— Não sei qual é o meu maior receio, se é de você recusar, ou de me beijar por beijar. Nunca me senti tão vulnerável como me sinto quando estou com você, Eduarda. Você faz todos os meus medos e inseguranças transbordarem até a margem desse oceano escuro que tenho dentro de mim. — Desceu uma das mãos até a minha, guiando -a até encostar na parte a mostra do seu peito, fazendo meus dedos tocarem sua pele. Dava para sentir as batidas descompassadas do seu coração, quase se confundindo com o meu. — É isso que você causa em mim... Perto de você pareço uma criança perdida, tento lutar contra isso com todas as forças que ainda restam, mas não aguento mais lutar... Por toda a minha vida, todos esses 30 anos foram baseados em lutas e já estou farto disso. Quero encontrar minha paz, quero achar minha redenção... E você é a minha paz! — Sua respiração era profunda enquanto falava. — Com você posso mostrar quem sou, sem armaduras e sem medo. Mesmo ainda não sabendo lidar com todos esses sentime
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