Uma multidão começa a se forma ao redor de Ananda que está sem entender nada. Uma das repórteres dispara:— como se sente sendo julgada por assassinato, Ananda? - ela para um momento antes de entrar para dentro - o que acha, angeline? - as câmeras agora estão focando em mim - que dizer, ele era seu cunhado.— vamos amor! - me puxa para longe daquela multidão.— o que merda está acontecendo aqui? Que cunhado é esse de que ela estava falando? Isso é um julgamento de homicídio?— sim. Acabei de saber que o juiz adiou o julgamento de Ananda por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas para homicídio doloso qualificado. - sinto minhas pernas tremerem e perder a força, se não fosse Rafael eu com certeza teria caído no chão.— isso é tudo culpa sua! desde que eu te conheci... Tudo deu errado! Eu era uma mulher que estaria saindo da faculdade para ser alguém na vida. Me envolver com um... mafioso não era o que eu queria. E agora? Eu vou ter um filho dele - ele tenta se aproximar mas eu me af
ANGELINEa mãe de Ananda não quis falar muita coisa. e eu acho que aí tem coisa .O primeiro dia desse julgamento já havia passado e todos nós estavamos muito chocados com o rumo que as coisas tomaram. Hoje eu iria passa a noite na casa de Aylla, Rafael não parou de me ligar desde que saímos de lá— eu estava pensando eu sair pra jantar - comento com Aylla enquanto penteio o cabelo de Eloise— então... Não podemos! - estranho a maneira que ela disse isso.— por que você está assim? - ela passa a mão pelo cabelo da minha filha— ise, vamos se despedir do papai? - pega a garota e vai se encaminhando até a porta— do que você está falando? - Aylla para no meio da sala me encarando— que foi? - aparece com a cara toda amassada— não sei - ela abre a porta, Rafael e Lion estão encostados no carro, ao me ver ele começa a andar apressadamente— Angel... - passa as mãos pelos meus cabelos - eu te amo.— o que está acontecendo? - Ele beija o topo da testa de Eloise— Lion? - Ananda faz um c
Depois de um longo dia de trabalho finalmente chego em casa. Eloise e Ana Júlia já estão prontas para a festa, Ananda e Lion estão terminando de se aprontar, e Aylla e Max estão lá fora brigando. Opto ir lá e acabar com essa história— qual o exemplo que vocês estão dando as suas sobrinhas? - Aylla respira fundo— você tem razão Angel, não estamos dando nenhum exemplo - Max concorda— você agora decide por Mim? - o telefone dele toca e ele sai— vou me arrumar, vem junto? - no caminho para meu quarto peço que Ananda e Lion cuide das meninas que estavam pulando no sofá. - Eloise! Ana! Parem de pular no sofá.— desculpa mamãe - ela sempre foi a mais carinhosa, não que a Ana não seja. Ana é mais rebelde, assim como o pai. Depois de um belo banho de chuveiro saio renovada e bem disposta. Aylla está sentada na minha cama calada— o que está acontecendo, Aylla? Você está tão nervosa ultimamente.— você sabe que eu fico com Max, né? - Emily entra pela porta se jogando na cama— a gente sabe
ANGELINESó pode ser um sonho. Me belisco várias vezes antes de encará-lo, passo a mão no braço dele constatando que de fato ele está ali. Mas como? Engulo a seco ainda tentando entender se o que eu estou vendo é real ou e coisa que minha mente criou. Me sentei devagar antes de falar alguma coisa— me diga que isso não é um sonho... - sinto um arrepio percorrer todo meu corpo quando ele passa as mãos nos meus seios. Eu agora tenho certeza que isso não se trata de um sonho e sim é uma realidade da qual eu nunca mais quero acordar.— não Angel, isso não é um sonho - passa os dedos hábeis em minha camisola a puxando para o lado. Solto um gemido baixo, ele retira finalmente o Robe, tento levantar mais ele é mais rápido que eu e me imobiliza. - o que é isso - passa as mãos abaixo da minha barriga - você... - ele parece assustado e ao mesmo tempo feliz— sim... - dois meses depois do nascimento de Ana decidi fazer uma tatuagem em homenagem a ele. Pedi para que a tatuadora escrevesse o nome
