— Eu começo? — interpela ele, aguardando uma resposta.Eu faço que “não” com a cabeça, adquirindo coragem de algum lugar que ainda não conheço bem. Você não precisa ter tanto medo de falar o que sente e quando sente, digo a mim mesma, ignorando, pela primeira vez, aquelas duas outras versões que teimam em sempre me dizer e exigir, tão convincentes, o que devo fazer. Eu sei muito bem o que devo fazer e não preciso que ninguém imponha nada sobre mim. Agora que sei o que ele sente, se torna mais fácil me abrir, não é? Eu ainda tenho medo e receio, e a coragem não se faz muito presente. Ela se fecha e se esconde para que eu não a pegue. Mas eu quero tentar, por que, como William disse a Hector, é melhor se arriscar a viver na dúvida Com esse pensament
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