Sempre fui uma menina sonhadora e alegre, meus pais me apoiam bastante em busca dos meus objetivos, mais com muita dificuldade e muito trabalho duro, meu pai Augusto me ensinou a nunca desistir e me espelhando na minha irmã mais velha Cristina que hoje tem 30 anos, formada em arquitetura, abrindo seu próprio escritório e curtindo a sua vida .
Somos uma família simples e unida, minha mãe Sofia conheceu meu pai ainda nova ,quando ainda morava no interior de Goiás, na esperança de dar uma vida melhor para mim e Cristina viemos para São Paulo, e conseguiram um emprego Augusto em um canteiro de obras e Sofia babá na casa dos Sr. Flávio e Sra. Stefani ,um casal muito amoroso e graças a eles e meus pais ,aos meus 19anos estou já no meu 1ano de faculdade de jornalismo ,um dos meus sonhos que estou fazendo valer apenas apesar de ser um pouco corrido o dia . - Bom dia pai, bom dia mãe, bom dia Cris -Bom dia Nubia, como você está querida? -Acordou cedo hoje, que milagre!!! -Milagre nada, eu tenho que ir hoje cedo na faculdade, mais tarde passo no seu escritório para nos almoçar juntas tá Cris? - Claro passa sim, tenho uma reunião às 10horas, mais estarei livre na hora do almoço. -Meninas tenha um ótimo dia estou indo trabalhar, vamos amor? Você me deixa no meio do caminho? - Sim querida, vamos. -Tchau e juízo vocês duas. - Eu tenho pai, quem não tem é a Cristina. Riu fazendo graça Nubia. -Nubia para de falar essas coisas, o que papai vai pensar de mim. Riu também Cristina. Cristina uma Arquiteta muito conhecida por executar projetos sustentáveis e muito revolucionário, e o que chamou mais atenção foi a sua experiência com tanta pouca idade, e isso fez que fosse indicada a um novo projeto que estava sendo proposto pelos ,ceo Matteo Thompson e Henrique Pavanelli Eu nunca imaginei que um simples favor à minha irmã mudaria a minha vida. Cristina, minha irmã mais velha, sempre foi uma mulher destemida e ambiciosa. Sua empresa de arquitetura estava prestes a fechar um dos maiores contratos de sua história, com os empresários Matteo Thompson e Henrique Pavanelli. — Núbia, eu preciso que você me acompanhe na reunião amanhã. Eles são exigentes, e eu não posso me dar ao luxo de errar — pediu Cristina, com um tom de urgência. Mesmo sem entender por que ela precisava de mim lá, aceitei. Eu era apenas uma jornalista freelancer, mas Cristina dizia que meu olhar atento sempre a ajudava a tomar boas decisões. Lu quando podemos marcar de nos reunir para podermos conversar sobre o trabalho que o professor passou? - A podemos já hoje depois das 13horas? -Claro pode ser na minha casa? porque minha irmã vai precisar de mim amanhã e tenho que preparar o material -Combinado então, beijus ...doidinha Matteo Thompson e Henrique Pavanelli eram melhores amigos desde os tempos de escola. Cresceram juntos, compartilhando sonhos e superando desafios. Matteo, um gênio da tecnologia, fundou uma das maiores empresas de software do mundo, revolucionando a forma como as pessoas se conectam. Já Henrique, com sua paixão por voar e logística, construiu do zero uma das companhias aéreas mais bem-sucedidas do país. Apesar de seguirem caminhos diferentes, a amizade deles permaneceu inabalável. Certa noite, em um jantar casual na cobertura de Matteo, enquanto admiravam a vista da cidade iluminada, Henrique teve uma ideia. — Sabe o que seria incrível? — perguntou Henrique, com um sorriso animado. — O que, meu amigo visionário? — Matteo brincou, servindo vinho nos dois copos. — Um lugar onde tecnologia e luxo se encontrem. Imagine um resort onde as pessoas pudessem escapar do mundo, mas ainda aproveitar o melhor que a inovação tem a oferecer. Os olhos de Matteo brilharam. Ele adorava desafios, especialmente quando vinham com um toque de criatividade. — Gosto