Daikan e eu, passamos literalmente todo o dia no quarto. Não saímos sequer para comer, ou beber. Cada vez que pensava na ideia de sair, eu era tomada por um desejo incontrolável de senti-lo dentro de mim novamente. E cada vez que eu colocava o pé para fora da cama, ele me puxava novamente e se enterrava dentro de mim. Só me dei conta da nossa falta de noção, quando notei que o sol já estava se pondo novamente. Ele estava traçando detalhes em minha pele, enquanto olhava para mim. Cada vez que paravámos, ele fazia aquilo. - fico abismado, quando penso que os deuses fizeram algo tão perfeito quanto você. - sorri, ele se inclinou e me deu um leve beijo. - isso foi brega. - você não sabe apreciar um elogio? - não, eu não gosto de elogios. - ah é... E você gosta do que exatamente? - sem demora ele fez aquela maldita expressão safada, eu mordi o lábio inferior. Ele estava... P*rra, ele estava delicioso. Seus cabelos cinzentos bagunçados, seus olhos âmbar meio cansados, mas ainda brilh
Após duas horas no banho, eu enfim estava pronta para sair. Pus os pés para fora da banheira, ele havia saído. Afirmando que tinha ido pegar algo para que eu comesse, peguei o vestido e lentamente o vesti. Já estava quase fechando o zíper, quando senti suas mãos em minhas costas. Sorri, quando ele se aproximou por trás de mim. E segurou minha cintura, me encarando pelo espelho.- devo dizer que prefiro você nua. - sorri prontamente. - que tal você parar de ser um tarado. - impossível, quando eu tenho você aqui... Agora. - ele mordeu meu pescoço, fechei os olhos. E senti suas mãos em meus seios, apertando. - Daikan, sério... Eu preciso me vestir. Nunca vamos sair desse quarto assim. - disse entre gemidos abafados, ele segurou meus cabelos e deu uma última mordida em meu pescoço. - infelizmente você tem razão. - está admitindo que eu estou certa? Isso é um verdadeiro milagre. - engraçadinha. - ele tirou as mãos de meu corpo e levou até minhas costas, fechando o zíper bem lentament
Sai do quarto e andei pelos corredores praticamente aérea, quase flutando. Eu me sentia uma adolescente boba, sorrindo para mim mesma enquanto andava. Logo entrei no quarto. - não fui sequestrada, estou aqui. - disse enquanto fechava a porta atrás de mim, me sobressaltei quando avistei Verônica sentada na poltrona no canto do quarto. E ao seu lado, um macho que eu não conhecia. Franzi o cenho e sem demora me aproximei. - deuses, você está pálida. O que aconteceu? - mas ela ficou em silêncio, me pus de pé rapidamente e me voltei para aquele macho. - e você quem é? E o que faz aqui com minha irmã? - ele se pôs de pé, erguendo as mãos para o alto. - calma, eu sou Arrow barnes. Sou amigo da Verônica, ela... Não tá se sentindo muito bem. - franzi o cenho. - amigo? Eu nunca vi você. - nós nos conhecemos no baile. - o fitei, haviam verdades em suas palavras. Mas logo voltei a me agachar, e olhei nos olhos de minha irmã. - Ve, o que aconteceu? - acaricie seu rosto. Nenhuma resposta. -
𝙴𝚕𝚊𝚒𝚍𝚎* O dia já havia nascido novamente na cidade lupina, e mais uma vez eu mal tinha conseguido pregar o olho. Todos os dias era uma festa diferente, com música extremamente alta. Pus os pés para fora da cama, tomei um banho rápido. Já estava quase colocando uma roupa, quando bateram na porta. Apenas me cobri com a toalha, e corri até lá para abrir. - o alfa requer sua presença. - algo errado? - ele apenas disse que requer sua presença. - assenti de imediato, vesti meu uniforme preto, fiz um rabo de cavalo e sem demora fui até o encontro daquele infeliz.Subi os degraus, cheguei até o andar de cima. Dei apenas duas batidas, e logo ele me mandou entrar. Tive que prender a respiração, havia um cheiro terrível de vinho podre. Ele estava do outro lado da mesa, sorriu e me indicou a cadeira à sua frente. Me aproximei sem demora. - alfa. - Elaide, minha ruiva mais linda. - contive a vontade de revirar os olhos. - sente-se. - não obrigada meu alfa... - sente-se. - endureceu
