Todos os capítulos do A Sociedade Secreta dos Vilões Arrependidos: Capítulo 41 - Capítulo 50
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Capítulo 38 - Fogo
Inicialmente, imaginei que Perséfone tomasse o rumo da loja. Mas mesmo ela sabia que as sombras eram perigosas, e não pretendia usar sua magia novamente. Seguiu para o lugar seguro mais próximo, minha casa.Entramos completamente encharcadas, os vestidos pingando e tremendo até os ossos. Possivelmente um resfriado ia nos prejudicar. Sentamos no chão e fechei a porta com chave. Nos entreolhamos sem dizer uma só palavra, meu desejo era oferecer um cobertor ou um chá às duas, mas aquilo certamente não se tratava de uma visita comum.Apenas acendi uma vela para melhorar a iluminação, e esperei que alguém tomasse a palavra primeiro.— Você usou magia. — Amália falou, por fim.

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Capítulo 39 - Veneno
Em dois dias a situação das sombras de Sowen foi resolvida, Aberdeen mandou reforços e Sowen se responsabilizou pelos danos causados pelas sombras no vilarejo, enviando recursos financeiros para a ajuda dos que foram prejudicados. O clima foi melhorando e as pessoas tiveram coragem de sair de casa. O comércio voltou, embora alguns guardas fizessem a ronda da rua o tempo todo a fim de tranquilizar a população.Em todo o reino só aconteceu uma morte, de um rapaz chamado Ralf, amigo de Justin, que lutou bravamente para conter as sombras. No total, foram 5 pessoas tocadas e transformadas em sobras, contando as vítimas do reino de Sowen, isso significava que a quantidade de sombras aumentara consideravelmente, e uma convocação foi feita para que todos aqueles com direito de usar magia se reunissem em busca de uma solu&ccedi
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Capítulo 40 - A heroína que existe em você
Nesse sonho eu me situava em um lugar escuro, em que nada podia ser visto. Não sabia onde era, me sentia perdida e o medo inundava minha mente. Meu único desejo era fugir, mas não conseguia andar. Passos leves e regulares se aproximavam.Uma luz fraca e esbranquiçada tomou minha visão, como um pontinho brilhando em meio ao breu, encarei até que aquela forma fantasmagórica se transformou em uma silhueta humana e por fim em um rosto quase desconhecido.— Eu disse que nos veríamos novamente.— Fada?Minha amiga estava muito diferente desde que a vi no castelo, lá ela sofria, vestia trapos. Agora, era uma garota linda, bem-tratada. Sua pele, antes pálida, agora era corada, reluzia, não parecia mai
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Capítulo 41 - Missão Branca de Neve
Justin andou decidido em direção a casa de Perséfone, eu não sabia para onde ele a levaria, mas daria um jeito de ir junto. Como a falsa amiga, eu fingiria em todos os momentos que era seu apoio, que estava do seu lado. Há cada segundo uma tortura, mas eu seria incapaz de ir a outro lugar que não fosse ao seu encontro.Me escondi atrás de uma árvore, Justin encontrou Perséfone saindo. Era próximo do meio-dia, e supus que a mesma pretendia ir em direção à clareira.A missão Branca de Neve para matar Amália seria posta em prática.Seu rosto permanecia calmo, frio, como se o piquenique com Amália fosse um passeio comum e não um assassinato. Rapidamente, Justin se e
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Capítulo 42 - A prisão silenciosa
Meu desejo era ficar longe de todo o drama, principalmente do de Aylet. Mas precisava estar atenta a hora em que a família fosse chamada.Fui até a loja do senhor Ernie, que estava fechada. Passei o resto do dia, e também a manhã do dia seguinte, aparecendo de soslaio em frente à casa de Perséfone, e, cheguei a ver, em uma das vezes, guardas carregando livros, poções e cadernos para fora enquanto Aylet chorava.A situação não era favorável para ninguém, mas parecia pior para Ernie, que era completamente inocente. Não me atrevi a chegar perto para ver as reações dos dois, entretanto sabia que o desespero de Aylet era cínico. Poderia sim, estar conturbada, por ter perdido seu plano de vingança e pela possibilidade
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Capítulo 43 - Lâmina contra ferro
Solução. Eu precisava encontrar uma solução imediatamente para alterar, ou pelo menos diminuir um pouco o sofrimento. Pensei em me jogar aos pés do conselheiro, mas era provável que o mesmo me chutasse para longe por lhe passar germes. Pensei em acusar Justin de mentir sobre uma pena branda, mas não era culpa dele; não sabia sobre a rixa entre Perséfone e a rainha.Pensei até mesmo em matar Evelyne e tomar a coroa, e isso pareceu a solução mais simples.O conselheiro se retirou com urgência, enfatizando que o horário de visitas tinha acabado para Ernie e Aylet saírem. Os dois gritavam com ele, revoltados, e Justin se apressou em levar Perséfone de volta a cela, que não ofereceu resistência  encarava os pais co
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Capítulo 44 - A vilã
Perséfone mexia os dedos e o pulso com um sorriso sádico estampado no rosto, aproveitando o prazer de ser livre para usar magia novamente. Deu alguns passos para frente, cambaleando, mas logo recuperou a postura.O que ela pretendia fazer? Se machucasse alguém, eu perderia completamente a razão de tê-la ajudado.Olhei preocupada para os corredores e inúmeras celas por perto. O guarda baixinho apareceu, estupefato ao ver Perséfone solta. Ele apenas estendeu a mão à frente do corpo e murmurou para que ficássemos paradas.Perséfone o empurrou com um simples gesto da mão, como se braços fortes e invisíveis tivessem ido ao encontro do homem que se encontrava a metros de distância. Seu corp
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Capítulo 45 - Queimem a bruxa!
Os cavaleiros da rainha finalmente chegaram para combater o temível ataque mágico de Perséfone. Eles primeiro atiraram para depois perguntar o que exatamente aconteceu. Não os culpo, tendo em vista que tiveram que resgatar duas garotas quase mortas e conter um incêndio que podia muito bem se espalhar e alastrar o vilarejo.Um dos homens me puxou para o mais longe possível, apenas o suficiente para que nada na batalha que se seguiria me atingisse, e minhas narinas encontrarem um pouco de ar puro.Puxei o ar com força pela boca e tive uma crise de tosses antes de recuperar totalmente o fôlego, e quem sabe um pouco da consciência. Minha única preocupação era respirar, e só depois de conseguir fazer aquilo voltei meu olhar para Perséfone.