disso, Henrique. Mas precisamos fazer isso direito. Nada de algo comum. Quero que seja um marco, algo que as pessoas nunca esquecerão. Os dois começaram a discutir ideias, desde quartos futuristas controlados por inteligência artificial até experiências imersivas que conectassem natureza e inovação. Decidiram que o resort seria localizado em uma paradisíaca ilha tropical, cercada por águas cristalinas e florestas exuberantes. Mas, para tornar esse sonho realidade, eles sabiam que precisariam da melhor equipe para planejar e projetar o lugar. Foi então que o nome da Nu.Arquitetura surgiu. A empresa era famosa por seus projetos arrojados, sustentáveis e luxuosos. Matteo e Henrique marcaram uma reunião com os fundadores da Nu.Arquitetura, que ficaram imediatamente interessados no projeto. No dia seguinte, ao entrar na luxuosa sede da Nu Arquitetura, senti um misto de admiração e intimidação. O lugar era moderno, com linhas elegantes e detalhes que transbordavam bom gosto. No entanto, nada me preparou para o impacto que seria conhecer Matteo e Henrique. Matteo, de olhos verdes penetrantes e um sorriso de tirar o fôlego, exalava confiança. Ele tinha o cabelo claros perfeitamente arrumado, e seu terno impecável parecia ter sido feito sob medida para aquele corpo escultural. Henrique, por outro lado, era o contraste perfeito. Seus olhos castanhos profundos transmitiam uma intensidade irresistível, e sua voz rouca carregava uma segurança que fazia o coração acelerar. Quando nos apresentamos, senti os olhares deles recaírem sobre mim. Era como se o mundo ao redor tivesse desaparecido por um instante. — Cristina, é um prazer finalmente conhecê-la. E você deve ser Núbia? — perguntou Matteo, me oferecendo a mão. — Sim, estou aqui só para acompanhar minha irmã — respondi, tentando soar confiante enquanto meu coração disparava. Henrique sorriu, e o gesto iluminou seu rosto. — Espero que goste de arquitetura, porque esta reunião pode ser longa. Os próximos dias foram um turbilhão. Cristina precisava de apoio constante, o que significava que eu estava sempre por perto, participando de reuniões e almoços com Matteo e Henrique. A química entre nós era inegável, e eu não sabia como lidar com o que estava sentindo. Matteo era caloroso, sempre cheio de energia e humor. Ele fazia com que eu me sentisse especial a cada troca de palavras. Henrique, por outro lado, era mais reservado, mas nossas conversas eram profundas, e ele sempre parecia enxergar além das minhas palavras. Na reunião, a arquiteta-chefe, Cristina. Ferreira, apresentou sua visão. — Vocês estão propondo um desafio incrível. Mas para algo único assim, precisamos de mais do que design. Vamos criar um espaço que conecte as pessoas de forma emocional e tecnológica. Vamos inovar na arquitetura sustentável, fazer o resort ser uma extensão da natureza. Matteo e Henrique ficaram impressionados com a visão de Cristina. Ela tinha exatamente o que eles procuravam: criatividade, ousadia e comprometimento. A partir daí, os três trabalharam incansavelmente. Matteo contribuiu com sua expertise em tecnologia, desenvolvendo sistemas que tornariam o resort completamente inteligente e eficiente. Henrique usou sua experiência em logística para garantir que os suprimentos e os funcionários estivessem sempre no lugar certo. E Cristina liderou a criação de um projeto arquitetônico que mesclava luxo, funcionalidade e respeito ao meio ambiente.O resort seria concluído em dois anos depois e batizado de Harmonia Island, um lugar onde as pessoas podiam desconectar do mundo exterior enquanto se conectavam com a natureza e a inovação.Certa noite, depois de mais um longo dia de trabalho, Matteo me encontrou sozinha no terraço do escritório.