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Todos os capítulos do A Canção da Espada e da Adaga: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Já estava entardecendo e ele estava bem cansado de todo trabalho duro realizado durante o dia, buscou leite dos bezerros, colheu algumas das plantações mais maduras, consertou a hélice caída do moinho da família. Moinho este tão antigo quanto sua família, não o surpreendia ele ter quebrado, era uma questão de tempo para algo assim acontecer. Seu corpo suado e seu cabelo escuro não parava de pingar revelando o quanto de esforço ele teve de realizar, mas o sorriso no rosto estampava o quão satisfeito estava com seu trabalho.  Cob então olhou para sua casa no horizonte, não estava muito longe, e já conseguia imaginar o cheiro do jantar ficando pronto. Sabia que hoje sua mãe faria o famoso ensopado de frango,  já dava água na boca só de pensar.  Ele era o filho mais velho de três, tinha duas pequenas irmãs. Seu pai há alguns anos atrás caiu de um cavalo, machucando seriamente suas costas, impedindo-o de pegar pesos e realizar algumas tarefas básicas da faz
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Cob olhou curioso para os homens que se juntaram a Gared Mesiac, o que será que eles vêem de tão interessante em ir para a guerra?. Após Daenor e Ladros seguirem rumo a Idalon, Gared foi até Sinhetoria juntar alguns homens dispostos a defender Yhorn. Cob não podia negar que ficou impressionado, para não dizer entusiasmado com o discurso do irmão do último rei. Aquelas palavras sobre honra, promessas de glória e canções, somado ao sentimento patriótico eram realmente tentadores.Mas após alguns passos com os mais de 30 homens que apoiaram a causa, este sentimento passou como vento. As promessas começaram a se tornar perguntas, Por que eu devo lutar a batalha de outra família? São eles que estão em guerra, não meu moinho… Apesar disso, sabia não ser tão simples essa questão, se os Sonnes invadissem Raza
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Seus olhos contraíram quando viu um pequeno feixe de luz emergir da escuridão, aos poucos aumentando, descendo pelas escadas, uma sombra se projetou contra a parede. Desta vez era apenas uma pessoa descendo as escadas, os passes eram suaves e não faziam muito barulho. Quando Naina apareceu carregando uma vela, Lyliane logo a reconheceu, seus olhos escuros passaram para um tom de surpresa, era a primeira vez que a filha de Maegor a visitava. Rapidamente seu olhar fechou-se novamente em um oceano de ódio.   Naina deu uma longa analisada por toda prisão deixando seus olhos pousarem sobre Lyliane, a garota estava sentada em um dos cantos da cela. Ela parecia mais magra e suja, seus cabelos emaranhados não demonstravam o que um dia foi uma bela cascata negra escorrendo ondulada por seu pescoço. A feição de Naina não escondeu a pena que sentiu e sua voz trêmula apenas a confirmou.  
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No fundo do horizonte se erguia a cidade de Idalon, grandiosa. O famoso castelo da família Mesiac se erguia majestosamente sobre o resto da cidade, podendo ser visto de muito longe, como era o caso agora. A cidade de Idalon era inteiramente íngreme, pois foi construída sobre uma montanha, o que tornava sua aparência muito peculiar e diferente. O castelo no qual vivia a família Mesiac ficava na ponta final da cidade, como se toda a cidade fosse uma escada e a recompensa de chegar ao último andar era poder estar perto dos céus. Em noites de luas cheias, era como se a ponta mais alto do castelo estivesse tentando encostar-se à lua, como aquela criança que se estica toda para pegar um doce no topo do armário. Por isso foi chamado de Inular, que em uma das línguas antigas e esquecidas de Arqueham significa “encosto do luar”.  Daenor e Lyliane tinham o costume de subir at
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Os dias seguintes no Palácio de Neve foram muito parecidos. Lyliane raramente podia sair do quarto, salvo algumas exceções quando estava acompanhada. Por dentro sentia-se totalmente inquieta por ficar preso dentro de um pequeno quarto e aquilo a consumia. Se não fosse por Naina que fazia visitas regulares para jogar Ankar, talvez ela já estaria surtando. E não seria por menos, ficar dentro de um pequeno espaço cúbico sem nada para fazer por dias não é uma das experiências mais divertidas que existe. Naina não era a única visita que recebia, as vezes Elrom tentava passar por lá para conversar, mas sempre Lyliane o confrontava implacavelmente, não cedendo a sua lábia. Com exceção desses dois membros da família Sonne, Lyliane não viu mais nenhum deles nos primeiros dias. Pelo menos a isso ela poderia ser grata, ainda sentia uma fú
