Ovelha em Roupas de Lobo
— Consigo sentir o cheiro da sua excitação, Ômega. Agora pare de ser teimosa, abra bem as pernas e me receba com gratidão.
Eu o encarei em silêncio. Eu estava molhada, mas não deixaria nenhum outro Alfa me usar daquela maneira.
— Sinto muito, Alfa, mas vou ter que recusar sua oferta.
Ele congelou e me encarou, atordoado por um momento. Parecia mais chocado pelo fato de não acreditar que alguém pudesse o recusar.
Os futuros Alfas e alguns guerreiros selecionados eram levados do bando Titã para passar por um treinamento rigoroso até que o Alfa da atualidade morresse. Eles eram privados de todas as formas de prazer e negados a ter companheiras até retornarem, e assim que retornassem, os eram permitidos transar com qualquer fêmea para aliviar a tensão sexual, até fossem assim abençoados com companheiras.
Eu era uma das escravas arrancadas do meu bando depois de uma invasão. Estava lá para esfregar o chão e lavar pratos, permanecendo invisível. Até que esbarrei no Alfa, que tinha a fama de ser implacável, e ele pediu para subir em cima de mim. Eu recusei educadamente.
Isso o deixou tão perplexo. Qualquer fêmea morreria para estar com ele, mas eu, uma escrava do mais baixo escalão dos Ômegas, tive a coragem de o rejeitar.