𝚅𝚎𝚛ô𝚗𝚒𝚌𝚊* Meu corpo inteiro estava tremendo, em chamas quando os lábios de Kyle se afastaram dos meus. Olhei rápido para o lado, e ali estava Elaide. Seus olhos fixos nele. O fitei, havia algo tão estranho em sua expressão. Ele tirou as mãos de meu corpo, e se afastou sem aviso. Me senti vazia, confusa. - você... Aqui? - ele questionou ainda meio estranho. - é eu... Eu precisei vir aqui, fui enviada por Evil. - me afastei da árvore, os olhos dela recaíram sobre mim. - eu ia perguntar se estava tudo bem, mas parece que atrapalhei vocês. - havia tanto desdém em seu tom de voz, ergui uma sobrancelha. - você não atrapalhou nada. Me voltei para ele de imediato. - era isso que estávamos fazendo, nada? - Verônica... - engraçado, não foi o que pareceu. - logo resolvi sair de perto dele antes que começassemos uma discussão, passei por ela. Senti uma dor de cabeça intensa, talvez fosse raiva. Mas não me importei, apenas fui embora. ****
Após aquele dia tão estranho e conturbado, fomos todos jantar com Devon. Que tinha feito questão de preparar algo para nós. Assim que cheguei no salão, ele se pôs de pé. Estava sentado no centro da mesa, belíssimo usando um terno preto. - boa noite. - olá, boa noite. - um dos criados puxou a cadeira para mim, e logo ele sentou-se em seguida. - sua irmã e... Os outros? - minha irmã já está vindo, os outros eu não sei. - ele sorriu de canto. - você e Daikan, as coisas não parecem muito boas. - nunca foram, eu fugia dele, lembra? - peguei uma taça de vinho, mais um sorriso. - é, impossível esquecer esse detalhe. - teve uma coisa que você disse... Que me intrigou. - ele ergueu uma sobrancelha. - e o que foi? - você disse que seus pais haviam oferecido a mão de sua irmã para Daikan, isso é normal? Geralmente os lupinos precisam de um ritual, não? - bem, o ritual é fundamental. Mas muitas vezes os machos e fêmeas não encontram seus amantes, ou... Simplesmente não os querem. Como
As preparações para o baile de aniversário dos gêmeos começou, tudo estava tão vibrante. Logo ao ver aquilo, percebi que a maior parte era ideia de Emilly. Nós começamos a procurar coisas para se fazer no castelo de Devon. Eu me senti desnecessária, e muito inútil. Mas o macho começou a me chamar para sair com ele, caçar. E até mesmo treinar alguns golpes. Nos dias que se seguiram, começamos a passar mais tempo juntos. Todos os dias ele me chamava para algo, e voltávamos tarde para Woods high. Mas todas as vezes que voltava, encontrava Daikan andando pelos corredores. Agarrado com Emilly, ela sempre grudada em seus braços. Rindo, e flertando. Eu apenas comecei a passar por ele, se era esse o jogo que ele queria jogar. Ótimo. Mais três dias se passaram, e logo o grande dia chegou. Fomos acordadas cedo. E levadas para o que parecia ser a ala de spa do castelo. Emily, já estava lá. Ao nos ver ela abriu um sorriso falso. - Mallena, Verônica... Venham se aprontar comigo meninas. - o
Agarrei sua nuca o puxando para junto de mim, conforme ele me segurava contra seu corpo. Quando me dei conta, era eu quem o estava prendendo contra a parede, beijando seus lábios e descendo até seu pescoço. Ele apertou minha bunda, e mordeu meu pescoço. Trocando de lugar novamente, o macho me tirou do chão. Segurando minhas coxas, enquanto devorava meus lábios. Nos afastamos por alguns instantes. - você bebeu vinho da lua. - dane-se. - tentei beijá-lo novamente, mas ele não deixou. - você vai... - pus um dedo em seu lábio. - não, eu não vou acordar amanhã e me arrepender. Talvez eu me arrependa, mas não vai ser por causa do vinho. Eu quero esquecer que odeio você essa noite, quero esquecer que temos desavenças. Quero esquecer as merdas que nós já passamos até aqui, a única coisa que eu quero nesse exato momento... É que você me c*ma, que me faça gemer. E que tire esse desejo de dentro de mim, por favor. Gemi, seu corpo todo tremeu. Ele não falou nada, apenas capturou meus lábios