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Daenor entrou na Sala de Guerra. Estava acompanhado dos três membros do Conselho e Ladros. A Sala de Guerra era umas dos cômodos do castelo de Inular, voltada para formar estratégias e fazer reuniões. Havia uma mesa retangular no centro na qual era desenhado todo o mapa de Arqueham. Desde Porto Solar na costeira leste, passava pela A divisa, floresta de Gündil. Ao norte estava cravado na madeira da mesa os desenhos da terras de Atalar e viajam até o extremo oeste de Razalon, onde se encontrava a cidade de Godar.Em volta da mesa havia cinco cadeiras, uma na extremidade destinada ao rei e mais duas de cada lado para os membros do Conselho. Em cima da mesa havia algumas peças representando os exércitos. Daenor sentou na cadeira do rei, os outros membros sentaram em suas cadeiras. Ladros ficou de pé em um canto da sala deixando a cadeira da casa Rully vazia.— Me informem de tudo — ordenou.&mda
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Elrom olhava para aquelas páginas pensando consigo mesmo o que Balder esperava ele entender com aquele livro. Apesar do mistério de suas lições, já tinha se acostumado com isso e até certo ponto gostava do método do bibliotecário, o fazia pensar e criar um pensamento crítico por si só. E isso não tinha preço. Por outro lado, às vezes se tornava totalmente desgastante, gastar horas e horas de página em página. Seria muito simples apenas ouvir logo a moral da história sem antes ouvir a história. Esse tempo poderia estar sendo investido a fazer tantas outras coisas que gostava como lutar, correr atrás das meninas nobres, apesar que até isso tinha se tornado desgastante para Elrom. Nos últimos dias tinha dedicado muito esforço para se aproximar de Lyliane e nada parecia fazer efeito. Ele não a culpava por isso, entendia a situação dela e sabia se tivesse em seu lugar, provavelmente não faria diferente. Ele ouviu um barulho a curta distância, a porta do seu cômodo se abriu. 
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— Uma taverna? Sério? Você me tirou da cidade para ir até uma taverna? Esperava um pouco mais de criatividade vindo de você.— Eu não teria problema em visitar uma taverna dentro de Idalon, mas todos conhecem esse seu rostinho bonito, então receberíamos mais atenção do que gostaria hoje. Acho que aqui ninguém deve te reconhecer nesse canto mais afastado. — Ladros deu um sorriso amigável. — Eu espero.— Bem. Vamos entrando então. Rosie você tem certeza que quer vir com a gente? No seu lugar eu não confiaria no Ladros — Daenor disse com um tom leve de divertimento.— Até parece que eu vou ficar de fora. O dia que o rei de Razalon saiu para beber uma breja na Taverna do Malte Majestoso. — E cruzou os braços mostrando como estava decidida. — Não vou perder mesmo. — Abriu um sorriso de ponta a
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Maebi se remexeu no trono — Você tem certeza que eu posso fazer isso? — Perguntou desconfiado.    — Seu pai foi muito claro. Eu estou no comando e preciso te treinar. Qual a melhor maneira de fazer isso? Isso eu que decido — Seus olhos verdes tinham um leve tom de divertimento.    Maebi deu um sorriso torto — Mas ele não queria eu tomando as decisões da coroa.    — E você disse ser capaz de fazer isso. Mudou de opinião?    Fechou a cara — Não, não mudei.    Vladimir sorriu para o príncipe — Ótimo! Você se sairá bem. Mande o primeiro entrar.    O soldado perto da porta, a abriu, entrando um homem grande e redondo e uma criança suja e magricela. A diferença física entre eles era constrangedora. &
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Daenor acordou incomodado com a luz do Sol batendo em seus olhos, às vezes se perguntava como isso era possível, algo tão distante ter uma mira tão perfeita. Ele estava dormindo em seu quarto antigo ainda, não se sentia pronto para se mudar para o quarto principal de Inular, que um dia pertenceu a seu pai. Aquela manhã foi difícil, logo ao levantar-se se viu completo de deveres e para pior tudo uma dor de cabeça por causa da noite anterior e as poucas horas dormidas. Mesmo assim, obrigou-se a levantar e fazer o que tinha de fazer. Meu primeiro dia como rei, não posso simplesmente ficar o dia todo no quarto dormindo. Ao sair da cama procurou algo para tomar de desjejum e para sua surpresa já tinha passado do horário do almoço. Comeu algo simples na cozinha, e aproveitou para conversar um pouco com as cozinheiras e o chefe de cozinha. Depois desceu para a cidade, onde passou a mai
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