Ele não pareceu se importar com meu adjetivo para ele, nem tampouco discordou.Ficamos alguns minutos nos encarando, um silêncio desconfortável se instalando, eu sentia-me possessa com sua atitude, embora pudesse entender o motivo de ter feito o que fez, isso não melhorava em nada a situação. Eu fui roubada a oportunidade de voltar para casa, essa era a verdade horrível. Um canalha mentiroso, um egoísta sem precedentes. Ele era isso e muito mais, e parte de mim o odiava, e a outra parte compreendia seus motivos, mas isso justificava seus atos? Seus crimes contra mim? Acredito que não. Mas o que poderia ser feito agora? Eu sabia a resposta embora não gostasse dela, ele tinha as palavras que ativaram esse poder desconhecido em mim, e seu objetivo mesmo contra a minha vontade, havia se tornado meu objetivo. Eu olhei para ele e pensei no fato de que não queria ajudá-lo, eu realmente não queria, mas eu realmente tinha escolha? Não
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