Dou um sorriso entusiasmada com a ideia de ir ao baile de lady Adams,que segundo os criados será o baile de abertura que dara inicio a mas uma temporada de festas entre a aristocracia da velha Londres.primeiro terei que pedir ajuda a molly,Lucy e Matthew.a parte mas difícil sera a de arranjar a bendita carruagem.deito em minha pequena cama com essa idéia maluca na cabeça e o pior;me sinto feliz fazendo isso.dou um sorriso de orelha a orelha e pego no sono com esse pensamento em mente.
Acordo cedo arrumo as cobertas de minha cama e saio cantarolando uma velha música que sempre ouvia minha mãe cantar,e da qual não me recordo a letra com exatidão. Foi a luz do mar azul refletido em seus olhos que me apaixonei..... No seus abraços encontrei minha paz... Meu amor....para sempre vou te amar... Apenas estrofes embaralhadas,não sei porque me lembrei dessa música agora!minha mae sempre sorria ao canta-la e logo depois seus belos olhos azuis ficavam cheios de lágrimas e ela se isolava com seus próprios pensamentos.deixo essas lenbranças dolorosas de lado,deixando de tentar entender perguntas para quais não existem respostas.caminho pelos longos corredores que parecem não ter mas fim,não encontro molly na cozinha e em nenhum lugar. — Matthew onde esta sua mãe?— pergunto ao filho de molly quando o vejo entrar no estábulo com dois lindos garanhões brancos,fico adimirada com a beleza dos animais.— esses seriam perfeitos para ir ao baile com uma verdadeira lady— penso imaginando como esses animais devem ser velozes. — acho que foi a feira!— diz Matthew.— são lindos não e?—vossa graça ganhou eles de um tal Jorge berveley em uma jogada de sorte no pôquer! — São mesmo magníficos!— digo avaliando os lindos animais. — espere minha mãe na cosinha!ela nao deve demorar chegar!— diz Matthew com seu sorriso doce que me faz lembrar a todo o momento que ele vê alem de nossa amizade. — Obrigado Matthew já vou indo!a gente se vê por ai. Volto a casa e me sento a mesa esperando molly voltar,o que não demora nada e logo vejo a mulher especial e amiga que e molly com seu rosto corado de vermelho pelo sol já bastante quente. — Bom dia Elizabeth esta me esperando? — diz molly separando sua compras e guardando em seus devidos recipientes. — como sabe?eu...eu nem falei nada a você! — só intuição de amiga!e pela sua gagueira e nervosismo a coisa deve ser importante!Vomos desenbucha menina! — diz molly parando de fazer seu serviço para me olhar nos olhos com seu tipico olhar de quem sabe tudo.começo a brincar com meus próprios dedos e a procurar uma explicação convincente para a minha ideia maluca. — Preciso de sua ajuda molly! — disso eu já sei querida!deu para perceber! — sei que pode ser loucura o que estou tramando, mas eu realmente preciso de sua ajuda!— digo esfregando as mãos suadas na saia do vestido.— A abertura dos bailes da temporada e hoje como você deve saber já que só e no que se fala. Eu resol....eu resolvi.... que quero ir ao baile de hoje.eu sei que não sei dançar direito ou me portar como as damas bem nascidas,mas eu quero experimentar o que e ser considerada uma igual nem que seja somente por uma noite,hoje quero ser simplesmente Elizabeth Green e não a serviçal sempre suja de poeira e cheirando a temperos da cozinha.só por uma noite molly!uma noite e nada mas!e só o que eu peço.— digo a ela com a voz embargada pelas emoções.— ela me olha com seus pequenos olhinhos castanhos e brilhantes e diz: — Tem certeza que quer mesmo fazer isso?e arriscado de mas para você! Mas prometo que a ajudarei no que for preciso. Corro ate ela e lhe dou um abraço apertado. — pensei que você me chamaria de maluca!— digo a ela! — maluca você é!mas você e jovem e bonita e nunca foi a um baile,aposto que sua simplicidade acima de sua beleza vão conquistar muitos cavalheiros essa noite!— diz molly sorrindo.— já que quer ir ao baile o que pretende vestir?— diz ela olhando para meu vestido preto e avental branco. — venha comigo vou mostrar a você! — digo a ela puxando-a em direção ao meu quartinho no final do corredor. Entramos em meu pequeno quarto e vou ate a gaveta da cômoda e tiro a velha sacola na qual ainda guardo o lindo vestido que pertencia a minha mãe. — você ainda guarda essa velha sacola! — diz molly lembrando a noite em que cheguei com ela como meu único pertence. — sim a guardo!ela e um dos poucos pertences que me restaram de minha antiga vida!— digo.— mas o mas importante e isso digo tirando o vestido de dentro da sacola e mostrando a molly. — E lindo!onde o conseguiu? — diz molly com os olhos arregalados. — pertenceu a minha mãe,minha avó me deu quando fiz 18 anos!