[OLIVER] Qual é o meu problema? Eu nem consigo enumerar. São tantos!Entro em casa sem ar, como se o mundo se resumisse em duas paredes que me esmagam. O cheiro de carne assada impregna a sala de forma nauseante e vejo a cabecinha loira de Sueli esticar-se na direção do corredor, pela porta que separa a cozinha da sala. Estou com frio, tremendo, meu coração não parece saudável nesse instante e bate desgovernado. Minha cabeça gira.— Ler mais
Capítulo 13: A insignificância de si mesmo
[OLIVER] Vomito em um saco branco do hospital. Minha garganta parece que vai se rasgar. Sai até sangue. Eu sinto tanta dor que me curvo por inteiro. — Marcus! Socorro! Alguém! — Sueli berra assustada, segurando a minha testa.Tudo escurece por um instante e depois, volta ao normal. Sinto muito calor, com a baixa da pressão. Ler mais
Capítulo 14: Lobo-Mau
[OLIVER] — Você tem sentido tristeza constante, chorado ou tentado esconder esse sentimento constantemente?— Não. — Minto, enquanto analiso o sibilar de sombras causado pelo movimento das hélices do ventilador de teto instalado próximo demais da luz fluorescente. Cria a sensação de tontura e me fazem querer piscar os olhos o tempo todo.— Sente cansaço ou falta d
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Capítulo 15: Fofocas
[OLIVER] Depois da esquisitice de perceber que Joyce havia passado a noite no meu quarto, Sueli não parava de falar durante o café da manhã e o assunto do mês era a decoração de seu novo escritório, agora que tinha recebido uma boa promoção e sua sala tinha até vista para a parte mais bonita da cidade.— Decoração é coisa de gay. — Adam revira um pedaço de pão com presunto em sua língua asquerosamente. Irgh.
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Capítulo 16: O farol
[OLIVER] Fecho o notebook cansado de pesquisar sobre como fazer um layout para o blog de Vivian e Joyce. Mordo os piercings e alcanço o celular. Envio uma mensagem para Joyce:Oliver: “Fala comigo :(”Ler mais