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Capítulo 46 - A magia pode fazer coisas boas
Acordei sentindo um gosto amargo na boca. Não conseguia enxergar nada ao meu redor além de uma fraca luz no canto do olho, que, aos poucos, conforme recobrava a consciência, se materializou em uma fogueira. Senti a areia escorrendo entre os meus dedos, e o cheiro de folhas podres e terra molhada me associou à floresta assombrada. As memórias de tudo que aconteceu voltavam gradativamente, o que me dava um tempo para relacionar minha situação atual e tentar encontrar explicações plausíveis para estar jogada no meio do nada.Quando a última constatação difícil se fez conhecer em minha mente, sentei e procurei desesperada por qualquer sinal de vida ao meu redor, mas estava sozinha. Era noite, e qualquer criatura horripilante poderia me devorar a qualquer momento.

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Capítulo 47 - Floresta assombrada
Se eu perdesse a consciência mais uma vez nas próximas 24 horas, podia me considerar uma garota morta, meu corpo não teria mais forças para acordar.Era madrugada, e eu novamente largada no chão da floresta perto de uma fogueira e também de Perséfone. O cansaço tinha piorado, mas me sobressaltei com um grande sorriso, espalhando as folhas ao pular. Um sapo coaxou, uma criatura horripilante uivou. Eu tinha voltado a ouvir. Não pude segurar a risada, e depois veio um choro histérico de alívio misturado a angústia. Perséfone me observa do seu canto, calada, não dormia.Ela fez alguma coisa comigo, restaurou minha audição. Claro que minha vontade era de me jogar aos seus pés em agradecimento, mas me limitei a sustentar seu o
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