Todos os capítulos do O Mundo de Aeron - Vol. 1 - Os Cinco Aventureiros: Capítulo 1 - Capítulo 10
13 chapters
Capítulo Um: O Destino Sabe o Que Faz
Que tal lhe contarmos uma nova história? Uma história de outro tempo, de um período TÃO misterioso cujo nem mesmo os deuses conseguem definir se ele é o passado ou o futuro de Aeron. Então embarcaremos em uma viagem pelos confins do Oceano Médio ao norte dos mapas convencionas, até onde não podemos imaginar e assim encontraremos: Morian. Mas o que diabos seria Morian? Ah meu caro ouvinte, Morian é um imenso continente equivalente a três Tailons e três Khamus lado a lado, uma terra que é o lar dos Elvelyns, os nascidos da natureza em uma literal tradução para nossa língua. Eles são um povo semelhante aos humanos em fisionomia, mas possuem orelhas pontudas e um tempo de vida muito maior comparado ao de um humano, fora sua conexão com o mundo e a magia, o que lhes tornam mais puros e conservadores com tudo que faz parte da criação. Embora tenham suas semelhanças com os humanos, eles se distanciam ainda mais por nunca cortejarem a guerra, ódio, vingança, raiva o
Ler mais
Capítulo Dois: O Guerreiro Frenético
Naquele mesmo dia (20 de Middas de 780 da Era do Ouro, Sexta-Feira) na área norte da cidade, pelos seus grandiosos portões entrava um cavaleiro completamente armadurado da cabeça aos pés. Era uma armadura totalmente prateada, mas não era de uma prata que os humanos e anões usavam e sim uma feita pelos mais nobres senhores élficos, o que fazia a armadura reluzir muito mais que aquelas feitas com prata comum ao ponto de até cegar as pessoas mais sensíveis a luz. O misterioso guerreiro chegara apressado na cidade, parecia buscar algo importante para tamanha presa, e ao entrar em Mavenrook, o Guerreiro começou a receber olhares curiosos dos habitantes locais, parecia que jamais viram alguém como ele antes, a própria guarda local ficou de olhares atentos ao homem que já era considerado muito suspeito. Guardas sob as ameias, sob os subúrbios, sob os portões, armados com arcos, lanças, espadas e maças, olhavam com olhos fervorosos de medo já imaginado no que aquele desconhe
Ler mais
Capítulo Três: A Guilda Lua Prata
Jack caminhava por uma infindável escuridão, um vazio que parecia consumir a sua própria respiração e existência. Será que morri? Pensou enquanto vários momentos de vida lhe assombravam o fazendo se lembrar do ataque daquele guerreiro e com isso entrando em agonia ao pensar que ele estava no plano dos mortos e que tudo que aconteceu não o levou a lugar nenhum. O bárbaro gritava em desespero, mas sua voz não saía ao mexer a boca. Parecia seu fim e para piorar a escuridão abissal começou a puxa-lo para mais fundo ainda, mesmo daquele jeito tentou lutar contra aquela assustadora sombra maligna, mas fora em vão, foi puxado sentindo a escuridão engolir tudo que lhe restara de sua força e desejo. Até que... Um som de baque pode ser ouvido. Jack abriu os olhos e percebeu que se chocara contra um chão feito de quartzo negro, embora o mesmo fosse bem lustroso e bem feito podendo até mesmo ver seu reflexo por ele. Ao olhar para seus arredores n
Ler mais
Capítulo Quatro: A Lendária Forja Antiga
Guren Rock era um anão amigo de Morn que vivia em outra região pertencente à Morandir, a Costa de Dalaraster, ou a Costa da Coruja Cantante na tradução para a língua comum, um lugar separado por um lindo mar do resto da província que a deixou sem o olhar do rei supremo durante muito tempo, e por conta de sua preocupação com a guerra contra o Manto da Fúria Tempestuosa agora mesmo que ele age como se esta terra nunca existisse ou como se nunca fosse parte de Morandir. Essa guerra não tem sido nada gentil com a província como um todo, mas mesmo assim pouco se falava no assunto, já que a cada novo ano ela se tornava algo que somente os líderes da rebelião e do reino se preocupavam. O anão contou a todos que veio com o objetivo de pedir a ajuda de Morn em m****r seus companheiros de guilda para lhe auxiliar com sua busca de encontrar uma Lendária Forja Antiga construída por anões em um pacto entre homem e anões que estava perdida há oitocentos anos. Uma Colossal forja que já con
Ler mais
Capítulo Cinco: Muito Mais que um Simples Favor
Jack saltou de forma tão rápida e tão poderosa que destruiu parte da estrada de terra ao se impulsionar para acertar o ogro. Mesmo com tamanha brutalidade, o bárbaro pulou na medida certa, a altura do rosto da enorme criatura que viu apenas um flash de luz irromper do chão e cravar a cimitarra em um de seus olhos. O monstro revidou com o braço esquerdo tentando agarrar o humano, mas Jack pulou momento exato caindo de volta ao chão e tornando a avançar de forma rápida, mas o inimigo desta vez ficou mais esperto, embora tenha ficado sem um lado da visão, ainda tinha a outra e não perderia tão facilmente, defendeu com sua clava e começou uma sequência de ataques no bárbaro que como um raio desviou e cortou o torso do inimigo em um contra-ataque veloz. Seu novo acerto fez o ogro berrar e quando Jack voltara para o chão notou que detrás da criatura, entre as pernas dela, alguma coisa brilhava e se aproximava de si. Ele sorriu e entendeu o que se tratava desviando em zig-z