— digo a molly que avalia o vestido. — Muito bonito,e ainda esta em bom estado.um pouco fora de moda mas mesmo assim e deslumbrante! Lucy pode fazer uns ajustes e dar um jeito nele para você.quanto ao meio de transporte vou falar com Matthew e ver o que ele pode fazer.vou Chamar Lucy para poder inteira-la do que ela deve fazer. Dizendo essas palavras ela se vai,fico eufórica e com um sorriso bobo no rosto de orelha a orelha,tudo esta indo muito bem,devo deixar o duque ir primeiro para poder também ir sem levantar suspeitas.quanto a máscara não sei onde irei arranjar uma,com certeza Lucy dara um jeito pos além de ter mãos ótimas para costura também e muito criativa.sapatos também não tenho.— terei que dar um jeito!nem que para isso eu tenha que ir descalça.estou tão envolvida em pensamentos que nem percebo a entrada de Lucy. — molly pediu para que eu viesse ajuda-la com o vestido!— diz Lucy com sua voz meiga e paciente. — obrigado por vir lucy veja o que você pode fazer,estive pensando em ir a esse baile mas vejo que faltam muitas coisas,não tenho sapatos nem máscara não sei se poderei ir— digo quase desanimada!o vestido esta meio fora de moda mas e somente o que tenho!— digo entregando o vestido a Lucy que da um grande sorriso ao dizer: — Acho que temos tudo o você precisa para ir a esse baile!venha comigo.Lucy sai caminhando pelo longo corredor onde se encontram os quartos do cridos,sigo-a ate seu quarto,onde ela o destranca e entramos juntas em um pequeno aposento não muito diferente do meu.Lucy caminha ate uma pequena penteadeira no canto do quarto e apanha sua caixinha de costura. — Agora Elizabeth vomos a melhor parte!— diz lucy com um sorriso enorme no rosto.— teremos que ir ao porão da mansão onde estão guardados todos os antigos pertences da mãe de vossa graça,tenho certeza que lá encontraremos tudo o que precisamos para transformarmos você na princesa do baile. — tem certeza que e uma boa ideia Lucy?— pergunto receosa so de imaginar o duque surpreendendo a nos duas cheretando nos pertences de sua mãe. — Você não quer ir a esse baile?— pergunta Lucy. — claro que sim! — digo. — Então querida?você deve confiar em si mesma e se arriscar para fazer o que gosta nem que seja somente uma vez na vida.— diz Lucy incentivando-me a ir enfrente. —
No caminho de volta estou eufórica,Lucy retirou seu avental e dentro do mesmo escondeu o volumoso vestido,o par de sapatos foi eu quem guardei dentro de meu próprio avental que era branco e que agora esta muito empoeirado e com teias de aranha.Lucy também escondeu a máscara vermelha em algum lugar em seu vestido. — Elizabeth eu irei na frente para verificar se o corredor esta limpo e se podemos ir sem sermos vistas.você fica aqui com o vestido—diz ela entregando-me o avantajado volume.—saia do seu esconderijo ao meu sinal. Fico parada em meio as sombras por alguns minutos, ate que Lucy retorna fazendo um sinal com as mãos indicando que esta tudo limpo e que já posso sair de meu esconderijo.tranco rapidamente a velha porta e saímos a passos ligeiros pelo longo corredor.quase no final ouvimos vozes femininas que conversam alegremente atraz da porta do escritório de vossa graça e logo essas risadas são também acompanhadas por uma grave e sensual,passamos rapidamente pela
Sou acordada de meu sono pelo som de batidas insistentes em minha porta,ouço a voz de Lucy ao me chamar mas uma vez. — Elizabeth abra essa porta!se não se arrumar agora chegara atrazada ao baile. Lembro-me do baile e imediatamente saio da banheira respingando água por todo o quarto,apanho uma toalha branca enquanto caminho ate a porta e a abro dando assim passagem a uma Lucy apressada. — não temos muito tempo Elizabeth,já faz um bom tempo desde que vossa graça se foi ao baile,e hora de começarmos a preparar você,se não chegara atrazada! — estava cansada e acabei pegando no sono sem querer!espere apenas um pouco enquanto ponho um vestido. — digo a Lucy Apanho meu poído e velho vestido marrom e o visto rapidamente,prendo meus cabelos ainda úmidos em um coque desajeitado no alto da cabeça,vou ate minha velha cômoda e apanhando meu perfume de rosas barato ponho em minhas maos e espalho pelo pescoço e braços,não e o melhor dos perfumes,mas e o que tenho
