Todos os capítulos do Iviston - A cidade Gelada: Capítulo 71 - Capítulo 80
82 chapters
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Olá, tudo bem? Desculpa dar essa sumida, eu prometo tentar não desaparecer assim de novo e concluir a historia o quanto antes. Aos que não conseguiram ler até aqui ser passar por alguns capítulos incompletos ou só com alguns parágrafos chave peço que releiam os dez a cinco capítulos anteriores, esse infelizmente era um erro do site que creio eu já foi resolvido. Quanto ao erros pequenos e grandes na minha escrita peço desculpa por eles, porém esse será um problema que levará mais tempo para ser resolvido mais será eu prometo. No mais espero que continuem apreciando a história e por favor indiquem aos seus amigos, grupos de leitores, familiares. Desde o primeiro capitulo eu agradeço por acreditarem e me acompanharem nesse grande sonho. Tenham uma ótima leitura. ------ Endy entrou pisando duro assim que ouviu a porta da frente da casa bater. Não era como se tivesse muito o que fazer além de ver Orion parado dentro de um circulo cheio de ru
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Ela entrou no quarto correndo, jogou alguns vestidos sobre a cama e antes de pensar em qual deles usaria foi à frente do espelho. A garota ficou observando por alguns segundos os traços infantis do rosto que davam lugar à fisionomia elegante e requintada de uma mulher. Resgatou o pó de arroz junto de outros vidros de cosméticos, escovou o cabelo tão rápido quanto pode e passou um perfume suave de jasmim sob os ombros.- Nada melhor que o básico. - Disse por fim se encarando. - Mas poderia ficar melhor. - Confessou se virando pra cama.Nela peças de roupas se confundiam facilmente, como as várias cores de uma arco-ires sobre posto a outro, não tinha como saber o que pertencia a quê se não tirasse da pilha e depois deixasse no chão. Porém mais uma vez apelou para o que era prático e resgatou da bagunça um vestido cinza de renda florida, seguiu o concelho de Raydon que ainda repercutia em seus pensamentos e, vestiu uma meia calça preta e calçou um sapato negro, de salto bai
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A garota o fitou desconfiada, confusa e ressabiada com a simpatia e a prontidão do primo. Pela primeira vez estava tento todas as respostas que desejava e isso de alguma forma a assustava, a fazia se preparar pra algo ruim. Ele não era assim dado a falar demais, a explicações repleta de detalhes ou era coisa do momento, de sua cabeca ou quem sabe estava cedendo? Ou apenas estava se iludindo cada vez mais? A dúvida a invadia aos poucos criando um caos conforme teorias e mais perguntas se amotinavam em sua cabeça, até que não soube o que responder. Só havia os lábios entre abertos prontos pra dizer algo mais não sabiam o que falar, porém de alguma forma se arqueavam em um singelo sorriso mudo.Orion permaneceu apreciando seu amado silêncio ouvindo apenas o pendulo de Relg anunciando a primeira das onze badaladas, aquele silêncio tinha pancadas contadas e todos sabiam disso. Ele conse
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Endy subiu os degraus aos saltos,  estava ansiosa mas não sabia como nem o quê ou por que, mais sábia que não gostava de fazer sorrisos maliciosos que enfeitavam seu rosto, não completamente. Porém permitiu que ela culpasse ou jogasse fora alguns anos, pois foi revelado que Gretta tinha sido legal e que ela sentia que não estava passando por uma atração resignada. Eu não iria para a frente tão bem quanto o outro não, vá com seus sentimentos - Isso é um roubo! - Ouviu antes de cruzar para porta. - Três peças de ouro agora e o resto depois não era o combinadas. - Disse ou primo a
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Assim que saiu da loja Endrelina sentiu o frio a apertando ao poucos, agora que estava parada pode sentir o dedilhado suave sobre sua pele almejando congelar seus ossos, e isso provocava uma porção desconfortável de arrepios. - Eu não demoro. - Disse ela entrando na loja mais uma vez. Orion a segui, de longe, com os olhos através da vitrine onde botas, luvas e casacos eram expostos como as peças únicas que eram, adornadas como ouro, prata, jóias e a mais alta costura e bordados. Endy conversava alguma amenidade com Gretta, estavam rindo e depois de um tempo ela saiu vestindo uma casaco cinza bonito, elegante, e que desenhava gentilmente as curvas da garota.- Obrigado por esperar. - Agradeceu ela assim que chegou. - O que achou? - Perguntou dando uma volta lenta e sexy.- Eu gosto de cinza. - Disse por fim a fitando nos olhos e vislumbrando alguns problemas a frente. -  Nós vamos andar bastante. - Informou medindo os passos para que Endrelina
