Uma utilidade Os gritos de dor eram ouvidos através dos quatro cantos do território Savage. O ferro aquecido em brasa e banhado em magia, queimava a pele do pescoço do prisioneiro que já enfraquecido pedia em silêncio pela sua morte. Com a sua própria magia o aprisionado tentava se manter vivo, curava os seus ferimentos e esperava pela próxima sessão de tortura, que já durava dias. Quantos? Ele não saberia dizer, havia ficado apagado tempo suficiente para perder a noção de horas, dias, talvez semanas. A única coisa que sabia em relação a sua atual situação, é de que ele merecia tudo aquilo e que mesmo que fosse controverso, aceitava. Se ainda se mantinha vivo é porque apesar dos pesares, tinha ela. Porque os seus sofreriam a sua morte, porque mesmo se sentindo só, ele sabia que não estava. Foi imprudente, ele assumiu. Tudo que ele precisava fazer era espionar e recolher informações, mas se deixou ser pego. Foi descuidado, estava se remoendo em culpa ao invés de cumprir o seu obj
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