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30 chapters
10.5°
Quando o universo começou a ser preenchido, Gaia nasceu, mas era só um pequeno foco de energia divina. Um pedaço de terra pairando no vazio imensurável. Uma pequena fonte de energia mágica, ao menos para o padrão vigente no início dos tempos.Sem nenhuma forma de vida mortal naqueles que foram seus primeiros bilhões de anos de existência. Acompanhada apenas da chama avermelhada que deu-lhe a luz, outros iguais que pairavam espalhados pela imensidão do universo e o próprio vazio, a tela em branco na qual fora pintada. Gaia via-se incapaz de crescer.Então avançou no tempo tão facilmente quanto um mortal comum levanta da cama. No futuro paradoxal, criado pela ida a um local que nunca foi criado, começou a se desenvolver, usando dos seres vivos que habitavam sua
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11 ° V de vai se ferr...
O sangue daquele estabelecimento não era tão ruim quanto beber direto do couro duro e da pelagem de um animal. Ou monstro selvagem. Mas nem de longe podia ser comparado ao que tomava em sua casa, na Cruz do Primeiro.Os vampiros definitivamente não eram muito respeitados se aquilo é o padrão nas demais cidades e nas aldeias. Fearblood começou a questionar se o pai nunca pensou em exportar os conhecimentos para se preparar um bom copo de sangue aos demais povos. Talvez quando tudo acabasse e a paz fosse tamanha que o tédio estaria lhe batendo a porta, a garota abrisse um restaurante voltado aos de sua raça.Mas por hora precisava prestar atenção às pessoas naquela mesa. Um elfo capaz de fazê-la frente em batalha, um meio licantro
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11.5°
Augustus chegou a Semiramis trinta e três dias depois do seu confronto ao lorde Fearblood e a chacina que perpetuara na Cruz do Primeiro. Dos trinta mil elfos que o acompanharam a partir da descida do Sangue Branco, apenas dois mil chegaram vivos à cidade dos licantropos.Os monstros já haviam alcançado um patamar que pareava com guerreiros de rank um medianos. Isso por si só o fazia achar uma grande conquista manter mais de cem elfos de pé, visto que tirando essa quantia o restante era de rank dois e daqueles com apenas o limite mínimo de poder para esta classificação.Todos de força inferior a isto morreram. E a previsão é de que muitas mais baixas fossem ocorrer até o fim daquelas ondas de inimigos. Semiramis parecia e
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12° Confiança
Depois de pensar, processar e questionar a si mesma sobre aquela teoria, Fearblood se pôs de pé. Os punhos fechando-se com força, as sobrancelhas pressionando as pálpebras e um estranho acelerar tomando seu coração.O que aquilo deveria significar? O que aquilo deveria mudar? O que aquilo melhorava?O nariz ardia e puxava o ar num ritmo maior e com ciclos menores.Devia torná-la mais rancorosa? Mais sedenta por vingança? Menos frustrada com a ideia de poder ter impedido ao menos a morte dos cidadãos da sua cidade devolvendo o livro assim que o encontrou?— Alcides não é seu inimigo. Se realmente planeja ir atrás dos que mataram seu pai e povo, comece o tomando como aliado. - Antony c
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12.5°
Agora Zéfiro precisava reconhecer, ao menos conseguiram conter o avanço para dentro do território. Haviam muitas edificações destruídas e danificadas, mas a partir de certo ponto a cidade via-se quase intocada. E mais a frente algumas pessoas estavam na rua. Crianças brincavam e adultos fitavam o horizonte na direção norte com semblantes preocupados. Provavelmente questionando-se se tudo ficaria bem. Se os monstros continuariam sendo mantidos longe ou se chegaria o momento em que estariam correndo e o que teriam de sacrificar suas vidas para ganhar tempo aos seus filhos.Era uma pena que todos eles fossem realmente morrer em breve. As ondas de ataque só demonstraram um padrão, ficarem mais perigosas. Supondo que durem um ano ou mais, os com alguma força só poderiam