— Núbia, eu não posso mais ignorar isso. Desde que você apareceu, tudo mudou para mim. — Seus olhos encontraram os meus, e sua sinceridade me desarmou.Antes que eu pudesse responder, Henrique apareceu, interrompendo o momento.— Matteo, podemos conversar? Agora.O clima ficou tenso, e eu não sabia o que dizer. Mas, antes que ele saísse, Henrique se virou para mim.— Você não percebe, Núbia? Não é só ele que está apaixonado por você.Minhas pernas fraquejaram, e meu coração parecia prestes a explodir. Eu estava no meio de um triângulo impossível, entre dois homens irresistíveis que eram tão diferentes quanto complementares. Como poderia escolher entre eles sem partir o coração de alguém — ou
- Vamos levar ela para o hospital.Assim que chegamos ao hospital fomos direto para o pronto socorro e a minha irmã estava bem pálida e desacordada levaram ela e nós ficamos na sala de espera por quase duas horas e minha mãe estava desesperada porque ninguém vinha-nos da notícia. Assim que o médico apareceu fomos chamados. – DR o que a minha filha tem como ela estar? - Se a calme por favor a sua filha estar bem ela só teve uma intoxicação alimentar e ela estar desidratada por isso ela passou mal mais agora ela estar bem fizemos uma lavagem e ela estar tomando soro. – E nós podemos vê-la – Claro e logo pela manhã ela terá alta, mas hoje ela vai ficar em observação. – Obrigado DR. Ronaldo. Assim que abro meus olhos fico meio confusa minha última lembrança era de estar em casa e logo me recordo o mal-estar que tive vejo minha família e fico aliviada. - Filha você nos deu um susto e tanto como você se sente? - Oi mãe estou bem – Que bom a partir de hoje a senhora só vai
Já havia se passado um mês depois de uma noite cheia de surpresa. E os dias estavam se arrastando eu tinha muitas coisas da faculdade e a Cris vários projetos e algumas reuniões, encontrei Matteo e Henrique algumas vezes, mas mantive um pouco de distância, porém sempre educada e simpática. Era final de semestre não tive tempo pra nada era uma tarde ensolarada de dezembro quando Núbia e Luana saíram da última aula do semestre. O sentimento de alívio e realização era palpável. Depois de meses de dedicação, noites viradas estudando e uma infinidade de projetos e provas, ambas haviam passado com excelência em todas as matérias da faculdade. Não era apenas uma vitória acadêmica, mas uma prova do quanto haviam crescido e se superado."Precisamos comemorar isso em grande estilo!", exclamou Luana, ajeitando os óculos e sorrindo para Núbia. "O que acha de um dia só nosso? Sem livros, sem estresse, só diversão e relaxamento?"Núbia, sempre prática, riu. "Parece perfeito. Alguma ideia?"E foi as
— Desculpa, Núbia! Foi mal — disse ele, ajeitando o copo na mão e exibindo um sorriso travesso. Antes que ela pudesse responder, outra voz familiar se fez presente. Henrique, o melhor amigo de Matteo, aproximou-se com um olhar curioso. Ele era o oposto de Matteo em muitos aspectos: mais reservado, mas igualmente encantador. — Vocês dois já estão se trombando sem me chamar? — brincou Henrique, com um olhar de cumplicidade que Núbia não pôde ignorar. O que eles não sabiam — ou talvez soubessem — é que Núbia estava profundamente apaixonada por ambos. Matteo, com sua energia elétrica e charme irresistível, e Henrique, com sua serenidade e olhar que parecia enxergar sua alma, eram duas metades que preenchiam seu coração. O tempo passou, e Núbia começou a perceber que algo estava diferente na dinâmica entre eles. Matteo e Henrique pareciam estar sempre por perto, mais atenciosos do que nunca. Durante uma conversa casual, Henrique deixou escapar: — A gente sabe, Núbia. Ela piscou, conf
