A ida para o trabalho é estranha, as estão sentadas no banco da frente, enquanto eu estou no banco de trás. As minhas amigas que estão na frente me olham através do retrovisorangeline: o que querem? - Ane volta a sua atenção para mim. - deve ter sido um trote gente. Não quero falar disso.Aylla: vou ter uma reunião com Rafael agora, o que eu faço? Minto pra ele? Ele sabe que dormir na casa de vocês, vai perguntar. Ananda: Aylla tem razão, Angel. - para o carro ao ver o semáforo vermelho. vira para mim - não tô dizendo que aquilo não foi muito assustador, mas precisa se proteger. Tenho certeza que não foi nenhum presente de nenhum amigo de faculdade. aylla: olha… pode ter sido… a cara do… o Julian! Ele ficou muito bravo quando você não aceitou o convite dele para dançar no cassino quando meu irmão estava “ Morto" - sei que ela não aguenta mais essa história. - vamos esquecer isso. Sei onde ele trabalha e vou lá pra dar um sustinho nele - dá uma piscadela discreta pra mim. Finalmente
Sinto um frio na espinha e dou meia volta. Reparo bem no seu rosto. É Ela! Julia está aqui. Agradeço mentalmente por ter posto meu celular no silencioso, pois assim atendo o telefonema de Rafael sem que ela perceba. angel: Júlia? - ela me encara espantada. - podemos conversa em outro lugar se quiser, mas por favor abaixe a arma. Julia: não quero conversa. você não entende, ele nunca permitiu que eu ficasse com ele em sua casa. Ele ama você. Ele nunca me amou. Acha mesmo que eu vou deixar você sair daqui viva? - a única coisa que pode ouvir é a minha respiração descontrolada.Angel: ah… por favor! - ela destrava a arma. - eu me ajoelho pedindo a Deus que ela não me faça nada Julia: olha… ela vê meu celular no meu bolso. Ao pegar ela vê que estou em ligação com rafael. - dê adeus a sua mulherzinha. rafael: Júlia, não! Ela não tem nada haver com… - de repente tudo está em câmera lenta. RAFAELAssim que acordo vejo que Angel não está mais ali. Pergunto a minha irmã por seu paradero.
Aylla: eu sei que isso não vai ser fácil... Mas, eu tenho que te contar. Não posso esperar pelo Rafael. Ele não vai vim tão cedo. o doutor vai contar antes que meu irmão chegue. - um homem entra na sala respirando fundo. Doutor: tudo bem, senhorita Torricelli. Angeline... Quem te baleou não só te deixou em estado crítico, mas também tirou o seu bebê. Rafael: NÃO! - Seus olhos ficam marejando em lágrimas.Angel: eu... Eu não quero te ver agora. - tiro a aliança e o entrego. Ele me olha em Pânico. - eu não posso... Rafael: ela estava fora de si meu amor, estamos a procurando, ela não poderá mais te machucar. quando acharmos ela iremos levá-la para uma clínica psiquiátrica.Angel: ela deve ir para a cadeia! Isso que ela merece. Ela matou meu bebê... Nosso bebê. tudo bem. Essa foi a sua decisão. E não vou concordar com isso. - foi minha última palavra de fato. Semanas se passaram e eu já estava bem fisicamente, mas eu sentia que faltava algo em mim. Nesse meio tempo não falei muito c
Alguns meses depois...Estamos no camarim. Ananda anda de um lado para o outro no telefone, Aylla dez vezes mais nervosa.Ananda: os arranjos? Do jeito que eu mandei? Frutos do mar? Doces e salgados. Certo. NÃO! ESQUERDA! CLARO QUE A SUA ESQUERDA. ISSO. o vestido? Chegando agora? Ok. - passa sombra de leve na minha pálpebra. - está tudo bem... - seu telefone toca mais uma vez. Emily entra no camarim vestido um robe. Antes que ela pudesse pegar um docinho Ananda dá um tapa leve na sua mãoEmily: Nanda, eu tô com fome... - faz bico.Ananda: últimos retoques, prometo. - faz um delineado perfeito nela - Passarei o batom por último, assim você poderá comer a vontade. aylla: como está lá fora? - perguntou roendo a unha recém feita. Ananda: perfeito! Será a maior festa festa na mansão Torricelli. - quer dá uma olhada?Catarina : desculpe o atraso. - coloca seu vestido junto com os nossos. - o transito estava um horror. quase não cheguei aqui no horário. Um homem moreno, alto e Atlético en
