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Todos os capítulos do A Feiticeira de Bast: Capítulo 21 - Capítulo 28
28 chapters
21 – A condenação
               Um tigre pegou Sahira e seguiu o rei para uma pequena depressão na terra, na qual todos se reuniam por algum motivo.               A gata foi largada bruscamente naquela depressão. Ekom anunciou:               -- Pelas leis de Xangô, um condenado por tentativa de regicídio é sentenciado à morte na arena. Precisamos de dois voluntários.               Um leão castanho claro e um tigre musculoso pularam na depressão, debaixo de rugidos de empolgação entre os expectadores. Num momento Sahira ouviu uma voz às suas costas:               -- Eu
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22 – O jogo de Ekom
               Sirhan pegou Sahira pelo cangote e a tirou da arena. Ela procurou Arátor no meio do caos que rapidamente crescia.               -- Espere aí...               Conseguiu ver apenas a ponta da cauda alaranjada desaparecendo atrás de um grupo de leões e onças em combate.               A leoa que acompanhava Sef apareceu ao lado de Sirhan, com o pequeno gato na boca também. Os dois correram para o mesmo lugar, e deixaram os gatos perto do tronco ressecado de uma árvore caída.               -- Fiquem aqui – Sirhan orientou, e afastou-se junto da leoa. Sef comento
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23 – O duelo pelo futuro
               Os outros felinos mal tiveram tempo de se entreolhar, perplexos, antes que o ligre continuasse:               -- Aceitarei minha derrota, mas não renuncio o trono. Ele é meu direito de nascença.               Imediatamente os felinos leais a Sirhan protestaram, mas aqueles do lado de Ekom responderam:               -- Sua majestade descende do rei.               -- Sirhan é mais velho – Kiala retrucou.               -- Um bastardo não tem direitos reais, não interessa a idade – um tigre rosnou
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24 – Rei Caído
               Iana, Sahira, Sef e Kiala chegaram primeiro à margem, tentando enxergar algo no meio das águas escuras. As duas onças, Anami e Acir, entraram no rio para procurar, mas antes que estivessem com a água na altura do queixo, Sirhan reapareceu.               O coração de Sahira ficou mais leve ao vê-lo emergir e voltar para a margem, ofegante e sangrando.               -- Você está bem, Sirhan?! – Iana correu para perto dele com Sahira em seus calcanhares.               -- Onde está o Ekom? – alguém lá atrás perguntou. Mais onças foram para a água e nadaram pelos arredores.
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25 – O desejo
               -- Tem um jeito de salvá-lo, mas preciso ir para o deserto o mais rápido possível – Sahira falava para o grupo de curandeiros – Tem alguém que possa me levar até a vila dos caracais?               -- O que tem lá que possa curar o Sirhan? – Iana perguntou. Sahira, porém, fizera um juramento aos gatos do deserto.               -- Não posso dizer, mas vai ajudar. Tenho certeza.               A maioria dos felinos olhava para Sahira com desconfiança, achando que podia ser uma brincadeira.               -- Eu posso levá-la – algu
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26 – De volta a Xangô
               -- O quê? – Sahira balbuciou – Não, não pode ser verdade.               Ela sentiu as patas tremerem como gelatina. Não acreditava, não queria acreditar que Sirhan tivesse morrido. Não conseguiu aceitar que fora incapaz de ajudar o felino que fez tanto por ela. Tudo foi inútil no final.Sahira começou a chorar.               -- Ora, por que esse desespero todo? – Enzi perguntou – É só fazer outro pedido, Sahira.               -- Como assim? O que se pode fazer se ele já morreu?               -- Se desejar que ele
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27 – Shaya e Arátor na Caatinga
               Arátor correu durante horas. Quando aquelas onças invadiram Xangô e começaram uma briga com os felinos de Ekom, o jaguarundi aproveitou o caos para fugir e se distanciar o máximo possível.               Desde que aceitara uma aliança com Ekom, sabia que ele não era muito confiável, mas não esperava ser traído daquela forma.Mas o próprio Arátor não pretendia trabalhar para ele para sempre de qualquer forma.               Quando percebeu, chegou ao Rio Verde, e faltando ainda algum tempo para amanhecer, o felino se deitou ali mesmo e imediatamente pegou no sono.               Ao nascer do
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28 – O lindo deserto
               Depois que a festa acabou, ao nascer do sol, Sahira levantou com o café da manhã à espera ao seu lado.               -- Como está nossa pequena heroína? – Iana chegou quando ela terminava de comer.               -- Muito melhor. Estou pronta para ir para casa.               Um grupo de quatro leoas aguardava para levar Sahira. Sirhan também estava lá para se despedir.               -- Como você vai ficar sem mim por perto para te encorajar? – a gata brincou. O leão lambeu suas costas.         
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