Ler mais
Capítulo Seis: Complicações
O Bugbear avançava assim como seus lacaios em direção dos aventureiros caídos. oFamozzo estava por cima de todos, por isso fora o primeiro a se levantar, pegou sua espada longa do chão com habilidade e avançou contra o bugbear. No entanto a criatura acabou sendo mais ágil do que ele, o golpeou em cheio com seu facão em forma de arco lhe atingindo em cheio no torso o arremessando contra inúmeros sacos de couros e caixas de madeira no fundo daquela câmara. Sua armadura feita de prata élfica fora amassada superficialmente sob o torso, o que lhe machucara fisicamente, caindo sem reação, provavelmente inconsciente. Do Hee Nii se levantou junto com os outros e conjurou seu truque de raio de gelo naquela criatura que aparentemente era o líder. O bugbear, no entanto, desviou e o ataque mágico acertou um dos goblins atrás dele e o mesmo fora congelado, virou uma estátua de gelo e o bugbear falou: — Um de vocês, paspalhos — disse olha do para os dois goblins remanescen
Ler mais
Capítulo Sete: A Guardiã
Minha história começou há muitos anos, mas seu auge chegou quando completei 120 anos. O que para um humano seria equivalente aos 20 anos de idade, pois nós elfos da floresta, assim como todo elfo, envelhecemos de forma diferente dos humanos e das demais raças. Eu nasci nos Reinos do Leste, a área oriental do continente de Morian, uma das maiores províncias sob o domínio dos altos elfos e elfos da floresta, mas isto não é sobre eles e sim sobre mim, Do Hee Nii, cujo meu nome significa “A Mais Pura”, sou a primeira elfa de minha família cujo o nome e sobrenome são ditos juntos, diferente de Hyrule Nii, meu pai, onde somente o chamam de Hyrule, minha mãe Clalae e da minha irmã mais velha Dara. De toda minha família sou a mais iniciante em termos de magia, ainda nem tinha escolhido minha especialização de magia, ou uma escola como os magos geralmente chamam. Um usuário de magia que se denomine mago deve por obrigação, quando se torna um conjurador e
Ler mais
Capítulo Oito: A Vila do Pêndulo
Três horas se passaram desde que Do Hee Nii salvara o homem da morte. Shino despertou uma hora depois, então ele e Jack fizeram uma fogueira improvisada com as coisas desnecessárias que os Goblins tinham naquele lugar. Até mesmo se livraram dos corpos dos Goblins os jogando no rio e vendo a correnteza os levar até onde suas visões os perdiam. Ao lado do corpo do homem salvo, estava um homem de armadura morto, ele era exatamente como o soldado que acompanhou Guren. No entanto o que preocupava naquele momento os dois aventureiros era se sua companheira se levantaria e continuaria sendo a mesma pessoa. Um silêncio perdurou por um bom tempo naquela caverna sendo possível ouvir as brasas queimando na fogueira. — Será que ela vai demorar a acordar? — indagou Shino olhando para o fogo e quebrando o silêncio. — Não sei — respondeu Jack olhando para Do Hee Nii — talvez sim, afinal ela quebrou o tabu de um mago, teremos sorte se ela se levantar sem nenhuma sequ
Ler mais
Capítulo Nove: Irmãos das Sombras
Os aventureiros estavam em um completo choque de sentimentos, a cada segundo as coisas pareciam dar mais e mais errado, como se tudo o que o mestre Morn havia falado não fosse um achismo e sim uma vidência do estava para acontecer. Lena deveria ter entendido o baque nos aventureiros porque comentou: — Lamento aventureiros, se as coisas estão indo de mal a pior com vocês, para nós está igualmente pior, talvez até mais. — Você não tem nenhuma ideia de para onde eles possam ter os levado? Lena processou por alguns segundos e logo respondeu: — Talvez tenha um, mas acho que seria muito obvio e os Sangue Rubros não são do tipo de bandidos que trabalham com obviedades, mas para vocês entenderem isso preciso lhes contar um pouco sobre está vila. — Muito bem prossiga. — disse Jack. Lena agradeceu com um sorriso, se sentou com os aventureiros e começou a falar: A Vila do Pêndulo de hoje foi construída sobre as ruínas de uma c
Ler mais
Capítulo Dez: De Frente com os Sangue Rubro
— Depois daquilo, o senhor que me resgatou falou que a Guilda da Cidade era inimiga declarada desta organização de Vampiros, pois eles têm agido além do comum recentemente, o que pode trazer pânico para todos de Morandir ou de Morian inteira. Lua Prata poderia me ajudar nesta vingança e agora estamos aqui, em uma missão que foge completamente de nossas ambições individuais, mas é preciso concluí-la com sucesso para alcançá-las.Jack ficou pensando sobre tudo o que Shino lhe falou, aquilo o fez se lembrar de seu pai e depois de uma longa pausa ele disse:— Vamos cumprir esta missão e vamos atrás de nossos objetivos, disso eu tenho certeza!O ladino sorriu e assentiu ele estendeu a mão para o bárbaro e ali mesmo se cumprimentaram, como se naquele momento eles tivessem firmado uma verdadeira amizade. Após isso ambos pagaram a serve
Ler mais