ANGELINE algumas horas depois chegamos em casa. as meninas foram passar a noite com Ananda e Lion para que eu e Rafael tivessemos um pouco de tempo para nós dois. Ele beija meu pescoço, fazendo um calor percorrer todo meu corpo. Quando menos espero, tudo está escuro. Meu marido acaba de me vendar. Sinto um puxão quando ele amarra minhas mãos e as prende na cama.rafael: Angel…- ele diz sussurrando - sabia, que a maioria das pessoas não sabe mas, quando somos privados de um sentido, deixamos os outros muito mais aguçados. - Suas mãos deslizam por dentro da minha lingerie, apertando meus seios e me fazendo soltar um gemido. - Agora, por exemplo. Você não está me vendo, mas sei está sensível ao meu toque. ele tira minha lingerie. Agora estou nua e amarrada, e completamente no escuro. PORRA! isso é muito excitante, ele tem toda razão: cada som e cada toque. Seus dedos alcançam minha intimidade, massageando meu clitóris. Enquanto isso, sua outra mão me oferece um morango, ele sussurra em m
RAFAELquando perguntei pela minha esposa, minha irmã cai no choro. Rafael: que merda está acontecendo aqui, Aylla? cadê a Angeline?Aylla: estávamos entrando no quarto quando... quando minha cunhada gritou. eu fui atrás do Max, então vi ela e Ananda sendo levada Rafael: Que? como ninguém viu isso? Lion: parece que eles foram estremamente cuidadosos - navarro e joane vem até mim com um saco de gelo na cabeçaRafael: eu quero mais seguranças na minha casa. Joane, leve as meninas até o quarto e não desgruda delas. eu vou achar a minha mulher. ANGELINE Eu me vi presa em um quarto pequeno e escuro ao acordar. Minha cabeça latejava de dor e eu estava amarrada em uma cadeira. Tentei chamar por ajuda, gritar, fazer qualquer coisa, mas tudo o que eu conseguia fazer era chorar. Fiquei ali, presa e incapaz de me mover por horas, pensando em como minhas filhas estava e o que poderia ter acontecido com Rafael. Me questionei diversas vezes sobre onde aqueles demônios teriam levado minha amiga
ANGELINEEu acordei meia tonta por conta da minha fraqueza. Ouvi uma voz e então eu o vi. Meu pai estava ali, mas como era possível?Angeline: “Pai..." - eu disse com a voz falha.Josep: "Minha menina..." - ele passou a mão pelos meus cabelos.Angeline: "Eu preciso sair daqui, papai. Eu e Ananda vamos morrer neste lugar."Josep: "Você acha que está presa?" - ele perguntou com um sorriso triste. - "Olhe." - ele apontou para uma saída de ar enferrujada debaixo da minha cama. - "Vocês precisam ser rápidas, querida." - eu olhei por alguns segundos, sem acreditar. - "Eu te amo." - ele sussurrou antes de desaparecer.Eu acordei assustada e logo eu chamei Ananda.Angeline: "Me ajuda." - eu pedi, puxando a cama com dificuldade, enquanto ela ficava de olho para que ninguém nos pegasse.Ananda: "Calma." - ela disse, tentando me acalmar. - "O que você está fazendo?"Angeline: "Eu tive um sonho. Com o meu pai. Ele me mostrou uma saída." - eu expliquei, apontando para o buraco na parede.Ananda: "
NARRADORAO salgado do mar atingiu suas narinas enquanto o vento uivava em seus ouvidos. O medo era palpável, mas Angeline segurou a mão de Ananda com firmeza. Em um último ato de coragem, elas se lançaram no desconhecido, desaparecendo nas ondas escuras e turbulentas do oceano.Os guardas chegaram à beira do penhasco a tempo de ver as duas figuras desaparecerem. Eles se entreolharam, confusos e frustrados. Eles tinham perdido suas prisioneiras.No entanto, a luta de Angeline e Ananda estava longe de terminar. Elas emergiram à superfície, ofegantes e assustadas, mas vivas. Elas se agarraram uma à outra, tentando se manter à tona.Angeline: Ananda, você está bem? - ela perguntou, preocupada.Ananda: Estou... Estou bem. - ela respondeu, tossindo. - "E você?"Angeline: Também estou.- ela disse, tentando soar confiante. - "Vamos, precisamos nadar até a praia."Elas começaram a nadar, lutando contra as ondas fortes. Elas estavam exaustas e assustadas, mas não podiam desistir. Elas tinham qu