O clima no carro era carregado de tensão, mas não era desconfortável. Era um silêncio cheio de expectativas, de sorrisos trocados, de toques sutis. Matteo quebrou o silêncio, olhando Núbia pelo retrovisor:— Nervosa, Nu?Ela deu um riso baixo, tentando disfarçar o nervosismo.— Um pouco... mas é um nervoso bom.Henrique virou-se para encará-la diretamente, a voz calma e reconfortante:— Não precisa ficar. A gente está aqui com você, e só faremos o que te deixar confortável.Essas palavras fizeram Núbia relaxar um pouco. Ela sabia que podia confiar neles; Matteo e Henrique sempre foram honestos e cuidadosos com ela. Não era só sobre o desejo que todos sentiam, mas sobre a conexão que haviam construído ao longo do tempo.Quando chegaram ao apartamento de Matteo, ele estacionou o carro e desceu rapidamente para abrir a porta para Núbia. Henrique esperou por ela do outro lado, oferecendo a mão para ajudá-la a sair. Era um gesto simples, mas cheio de significado.Dentro do apartamento, o c
Na cozinha, Henrique estava animado enquanto Matteo contava, com um sorriso no rosto, como tudo havia acontecido. — Cara, foi... perfeito. Ela estava nervosa, claro, mas logo se sentiu à vontade. Foi bonito de verdade, sabe? — Matteo dizia, enquanto mexia o café. Henrique ouvia atento, com um misto de curiosidade e fascínio. Ele confiava plenamente no amigo e sabia que ele trataria Núbia como ela merecia. Ainda assim, não conseguia evitar o leve aperto no peito de imaginar os dois juntos. Ele também a amava profundamente, assim como sabia que Matteo também a amava. A dinâmica entre eles era complexa, mas o carinho mútuo tornava tudo suportável, quase natural. Enquanto isso, no quarto, Núbia despertava devagar. Ainda meio sonolenta, virou-se e percebeu que estava sozinha. Por um instante, sentiu um vazio, mas logo lembrou-se da noite anterior. O sorriso involuntário em seu rosto denunciava a memória que aquecia seu coração. Entretanto, um leve desconforto a atingiu: o que significav
— Vocês sabem que eu amei cada segundo aqui, mas não posso mais demorar. Meus pais vão surtar — disse Núbia, com um olhar que misturava diversão e apreensão. Matteo e Henrique riram, mas entenderam a situação. — Tudo bem, mas você não vai voltar pra casa com essa roupa, né? — Matteo olhou para a camiseta que ela ainda usava desde a noite anterior. — Não mesmo — Núbia concordou, rindo. — Dá pra vocês comprarem algo confortável pra mim? Uma calça e uma blusa simples. Mas não se preocupem com... detalhes. Henrique arqueou uma sobrancelha, percebendo o que ela queria dizer. — Sério que você não vai usar... — começou ele, mas foi interrompido por Núbia. — Não, não vou usar calcinha. É desconfortável e, pra ser sincera, eu gosto de me sentir mais... livre. Matteo balançou a cabeça, sorrindo. — Tá bom, sem julgamentos. Vamos pegar algo que seja a sua cara. Os rapazes saíram para buscar as roupas enquanto Núbia terminava de arrumar suas coisas. Quando voltaram, trouxeram uma calça d
Núbia assentiu, olhando para o teto. Ela sabia que Cristina estava certa, mas no fundo ainda não tinha forças para tomar uma decisão. Por enquanto, só queria guardar aquele final de semana para si, com todas as memórias, os sorrisos e os momentos intensos. Mesmo que a escolha estivesse inevitavelmente à sua espera. Era uma manhã ensolarada e calma na cidade, e Núbia e Cristina finalmente estavam conseguindo retomar suas rotinas após algumas semanas de ajustes. Núbia, determinada como sempre, mergulhava fundo em seus estudos de jornalismo, escrevendo artigos e absorvendo o máximo de conhecimento possível. Cristina, por sua vez, estava encantada com seus projetos de arquitetura, dedicando horas a desenhos e maquetes, sempre sonhando em transformar espaços em obras de arte. Por mais que a rotina estivesse estabilizada, algo incomodava Núbia. Já fazia dois meses desde a última vez que tinha visto seus amados. Embora as chamadas diárias pelo telefone fossem um alívio, não era a mesma coi