Núbia estava no limite de seus nervos. A tensão no ar era palpável, e cada segundo parecia se arrastar enquanto ela tentava manter os gêmeos tranquilos em seu colo. Os bebês, ainda muito pequenos, estavam agitados, mas ela fazia o possível para mantê-los seguros e calmos. Seu coração disparava a cada movimento que ouvia do lado de fora, a ansiedade a consumindo.

De repente, um estrondo aterrorizante ecoou pela casa. A porta que ela sabia estar entre ela e a libertação estremeceu, e, por um momento, o mundo pareceu parar. Instintivamente, Núbia se jogou no chão, protegendo os bebês com o corpo. O som da explosão parecia reverberar em seus ouvidos, abafando tudo ao seu redor. Ela fechou os olhos com força, tentando bloquear a visão e os sons que estavam invadindo seu espaço.

Era como se o tempo tivesse se distorcido. O silêncio que se seguiu ao estrondo foi absoluto, quase surreal. Ela não conseguia mais ouvir os gritos dos filhos. Não conseguia sentir o calor de seus corpos no colo. O