Estou nervosa quando nos aproximamos da mansão de lady Adam que fica em um dos bairros mas nobres de Londres,de uma boa distância posso ver que a mansão esta iluminada e que na entrada da mesma há um verdadeiro festival de cores vibrantes,todos colocam suas máscaras ao adentrarem,os anfitriões estão a porta ao dar as boas vindas aos convidados,Matthew estaciona a carruagem a uma distância considerável do lugar,espero impaciente ate que todos se vão,peço a Matthew que destraia o mordomo que esta na porta para que o mesmo não me veja entrar.Matthew vai ate o homem alto e careca que esta na porta e o chama para que o ajude com uma das rodas da carruagem que parece está com defeito.o homem sai orgulhosamente de seu lugar e vai ate Matthew que acena para mim por traz das costas do mordomo,praticamente correndo subo a escadaria e entro na suntuosa mansão. Imediatamente coloco minha máscara,a música e ouvida e junto com ela os sons das conversas entre as damas e cavalheiros,me s
Narrado por Alexandre GriffithsCom suas mãos nas minhas nos dirigimos em direção ao centro do salão,os primeiros acordes são dados pelos músicos,então iniciamos a dança,coloco minha mão em sua cintura e a sinto ficar tensa,ela não parece confiante em si mesma e olha para as damas que estão a seu redor como se buscasse algo nas mesmas,depois de alguns segundos digo a ela: — Esta tudo bem querida?— pergunto a ela,com a intenção de ouvir sua linda voz. — Estou sim!— responde ela!—porque não estaria bem em sua presença? — diz ela passando sensualmente sua mão enluvada por meu ombro. — Ao contrário!pensei que a tinha causado esse mal estar que aparentava sentir.— digo eu a ve-la sorrir enquanto me olha intensamente com seus olhos azuis brilhantes por traz da máscara. — Em sua presença seria impossível me sentir mal,disso tenho certeza!— diz ela ao me dar um sorriso divertido,sei por seu comportamento que esta flertando comigo. — Porque diz isso be
Saí correndo o mas rápido que minhas pernas permitiam,esbarro em várias pessoas no caminho até porta mas finalmente consigo sair.— senhorita!— diz o mordomo me olhando com um olhar curioso,passo a mão pelo rosto e constato que perdi a máscara em algum lugar,quando estou passando portão a fora uma mão me puxa para um canto escuro impedindo-me de seguir em frente,então ouço essa irritante voz dizer: — Ora ora,se não é a ratazana de esgoto!— diz lady walker com sua voz cheia de maldade. — Deixe-me em paz!— digo puxando meu braço que estava preso por suas mãos. — Acho que lorde Alexandre apreciará muito saber que sua amada dama de vermelho não passa de uma criada!— diz ela com seus olhos brilhando de raiva.—ja estou ate imaginando a cara de surpresa que ele ira fazer ao saber a identidade da mulher com quem dançou com tanta paixão,pelo visto ele também andou se divertindo.—diz ela se aproximando de mim com o rosto vermelho e apontando para o corpete de meu
Narrado por Alexandre Griffiths Eu acabara de sair porta a fora quando lady walker me para e diz: — Lorde Alexandre tenho algo de muito serio para conversar com você!— diz ela com sua cortesia fingida. — poderia me acompanhar um lugar onde possamos conversar em particular?— olho para ela com curiosidade,pos tento entender o que essa mulher tem dr tão serio para contar-me,olhando para ela digo: — vomos até jardim!— em questão de minutos estamos a sós caminhando pelo jardim,longe de olhares curiosos.tão rápido como começamos caminhar ela gruda em meu braço de maneira que possamos ficar muito próximos,tento me desvencilhar com a maior educação possível,isso quando vomos passando perto de uma cerca vida,aproveitando meu descuido ela se desvencilha de meu braço e enlaça meu pescoço beijando-me a boca de maneira ousada e levando-me de encontro a cerca.esqueço toda a educação e retiro com um puxão seus braços de meu pescoço e seu corpo que cola no meu,dizendo: — Já c
Narrado por Alexandre GriffithsPassei a noite toda a me afogar em uma garrafa de uísque,ate agora no exato momento ainda não consigo acreditar que a bela dama de vermelho era na verdade minha própria criada,e que todos esses anos esteve debaixo de meu nariz e eu cego me fiz de não percebe-la.tomo mas um gole e imagino novamente a maciez de seus lábios e como seus seios eram tão macios e firmes em minhas mãos,droga!- penso ao sentir uma maldita e dolorosa ereção por baixo da calça.agora neste horário da noite não tenho como encontrar ninguém que possa me ajudar aplacar esse maldito desejo por essa mulher.caminho cambaleante pela grande escadaria que leva ao segundo andar onde se encontra meu quarto,entro no mesmo quase tropeçando em meus próprios pés,bêbo o ultimo gole que resta e tirando minhas muitas roupas com cada movimento lento e típico de um bêbado,retiro por último as botas e a calça,deito-me nu na cama do jeito que adotei a muito tempo,me cubro com o cobertor e sinto-me incôm