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Ele permaneceu em silêncio evitando as avenidas principias e alguns pontos conhecidos, estava cansado de dar explicações e do som da própria voz. Mas sem perceber passou por Relg, uma construção sólida, maciça mais que aos olhos tinha uma fragilidade vítrea. Os tons claros o faziam se confundir com o céu cinza e a neve, tanto que se não olhasse direito Relg pareceria invisível e só haveria um terreno isolado. Não a construção imponente cheias de torres e algumas esferas que circundavam picos mais altos dessas estruturas. No meio uma abóboda se erguia revelando um sino grifado nele a havia um sol desenhado.- Como isso funciona? - Questionou Endy correndo para tocar Relg. Algo nele o fazia parecer irreal a tudo que já tinha visto.Ela o fitou com seus olhos brilhantes e uma expressão estranha curvava os cenhos,  removendo aos poucos o sorriso gentil de criança. E isso o fez querer responder.- Cada uma das quatro torres representa uma estação, a mais alta é
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O comerciante estalou os dedos emitindo uma faisca, minima, fazendo um veludo azul surgir e com o mover do dedo indicador Falmmer as ordenava sobre o tecido acolchoado, em perfeita ordem.- Quanto deu tudo? - Questionou o gnomo alisando o queixo enquanto tentava fazer as conta sem o auxílio de papel e pena.- Cento e trinta e oito peça de platina!. - gritou Elby de algum canto da loja. - Menos o valor de uma flecha, isso eu não sei quando vocês fecharam! - Cento e cento e vinte e três peças de platina ou mil e duzentas e trinta peças de ouro. - Corrigiu Orion voltando se ater ao velho.Falmmer resgatou do bolso um pequeno saco de moedas, colocou o abraço dentro do pano que não se alterou e puxou uma maleta negra da qual tirou as moedas de platina, abriu os cantis e se pôs a cheirar seus novos produtos. Enquanto Orion tirou o fundo da aljava revelando um pequeno compartimento secreto e começava a guardar suas moedas, azul esverdeadas. Um tint
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A garota ajeitava a trança pela ultima vez enquanto seus olhos escorriam pelo rosto, as ires densamente verdes, a pele cheia de sardas para se perder no macacão, que aos pouco se tornava sua segunda pele. Ela estava sozinha tendo o luxo de ficar mais um pouco na cama. Seu pai já havia saído antes do sol raiar para terminar uma grande encomenda de pedras, e sua mãe não queria perder clientes abrindo a loja de tecido e costura mais cedo. Cink tinha que aproveitar a curta temporada de cheia de Iviston para conseguir quanto clientes pudesse, assim o esposo poderia ficar mais tranquilo quanto aos impostos. Até Elby já estava ajudando com parte do seu salário atrasando sua inscrição para a prova de admissão para academia de magia por duas estações. Agora era a sua vez de se esforçar pela sua familia na venda.Ela ainda entendia porque Falmmer mudava a loja em dois em dois meses e nunca parava em nem um canto da cidade. Mas agora entendia que era pra fugir dos nobres esnobes que além
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Ela nunca esqueceria a fusa daquele gêmeos, as únicas coisas que mudavam eram o corte de cabelo Saémon, o mais baixo, mantinha os longos fios amarrados, enquanto Daemeon era maior e robusto com um corte mais curto  o deixando quase arrependiados. Os olhos azuis em um tinham um tom fosco quase cinza, quando no outro eram mais escuros, vibrantes e de alguma forma sujos como a maresia repleta de espuma, o nariz firme e um tanto anguloso contrastava com os lábios finos, mais nem por isso deixava de acrescentar alguma elegância ao rosto. Mas essa beleza era manchada pela natureza perversa de ambos. Disso tinha certeza, que tipo de nobre rouba os outros? Ainda vestido roupas finas e de bom porte. Podia ser por diversão, para arrancar o tédio de suas vidas mesquinhas e ocas. Devia ser isso, não tinha outra explicação.  A garota desconfiava que magia não devia ser o forte de Daemeon, algo nele dizia isso e o fato de portar uma espada só reforçava a ideia. Outra coisa que ro
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Enquanto andava a pergunta dele ainda repercutia em sua cabeça, a concentrando de tal maneira que não percebia o que acontecia em sua volta, mais uma vez estava perdida em um fluxo constante de idéias, onde andar se tornava automático. As pessoas não passavam de um plano de fundo de uma paisagem caótica, as vendas improvisadas nas praças eram as nuvens dispersas, que rapidamente mudavam de forma e os prédios e casas se condensavam em uma cadeia de montanhas inconstantes. Tudo que Endy tinha na mente era a pequena indagação que, a punha em cheque e, permanecia sem uma resposta. "Qual o seu sonho?"Não importava a quantidade de vezes que se perguntava ela nunca tinha uma resposta satisfatória, ou um objetivo tão ardente em seu peito que a impulsionasse a tentar varias e varias vezes. Tudo que tinha eram talentos, assim como para magia, não precisava de horas de estudos, fazer movimentos ou manter falas constantes, era simples e não precisava de esforço, só realizar o
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