Inaê bateu dolorosamente na superfície agitada do mar. O pouco ar que restava em seus pulmões escapou por sua boca e flutuou para cima na forma de pequenas bolhas. Enquanto afundava lentamente no silêncio escuro e frio, uma parte da jovem se sentiu aliviada. Até agora não percebera o quanto estava cansada, que vinha lutando sem descansar há dias que mais pareciam anos. Não fazia nem um mês que completara dezenove, mas em sua concepção, aquele dia fora séculos atrás. Estava tão cansada, queria descansar. Talvez fosse bom fazer isso ali, no mar, que sempre esteve com ela. Se unir a ele agora, se tornar um com o seu tão amado oceano não parecia tão ruim. Ficar para sempre naquela tranquilidade verde e azul, e reencontrar sua mãe e Sar
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