Todos os capítulos do CONTOS: UMA BRAÚNA... CONTOS E CAUSOS DO SERTÃO.: Capítulo 11 - Capítulo 15
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O VAQUEIRO E O CAVALO ALAZÃO
O VAQUEIRO E O CAVALO ALAZÃO          O dia findara trazendo a mansidão da noite, no fim da estrada a poeira se levantava sendo revelada pelos últimos raios do sol escaldante do sertão.        Quem podia ser que vinha velozmente aparentando aquela imagem de um grande Vaqueiro montando em seu cavalo vestindo sua calça de couro em seu gibão.         Todos pararam seus afazeres para observar aquela miragem, até os pássaros cessaram seus cantos com se um encanto os tivesse dominado.         O tempo de espera parecia estar preso à imagem do Vaqueiro que em sua demora os últimos raios do sol se foram em instantes revelando a grande sobra da braúna.        O
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PEDRO LULA
PEDRO LULA           A tarde chegava ao fim, o vento começava a refrescar o dia quente, os pássaros começavam a chegar pousando ainda timidamente nos galhos da braúna.         Ao longe se ouvia um barulho peculiar para quem era andarilho na região.        Era de uma sanfona, mas a música ninguém podia identificar.          O som indefinido se aproximava convidando curiosos e ouvintes que já sabiam quem era o tocador, quem não conhecia Pedro Lula, andarilho, considerado louco por andar esmolambado, despenteado e com apregatas desatadas batendo nos calcanhares tirando a poeira da terra seca do sertão.         De longe dava para perceber a alegria
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O Vaqueiro e as Sombras do Medo
O Vaqueiro e as Sombras do MedoEm seu primeiro dia de trabalho o vaqueiro Zé do Boi faz um esforço, usando de sua experiência, habilidade e agilidade para trazer toda a boiada para o curral em tempo, pois já começava a entardecer e seguindo as recomendações do capataz este seria o momento certo do gado está no curral para conferência. Após colocar todo gado no curral o vaqueiro Zé do Boi  foi ao encontro do capataz e informou:- Senhor capataz o gado já se encontra no curral para o senhor conferir! O capataz sentado numa cadeira de balanço na área da casa ergue a aba de seu chapéu e fala:- Muito bem vaqueiro Zé, vamos lá! Os dois seguem para o curral e logo que chega o capataz começa a conferir se o gado está todo ou falta alguma rês. O capataz l
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O FORMIGUEIRO DOS ENTERRADOS
O FORMIGUEIRO DOS ENTERRADOS A tarde anunciava seu termino, mas os dois caçadores ainda não tinham desistido de suas caças, parecia que as presas estavam para serem abatidas para fazerem parte de um almoço entre família, seriam fritas para fazer uma mistura com farinha matar a fome, como se faz com preá quando estes estão em abundância no sertão. Um perseguia uma juriti e o outro estava quase para abater uma rolinha azul. Cada um, certo de sua façanha pensavam em contar um para outro como foi esperto, mas contar com a vitória antes de concretizar o fato não era um modo de se vangloriar. Enquanto o pensamento tomava conta de suas mentes à juriti adejou e ganhou o céu, enquanto a rolinha azul fez o mesmo indo para outro lugar, pousando em um pé de mamona, como se ali fizessem morada, pois este lugar cheio de mis
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O CÃO DE OLHOS DE FOGO
O CÃO DE OLHOS DE FOGO Os raios cortavam o céu seguindo de um estrondo do trovão que ensurdecia. Uma tempestade se aproximava e trazendo com ela o escuro, a estrada parecia que encurtava, ficava estreita, perdia sua forma e os vagalumes iam sumindo prevendo a chuva que não tardaria em cair.          Após algum tempo percorrendo a estrada os dois andantes observaram que adiante a estrada ficava mais estreita na parte mais alta por que uma carreira de avelóz fazia uma cerca viva de um lado e do outro, tornando o caminho mais escuro e silencioso. Não tinha outro jeito, era o único caminho, não dava mais para voltar por que o caminho de volta era maior e a chuva chegava rápido. Sentindo o cheiro da chuva e o vento forte, Antônio Gomes e o filho Lula seguiram em frente.         Quando
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