RAFAELBato o pé impaciente enquanto Catarina passa batom. Tomo um gole de vinho enquanto aprecio a vista.— calma Rafael, vai acabar furando o chão - olho pela janela encarando a vista.— como que tá o seu namoro? - pergunto na tentativa de me distrair um pouco— terminamos. Julian tinha ciúmes de você, não sei porque - ela sorri - foi bom esse termino, eu preciso mesmo cair na pista e dançar, beija na boca e transar muito - sorri, arruma seus cachos e ajusta seu vestido— desculpe... - digo sincero - eu não queria Que isso acontecesse - entramos no carro — você bem que podia retribuir - Engulo a seco - sei lá... Uma transferência de 1 milhão daria conta do recado - respiro aliviado - não me diga que pensou que eu estava... Afim de você? Você não é tão desejado assim, ao menos fique feliz. Você é todinho da Angeline- ouvimos uma feada brusca - que merda foi essa?— ABRE ESSA JANELA! - bate no vidro desesperada. Já estamos no condomínio então eu fico mais aliviado em não chamar a a
ANGELINEEntro no quarto e vejo o miserável me encarando— então você é a vagabunda que o Rafael Torricheli comeu? Vocês mulheres não servem pra nada.— você estrupou 3 mulheres no mesmo dia, as matou e jogou em um rio? - minha cunhada se aproxima dele— A próxima será você. - diz sorrindo— mais respeito seu filho da puta! - levanto - NÓS MULHERES ESTAMOS CANSADA DE SER TRATADA COMO UM LIXO! TODOS OS DIAS APANHA E NÃO PODER FAZER NADA. SABE O QUÊ É SENTIR DOR A NOITE? SANGRA TODO DIA, SER MACHUCADA , AMARRADA?, ABUSADA CONTRA SUA VONTADE? SER MOTIVOS DE PIADA ENTRE VOCÊS E NÃO PODE FAZER NADA? ACHO QUE NÃO. -falo me aproximando.- SE SENTIR INCAPAZ DE SE DEFENDER, TER MEDO DE SER MORTA POR BABACAS - eu o olho nos olhos - VOCÊS HOMENS SE ACHAM OS FODÃO- eu cuspo na cara dele - ISSO É O MÍNIMO QUE VOCÊ MERECE. MUITAS MULHERES SÃO TORTURADA CONSTATEMENTE POR VOCÊS HOMENS E ISSO ACABA HOJE! - eu viro de Costa para pega alicate - eu vou arrancar seus dentes um por um.— SUA VADIA, VAGABUNDA
RAFAELAngel ao menos pensou em mim naquele momento. Eu até entendo que ela nunca pensou em mim como pai das meninas por achar que eu tinha morrido.— está tudo bem? - Catarina diz, enquanto vem correndo depois de tudo que aconteceu— temos que ir, agora! -minha irmã abre a gaveta do meu escritório e retira a arma de dentro— onde pensa que vai? - Max segura ela delicadamente pelo braço— salvar minha sobrinha, tá cego ou o quê? - Max respira fundo— você não vai. - pega a arma da mão dela— não! - vem andando atrás da gente— eu cuido do cassino - diz a Catarina preocupada.— papai... - Eloise me chama tremendo— vai ficar tudo bem, fique aqui com a tia Emily que em breve eu voltarei com sua irmã, certo.— promete? - mostra seu dedinho— prometo - entrelaço o dedo no dela. Ao entrar no carro dou falta de uma pessoa - Ananda? cade ela, max— eu não sei. Ela sumiu assim como a AnaHENRIQUEDepois de sequestrar a fedelha fomos obrigados a levar aquela abelhuda da Ananda que acabou cheg
RAFAELMomentos depois ouvimos uma gritaria, Angel vem correndo com Ana no colo e eu vou ao encontro dela. Lion aparece momentos depois com Ananda nos braços, ela parece está desacordada— ela está com hipotermia, precisamos levar ela ao médico agora! - corremos até meu carro e Angel entrega Ana a Catarina que entra com a pequena no carro de Lion acompanhada de Max e Juan.— como foi que isso aconteceu? - damos partida - que merda mano, ela não pode morrer.ela é minha irmã, eu não vou suportar viver sem ela.— e não vai - diz quase pedindo pra ela ficar calada— eu vou ficar aqui atrás com ela. - segura o rosto da amiga - me dá sua jaqueta! - lion me entrega a roupa tremendo e eu entrego pra Angel — estamos perto, mantenha ela aquecida. - 10 minutos depois abro as portas a procura de um médico - preciso de um médico aqui! Ela está gelada— ela... Estava em uma câmara de resfriamento e... Eu não sei como ela foi parar lá. salvem a minha namorada, por favor- um rosto familiar aden