Eu estava no ponto de ônibus com minha tia e Bê esperando a condução que os levaria para a casa que alugaram no centro da cidade. Eles haviam ficado em nosso apartamento apertado até que encontraram uma casinha com um aluguel que conseguiriam pagar com o que Be receberia de seu novo emprego como inspetor do Educandário. Eles ficariam bem. Be ainda andava arrumadinho mas, pelo menos, voltara a me chamar de Krica. Tia Odete continuava um pouco triste, mas essa semana eu a vi sorrir com mais frequência. Não o sorriso bobo resultante da hipnose de Jonas. Mas um sorriso sincero. O ônibus encostou e os dois foram embora com promessas de visitas frequentes. Senti a presença de alguém e me virei esperando ver Arion, mas foi Henrique quem estava caminhando em minha direção. Achei aquilo bem estranho. — Oi. Eu fiquei sabendo que
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