores. Escutava sons onde não havia, via vultos que não existiam. A imagem de Anna e Sarah, mortas tão perto da liberdade, me deixava enjoado e com raiva. A única coisa que me impulsionava para a frente era Ully. A possibilidade de vê-la mais uma vez, mesmo que fosse ao lado daquele garoto idiota, me dava a energia para seguir em frente quando sentia vontade de simplesmente sentar e esperar que alguém me encontrasse. Dias depois a chuva veio, insuportavelmente forte, e me sentei num galho alto e esperei que passasse. Depois de um sono assustadoramente longo e sem sonhos, decidi que precis
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