Lua de mel: parte II

Maite Pimentel

Acordo sozinha para a minha decepção, mas ignoro esse fato e levanto indo tomar banho.

após o banho me arrumo, coloco um short e um biquíni, hoje pretendo passa o dia na praia e ninguém me impedirá, arrumo tudo o quê vou precisar em uma bolsa e desço.

— Bom dia senhora, sou Ellen, a cozinheira! — diz uma moça bastante simpática.

— Bom dia Ellen, sou Maite, mas. me chame de May, por favor! — digo simpática.

— O senhor Christian não irá gostar disso senhora! — diz.

— Eu não ligo quê ele vai gostar ou não! irá me chamar assim a partir de agora, entendeu? — digo com firmeza.

— Sim senho...May! — fala assustada.

— Não há motivo para fica apreensiva assim, eu não mordo! — brinco— Pôde me dizer onde fica a cozinha? estou morrendo de fome! — digo.

— Já coloquei a mesa, me acompanhe por favor! — fala.

Sigo ela até uma sala, fico surpresa, esse apartamento é maior do que a minha antiga casa, acho quê caberia umas três casa aqui de tão grande quê é!

— O quê a senho... você gostaria de comer?

— Não há necessidade de me servir, posso fazer isso eu mesma, obrigada Ellen! — digo educada.

— Mas...

— Olha eu tenho duas mãos, certo? — mostro as mãos para ela— Então posso fazer uma bom uso delas! — digo sorrindo.

— Ok! Se precisar de mim estarei na cozinha! — fala.

— Ah não, fica aqui comigo e aí a gente conversa! — peço.

Ela me olha assustada, acho quê a ideia de se sentar a mesa comigo a apavorar.

— Relaxa menina, não irá te acontecer nada quê recusar meu pedido, eu só estou entediada e quero conversar com alguém até a hora quê eu sair! — explico.

— Você irá sair? Para onde? Devo chamar quantos seguranças para acompanha-la? — faz uma pergunta atrás da outra.

— Calminha aí... respirar garota se não eu não consigo te acompanhar! — brinco — Uma coisa de cada vez! Bom eu vou sair sim! Irei para passear na praia quê fica aqui enfrente, então não vejo necessidade de levar nenhum segurança comigo! — digo calma.

Já ela me olha como que eu fosse louca.

— O chefe não irá gostar disso, irei chamar o Kairós,ele deve acompanhar a senhora em todos os lugares! — diz nervosa.

Não falo nada e continuo comendo, essa garota já tá me dando ranço e olha quê só a conheço meia hora, achei quê poderíamos ser amigas, mas pelo visto me enganei, essa aí fecha totalmente com Chris.

— Bom dia senhora, a Ellen disse quê a senhora queria sair....

— Sim kairós, eu não quero sair , eu vou sair! — digo firme.

— Lamento informa mas a senhora não tem permissão para sair, o chefe me deu inscrições bem claro sobre deixá-la sair! — fala sério.

— Não ligo, eu vou sair de qualquer maneira, goste você ou não! — afirmo mordendo uma maçã.

— Eu não irei deixa! — diz sério.

— Não pedir sua permissão! — digo de cara fechada.

Termino de tomar o café da manhã, fico na sala de estar sendo duramente vigiada por kairós.

— Já quê tá aí, pôde me fazer um favor? — pergunto

— Qual? — pergunta.

— Suba até o meu quarto e pegue oeu remédio de asma, por favor? não tô conseguindo respirar direito — minto.

— Não parecer que está passando mal! — ele diz.

— Vai esperar até quê eu caia dura aqui para pôde fazer algo? olha quê eu morre a culpa será sua! — finjo tocir.

ele bufa subindo as escadas, aproveito n a chance, pego a minha bolsa e a chave que vi no pequeno vasinho de planta, já no corredor desço pelas escadas para não chamar atenção dos outros seguranças.

Saio pela a garagem, por sorte nenhum dos seguranças notor, quando estou longe o suficiente para de correr.

Ando tranquilamente pela praia tomando uma água de coco, encontro um lugar para colocar as minhas coisas e estendo a toalha, retiro o short ficando apenas de biquíni.

Observo as crianças brincando na areia, então penso em Biel e Lia, em como eles estão agora, meu pensamento é interrompido por um belo rapaz quê sentar ao meu lado, ele é alto, moreno, tem olhos castanhos escuro e um belo sorriso triste.

— Você está bem? — pergunto.

ele me olha surpreso.

— Oi? — pergunta confuso.

— Eu perguntei quê você estava bem, desculpe não é da minha conta! — digo sem graça.

— Obrigado! eu só estou pensando! — diz .

— Se precisar de alguém para te ouvir, estou aqui! — digo calma — Quer um abraço? disse quê um abraço pôde consolar mas do quê palavras! — falo abrindo os braços.

— Eu...eu quero! — fala baixinho.

Sorriso o abraçando, ele chorar baixinho.

— Tudo bem, vai passar! — digo.

— Obrigado! desculpe eu...

— De nada, me chamo Maite, mas me chame de May! — digo.

— Simón Alvarez ! — diz .

— Você não é daqui não é? —. pergunto notando seu tucaque.

— Não! Sou de Cancún! — diz .

— Legal, eu também nasci no México, mas se mudei para a Itália quando tinha quinze anos! — falo. extremamente animada.

— Quê coincidência! — diz.

— Sim— digo — então o quê aconteceu? porque está tão triste? — pergunto.

— Acabei de receber uma ligação do meu pai, minha mãe foi internada no hospital ontem, ela tem câncer terminal e eu não tenho dinheiro para voltar ao meu país! — fala.

— Nossa eu sinto muito, olha eu iria te ajudar, o meu mari...

— Quê porra você está fazendo aqui sozinha? Quem é esse? — não termino de falar, pois Chris me interrompe e me puxa pelo braço.

— Isso! você chego na hora certa! preciso de uma passagem para Cancún ainda para hoje! — digo calmante.

— Como? de quê porra está falando? — pergunta.

— May não precisa, eu posso dar um jeito! — Simón fala.

Chris o fuzila com olhar.

— Quem é esse Maite? — pergunta sério.

— Esse é o Simón, a mãe dele está no hospital com câncer terminal e ele precisa voltar pra casa, só quê não tem dinheiro suficiente, então é por isso que eu me ofereci para comprar a passagem de avião para ele! — explico.

— Você acredita mesmo nesse moleque? — pergunta olhando para Simón de cara de fechada.

— Sim, anda comprar a passagem! — digo.

— Senhor não precisa, May olha obrigado por me escutar, isso já basta para mim, mas não precisa comprar a passagem!

— Quê isso, olha só para ele! — digo , Simón olha confuso — Ele tem dinheiro mas do que o suficiente, essa passagem não irá custar nada para ele, final ele é bilionário, tem dinheiro de sobra, nem querido?

— Sim querida, já providenciei a passagem para Cancún, sai hoje a noite, boa sorte menino! — Chris fala mas amável digamos assim.

— Obrigado! — Simón diz .

Nós despedimos de Simón, agora Chris tá me olhando sério, kairós aquele traíra, agora fudeu...

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