𝙳𝚊𝚒𝚔𝚊𝚗* A noite se seguiu com o resto do baile, a música diminuindo conforme a noite passava. As vezes podíamos ouvir risadas nos corredores, talvez de casais que estivessem se escondendo para fazer amor. mas eu não me importava mais com nada naquela altura, o quarto estava escuro. Mas eu sabia que o dia já havia nascido há muito tempo, eu estava parado ao lado dela. Deitado sobre meu ombro, enquanto olhava para sua pele. Suas costas, seus cabelos. Me aproximei um pouco mais, e comecei a acariciar sua pele. Ela era... deuses como era cheirosa, e agora tinha o meu cheiro dentro dela. Eu engoli em seco, já sentindo o meu membro rígido novamente. Eu sentia dentro de mim que não precisaria sair daquele quarto nunca mais, poderia passar milénios enfiado dentro dela, sentindo seu gosto. Me inclinei um pouco mais perto, tirei seus cabelos da frente e comecei a lamber seu pescoço. Usei meu outro braço para envolver seu quadril, e puxar ela mais para junto de mim. Sua bundinha redond
𝚅𝚎𝚛ô𝚗𝚒𝚌𝚊* Eu nunca fui muito de gostar de festas, quando estávamos no mundo humano, nos raros momentos de calmaria que tínhamos. Eu observava algumas meninas da minha idade, indo para baladas e se divertindo. As vezes eu me imaginava na mesma situação, mas nunca foi o meu caso. E ali, no meio de todos aqueles machos e fêmeas. Eu me sentia ainda menos confortável, aquele vestido era belíssimo. E eu me sentia linda, o que era um grande ganho. Passei por algumas daquelas pessoas, e me aproximei a da mesa de bebidas. Logo peguei uma taça, e já estava quase levando até a boca. Quando um macho de estatura média, cabelos castanhos curtos, olhos verdes e pele negra se aproximou de mim, e tomou a taça de minha mão. Franzi o cenho. - ei! - se eu fosse você não tomaria isso, a não ser que queira ficar bem maluca e ter vontade de pegar metade das pessoas da festa. - engoli em seco, ele sorriu colocando a taça no lugar. - isso é vinho da lua, deixa os lupinos meio... Soltinhos. Se é q
Daikan e eu, passamos literalmente todo o dia no quarto. Não saímos sequer para comer, ou beber. Cada vez que pensava na ideia de sair, eu era tomada por um desejo incontrolável de senti-lo dentro de mim novamente. E cada vez que eu colocava o pé para fora da cama, ele me puxava novamente e se enterrava dentro de mim. Só me dei conta da nossa falta de noção, quando notei que o sol já estava se pondo novamente. Ele estava traçando detalhes em minha pele, enquanto olhava para mim. Cada vez que paravámos, ele fazia aquilo. - fico abismado, quando penso que os deuses fizeram algo tão perfeito quanto você. - sorri, ele se inclinou e me deu um leve beijo. - isso foi brega. - você não sabe apreciar um elogio? - não, eu não gosto de elogios. - ah é... E você gosta do que exatamente? - sem demora ele fez aquela maldita expressão safada, eu mordi o lábio inferior. Ele estava... P*rra, ele estava delicioso. Seus cabelos cinzentos bagunçados, seus olhos âmbar meio cansados, mas ainda brilh
Após duas horas no banho, eu enfim estava pronta para sair. Pus os pés para fora da banheira, ele havia saído. Afirmando que tinha ido pegar algo para que eu comesse, peguei o vestido e lentamente o vesti. Já estava quase fechando o zíper, quando senti suas mãos em minhas costas. Sorri, quando ele se aproximou por trás de mim. E segurou minha cintura, me encarando pelo espelho.- devo dizer que prefiro você nua. - sorri prontamente. - que tal você parar de ser um tarado. - impossível, quando eu tenho você aqui... Agora. - ele mordeu meu pescoço, fechei os olhos. E senti suas mãos em meus seios, apertando. - Daikan, sério... Eu preciso me vestir. Nunca vamos sair desse quarto assim. - disse entre gemidos abafados, ele segurou meus cabelos e deu uma última mordida em meu pescoço. - infelizmente você tem razão. - está admitindo que eu estou certa? Isso é um verdadeiro milagre. - engraçadinha. - ele tirou as mãos de meu corpo e levou até minhas costas, fechando o zíper bem lentament