Em meio ao mar, num barco, sentada na proa, eu remava até uma ilha desconhecida. Nenhum pé havia pisado nela antes. Sem mapas do tesouro, num caminho incerto e imaginário, eu ia, mas para encontrar relíquias. Os espíritos me acompanhavam.Enquanto remava me via em estado de transe; avistei animais selvagens correndo velozes pela beira da praia. O lugar longínquo e deserto queria me contar uma história para descansar; era o clamor do destino que me aguçava os sentidos: dessa forma eu sentia que algo bom estava para acontecer, de forma bruta e suave para me retirar do buraco de sentinela em que eu já havia caído.O contraste das ondas azuis me guiavam e as águas pareciam mais mornas do que de costume. E eu, ia com coragem, sem estar paralisada de medo, nem embriagada pela ternura dos recifes de corais e peixes nadando... Eu via aquelas águas batendo nas rochas, fazendo o seu cantar puro,
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