P I E M O N T Prólogo.O vento frio batia em seu corpo lhe dando arrepios, os braços finos se cruzam imediatamente em um reflexo comum do ser humano de tentar se aquecer da brisa fria, ao mesmo tempo que a agradava, visto que amava frio, lhe causava desconforto.Entre os tecidos dos agasalhos, Aurora sentia um cansaço excessivo tomar cada fibra e célula de seu ser, ela só queria deitar em sua cama e sentir a maciez de sua coberta. Olhar para o canto do seu quarto e visualizar, mais uma vez, as paredes rachadas.Ao mesmo tempo, sua mente iria maquinar o quanto aquilo era incômodo e que ela devia mandar arrumar imediatamente aquele defeito, entretanto a mulher apenas ficaria deitada na cama a pensar nisso, tais fatos concerteza gerariam apenas mais uma frustração para sua longa lista. Frustrada. Foi assim que ela se sentiu nos últimos dias. Alguns cachos ruivos se soltaram do coque mal feito de acord
Ler mais