Quando acordei naquela manhã, Verônica já não estava mais no quarto. Olhei ao redor, e logo encontrei uma carta na cômoda. "𝐹𝑢𝑖 𝑚𝑒 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝐴𝑟𝑟𝑜𝑤, 𝑛ã𝑜 𝑠𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑜𝑐𝑢𝑝𝑒." Assenti prontamente, eu esperava que essa amizade fizesse bem a ela. Tomei um banho rápido, e sai do quarto sem demora. Passei no quarto de Daikan, mas ele não estava lá. Franzi o cenho, mas resolvi que o veria depois. Logo fui até o salão de jantar, eu estava faminta. Para minha sorte, a mesa já estava lotada de comida. Aproveitei que estava praticamente vazia, e logo fui pegando algumas coisas para mastigar. Me sobressaltei quando Kyle entrou no cômodo, ele me fitou de imediato. - bom dia. - se aproximou sem demora. Ele sentou-se na outra ponta da mesa, e começou a pegar algo para comer. Quando ergueu o rosto e me encarou. Eu não entendi bem no começo, até lembrar. - o que foi? - esse cheiro... Você... Está com o cheiro dele. - engoli em seco, mas me recostei na cadeira. -
𝚅𝚎𝚛ô𝚗𝚒𝚌𝚊*- LEVANTE OS BRAÇOS! - Arrow gritou comigo pela vigésima vez, eu era muito lenta e meus socos não surtiam enfeito algum. Parei por alguns instantes, apoiando os braços nos joelhos. - só... Só um minuto... Acho que vou morrer. - me joguei no chão do ringue, suada e extremamente cansada. Ele se aproximou, me entregando uma garrafa de água. - você precisa melhorar isso.- não me diga. - você não é fraca assim amor, vamos de pé novamente. - chutou minha perna outra vez, eu estava começando a odiar aquele macho infeliz. Já faziam cinco dias que eu estava treinando com ele, era bom para descontar as frustrações. Mas às vezes eu só queria sair correndo, e parar. - imagine que eu sou... Kyle! Desferi um forte soco contra seu rosto, mas ele desviou. Já tinha me arrependido de contar a ele sobre isso. O macho segurou meu pulso, me girou pela cintura me atirando longe. - você é muito fácil de manipular, é só falar de algo assim que você já cede. - revirei os olhos e voltei
Estava no ringue de treinamento, lutando contra Kyle. Que era sempre muito veloz, mas eu não ficava para trás. Dei alguns socos em seu rosto, depois seu estômago. Naquele dia ele parecia mais desatento. - está meio lento hoje. - parei apoiando as mãos nos quadris, ele me fitou.- impressão sua. - sério? - sim. - ergui uma sobrancelha. - faça a transformação novamente, e vamos lutar como lupinos. - assenti de imediato, me transformar era sempre uma complicação. Mas estava ficando muito menos doloroso agora. Me transformei de imediato, e ele em seguida. Começamos a lutar um contra o outro, eu mordia e chutava. Enquanto ele defendia e me atacava, passamos alguns momentos assim. Quando o cansaço nos venceu. - você precisa melhorar na hora da mordida. - foi a única coisa que ele disse, e logo se foi sem me dar mais explicações. Fiquei ali, e voltei a minha forma humana. Vestindo um uniforme que havia guardado, logo me sobressaltei quando Daikan e Devon adentraram juntos. Ele me viu pr
𝙴𝚕𝚊𝚒𝚍𝚎* Passei a treinar aqueles machos e fêmeas todos os dias, estava esperando o momento exato para falar com eles sobre Mallena. Alguns eram muito bons, outros atrapalhados. Mas nenhum tinha tanto potencial quanto Victor. Nunca havia visto um macho tão determinado em lutar quanto ele, era impressionante. Decidi que focaria nele, era o melhor a se fazer. Então, comecei a passar todas aquelas semanas ao seu lado. Todos os dias, da primeira manhã, até o começo da noite. Sem cessar. Evil também estava fiscalizando o treinamento de perto, como um abutre. Ansioso para ter seu objetivo em mãos, o que o estava deixando ainda mais rude e arrogante. - pode me dar uma pausa? - não. - por favor, eu... Estou sem ar. - dissemos que seria sem pausa hoje. - ele me encarou, seu peito suado e tenso. - apenas alguns minutos. - certo. - estava indo pegar um pouco de água, quando senti um arrepio na nuca. Foi tão rápido, ele saltou em minha direção. Segurando-me pela cintura, prendendo mi