Retornei ao mirante. Era ali que eu gostava de estar para refletir. Eu precisava reconquistar o amor de Krica. Eu passei mais de cem anos sem me incomodar se um dia eu conheceria ou não alguém que me fizesse sentir assim. E se conhecesse teria que ser especial, a pessoa certa. E eu sabia que essa pessoa era Krica. Ela havia me conquistado por ser autêntica, honesta, sincera, mesmo todos achando o contrário. Ela não era má. Estava apenas confusa, em conflito com sua própria personalidade. E eu estranhamente senti sua chegada. Mesmo ela não sendo viajante ainda, nem tendo qualquer conexão comigo, eu a senti chegando. E presumi que minhas dores de cabeça fossem, também, algum tipo de conexão com Krica. Só não entendia como, nem porquê. Resolvi ir procurar pelos outros. Daria a Krica tempo suficiente para pensar e decidir o melhor para si. Mesmo eu tendo medo do resultado.
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