Hanna estava pronta para sair quando seu celular começou a tocar em sua bolsa, quando ela pegou o celular que verificou o identificador um sorriso genuíno surgiu em seus lábios, assim que a chamada foi aceita ela pode ouvir a voz sedutora do outro lado da linha.

_olá amore mio, como foi o seu dia hoje?- perguntou Maximus.

_Olá Maximus, Va tutto bene caro, e tu come stai? (Esta tudo bem querido, e como você está?) - respondi ele em italiano.

_Amore mio, sai quanto divento matto quando parli in italiano.(Meu amor, você sabe como eu fico louco quando você fala em italiano)- Máximo disse com o seu italiano fluente.

_O meu italiano nem se compara com o seu.

_Você sabe o quanto fica sedutora quando fala em italiano né? - disse Maximus.

_Que bom que você me ligou, vamos jantar essa noite no hakassan e eu não aceito não como resposta.

_Eu nunca diria não a você amore mio. Passo pra te pegar que horas?

_Estou saindo do escritório pode ser daqui uma hora e meia?

_ nós veremos em breve amore mio. - disse Maximus encerrando nossa chamada.

Após falar brevemente com Maximus, tenho que ir correndo pra casa por que tenho apenas uma hora para me arrumar.

Ao entrar no apartamento, tomo um banho rápido e tento domar meus cachos rebeldes e acabo Fazendo um coque despojado. Faço uma maquiagem simples, pego um vestido azul com saia evasê na altura dos joelhos, calço meu scarpin com salto agulha, me dou uma última olhada no espelho e saiu por que sei que Maximus já está a minha espera.

Assim que saiu do prédio e ele está encostado em sua Bugatti Veyron vivere, que realmente é de cair o queixo. Quando ele me ver seu rosto sempre sério ganha um belo sorriso, que por sinal deixa qualquer calcinha molhada.

_Você está maravilhosa amore mio. - disse Maximus esbanjando sedução e testosterona como sempre.

_Voce também não tá nada mal Max. - disse Hanna com um sorriso maroto.

Maximus abril a porta do seu carro e me acomodei enquanto ele dava a volta e se sentava no lado do motorista.

O trajeto até o restaurante foi muito tranquilo e conversamos animadamente, Maximus era um verdadeiro amigo para mim, apesar de saber que ele sempre quis algo mais do que minha amizade.

Nós conhecemos a pouco mais de seis anos, depois que fui embora de Londres consegui um estágio em um escritório cujo dono era o pai de Maximus.

Ele foi naquele momento o meu bote salva vida, me deu força e um ombro amigo para chorar e sua companhia me fez ser mulher que eu sou hoje.

Quando chegaram ao restaurante o hostess nos conduziu a uma mesa diante de uma grande janela que dava pra ver a rua, oque por sinal dava um toque muito romântico.

_Esse lugar está perfeito. - comentou Maximus ao puxar a cadeira para Hanna se sentar.

Hanna abriu um largo sorriso para ele, o que deixou máximos mais do que feliz. Os pedidos foram feitos e eles jantavam em um clima agradável, um tanto romântico para Hanna, mais muito agradável.

_Então amore mio como está o escritório novo, está precisando de alguma coisa? E a pequena Júlia como está? - Perguntou Maximus com um tom muito afetuoso.

_Esta tudo bem no escritório, a Júlia está morrendo de saudades do nono. - Dei uma pausa proposital olhando para ele que parecia um tanto magoado. - E está com saudades de você também claro.

_Você é um tanto espertinha. - máximus deu um pequeno beliscão em meu nariz e depois pegou a minha mão e depositou um beijo.

Quem os visse de longe diriam que eles eram um casal muito apaixonado. E realmente quem ali os observava estava pesando exatamente isso.

_Eu acabei mandando a Júlia em um acampamento de ferias para que ela pudesse fazer amigos aqui. - comentei com um tom um pouco triste pois odiava ficar longe de minha filha.

_ amore mio… eu sei que vc não me ama mais eu já tenho a jujuba como minha filha, deixa eu fazer vocês duas feliz. - seus olhos brilhavam ao dizer cada palavra enquanto apertava o meu braço afetuosamente.

Aquilo me deixou um pouco nervosa, eu já sabia que ele gostava de me mais não esperava por isso agora, acabei me apavorando e derramei um pouco de vinho na mesa que respingou em mim.

_Me desculpa… eu… eu sou mesmo uma estabanada, vou ao banheiro me limpar. - após dizer isso sair da mesa sem dá a chance de ele falar qualquer outra coisa.

No banheiro eu falhava terrivelmente na tentativa de limpar a mancha de vinho do meu vestido. Fiquei um pouco mexida com oque Maximus me disse. Por fim quando estava um pouco mais calma dei uma última olhada no espelho e sair do banheiro.

Ao sair não dei nem dois passos e sentir meu pulso ser agarrado por alguém que me arrastou com uma simples palavra:

_Você vem comigo agora… - nesse momento todos os meus sentimentos estava em alerta pois eu o reconheci imensamente.

_Você está completamente louco se acha que eu irei a qualquer lugar com você, você é um filho da pu...

Naquele instante ele me beijou de uma maneira tão feroz e intensa, eu fui pegar totalmente de surpresa mais no segundo seguinte eu reagi deferindo um tapa forte em seu rosto.

Nunca mais coloque suas mãos em mim. - Eu disse ao limpar a boca com as costas da mão.

_ Hanna… eu… agente precisa… - William comeusou a gaguejar.

_Não existe agente, você está ficando louco e eu não bato palmas pra maluco. - me virei ao ao cuspir essas palavras.

Ele novamente agarrou meu pulso impedindo me de sair.

_ Ou você conversa comigo ou eu irei te levarei embora comigo.- disse entre dentes. - não teste a minha paciência Hanna.

_Ok. Você quer conversar nós iremos conversar não aqui e nem agora. Entrarei em contato com você mais tarde. - infelizmente eu não poderia mais adiar esse momento.

Voltei para mensa um tanto abalada e depressiva, Massimo logo percebeu meu estado e se levantou da mesa que já se encontrava impecavelmente limpa.

_Amore mio aconteceu alguma coisa, você me parece pálida. - disse Maximus já a meu lado.

_Max eu estou com um pouco de dor de cabeça, acho que minha pressão baixou. Você poderia me levar pra casa? - eu disse totalmente sem vida.

Maximus prontamente pagou a conta e fomos embora do restaurante.

Ele me deixou no meu apartamento, ele queria ficar mais depôs de tanto eu pedir ele foi pra casa dele.