— Berth? — Uma voz longínqua e desesperada me chama, tão baixinha que chega a ser um sussurro. — Berth!?Abri os olhos bem devagar, mas logo precisei fechá-los de novo, obrigada por uma luz ofuscante.A voz continuou me chamando, e logo acabo a reconhecendo, era Perséfone. Só podia ser Perséfone. Além da voz, também haviam mãos. Atrás da minha nuca, nos meus braços. Dois pares de mãos. Tinha mais alguém com ela.Atrevo-me a abrir os olhos mais uma vez, incomodada pela luz, porém, também aquecida por ela e feliz por vê-la. Era o sol, sem dúvidas nosso sol. Redondo, amarelo e brilhante, lá no alto do céu, aquecendo-nos todos os dias, um bom
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