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13° Fim da primeira parte - I
O elfo encarou Antony, parecia ponderar sobre as palavras que acabara de ouvir. Ele suspirou e recostou-se na cadeira inclinando de leve a face em direção ao teto. — Monstros surgindo e atacando toda noite sem falta, espécies irracionais colaborando, sinceramente, o que diz não é nem surpreendente quando se sabe dessas coisas. Acho que não jogaria essa história na conversa sem um motivo. Qual a relação disso com o livro? Não, esquece, é bem óbvio. - o assassino questionou, mas antes que o mercador respondesse tornou a falar. - O que acha que vão fazer de tão diferente do que fazem agora? Por acaso sabe onde e como essa tal ameaça surgirá? Ou esperam que na situação atual Semiramis mande seus soldados para vagarem por a&
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13.5°
Fora uma luta bem difícil graças a todas as restrições que se impora, mas como era o esperado, jamais perderia para alguém com um conjunto tão limitado de habilidades.Força, velocidade, resistência e absorção de mana. Apesar de tudo estar num nível estupidamente alto, ainda não passavam de coisas básicas.— Precisa de mais algumas centenas de anos para conseguir me vencer com tão pouco - comentou Zéfiro, o elfo mais forte, olhando o corpo da mestiça inerte e repleto de ferimentos. — O que… está dizendo… você tá… todo fudido… também… - ela conseguiu responder mesmo com o sangue que escapava-lhe da boca.Ler mais
14° Fim da primeira parte - II
O que estava acontecendo não passara pela mente da vampira. Antony e o assassino pareciam estar seguros de que seria um evento calmo onde deixariam o pacote e a mensagem. Não levantaram a possibilidade de um confronto os esperar por lá.Mas agora que não tinha outra razão pela qual ficar quietinha diante de quem participara da criação do peso e dor que carregava consigo, sentiu-se meio aliviada. Quase agradecida.Poderia matá-lo. O primeiro desde aqueles dois batedores na estrada de Roma. O primeiro passo rumo a enterrar seus inimigos.Puxou a espada e preparou-se, do nível três a armadura, afinal a mana que o elfo emitira podia ser comparada a da quimera que deveria ter matado a Fearblood não muitos dias antes.Ler mais
15° O retorno e a traição - Jormungand
— Então, este mundo está para sofrer com algo? Uma informação bem amarga para carregar por aí, vou esquecer que ouvi isso. - a oni deu uma mordida na maçã e após soltar uma expressão de repúdio virou-se a Fearblood que acabara de abrir os olhos e fitava o ambiente com um semblante sonolento. - Você foi poupada por período limitado, parabéns.A vampira não esboçou nenhuma reação e com as pálpebras semicerradas continuou a parecer perdida. A oni jogou a fruta mordida no seu colega rabugento que a agarrou, analisou e logo pôs o alimento a ir voando rumo a lata de lixo.A fruta bamboleou no aro da cesta por segundos antes de cair no chão. O elfo loiro deixa escapar um ´´tsk`` e a mulher de chifres longos um risi
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16° Nunca
— Você é a próxima, put… - o assassino não conseguiu terminar a frase, sua cabeça foi arremessada a parede do corredor após o pé da oni atingir-lhe a face. Decapitado, impiedosa e rapidamente.O silêncio pairou enquanto sangue esguichava do pescoço. Melando o corredor e juntando-se ao do elfo morto. Melando-a, pintando sua pele e roupas de preto.A boca da oni naquele momento era quase uma linha reta e suas pálpebras pressionavam as íris. Não tinha as mãos abertas e seus músculos não pareciam entender que acabara.´´Que nunca começou. Nunca estava zangada. Nunca.``Mas o sujeito, mesmo sem cabeça, ergueu o braço na dire&cced
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