𝙳𝚊𝚒𝚔𝚊𝚗* Fui levado até aquele maldito quarto, as paredes eram azuis. A cama, era muito grande. Obviamente era para duas pessoas, fiquei observando aquilo. Eu estava com tanta raiva, que senti que poderia quebrar cada móvel daquele quarto sozinho. Arranquei aquela camiseta, minhas costas, por mais que já estivessem bem melhores, Ainda ardiam as vezes, fui até a sacada. E encarei a bela visão da cidade, mas tudo o que eu queria, era ir até aquela fêmea cabeça dura e trazê-la até meu quarto. Como ela poderia ousar me desafiar daquele jeito na frente de todos? Falar sobre não ter o meu cheiro. Eu deveria ir até ela, agarrar aquela infeliz e... Apertei com força o ferro da sacada. Respirei profundamente, eu não estava pensando direito. Estava tão furioso comigo mesmo desde tudo, tão furioso por ter falado com ela daquele jeito. Por ter me mostrado tão fraco naquela noite em inturvs. Afinal... Eu sequer sabia o que ela estava pensando de mim desde então, mas sabia que não era bom. E
Naquela manhã estranha após o café da manhã, Devon chamou eu e Daikan para uma conversa em sua sala. Estava pronta para o que quer que fosse acontecer. Estávamos esperando do lado de fora do corredor, eu estava de braços cruzados. Vi quando Daikan lançou olhares furtivos para mim, eu não parei de pensar naquela nossa conversa tão estranha. - peço que fique quieta, e deixe apenas que eu fale. - se fosse apenas para você falar, ele não teria me chamado para vir junto. - ele fez isso por educação fêmea. - ótimo, eu vou responder e falar tudo com educação também. - ele se aproximou, mas não olhei para ele. logo a porta foi aberta, e adentramos. O escritório de Devon era encantador, tinha um cheiro de pinheiros. A mesa de centro era bem organizada, e havia uma grade prateleira cheia de livros. O macho estava do outro lado da mesa, ao nos ver ele se pôs de pé. Naquele dia estava usando uma roupa informal, e seus cabelos estavam presos em um coque. - venham, sentem-se. - sem demora nos
𝙺𝚢𝚕𝚎* Estar em Woods high, era tão estranho para mim. O lugar era sempre tão limpo, calmo e aconchegante que eu parecia estar em um eterno sonho. Não gostava daquele lugar, era como se fosse errado eu estar ali. Na verdade, já vinha me sentindo assim há muito tempo. Eu pensei que as coisas que com Verônica estavam melhorando antes, mas depois de todas essas semanas. Eu percebi que não havia saído sequer do lugar, estava tudo igual. Estava dando uma volta pelos corredores, quando senti seu cheiro. Segui em direção um corredor estreito, e logo encontrei um jardim gigantesco, haviam até mesmo pássaros cantando. Segui por entre um caminho de terra que havia ali, e logo a avistei. Estava ao lado de um pequeno lago no meio do jardim. Seus cabelos estavam soltos e ela estava brincando com a água, fiquei parado alguns instantes apenas observando aquela cena. Mas acabei fazendo barulho, e ela me viu. Seu sorriso desapareceu em instantes. Fiquei parado ali por mais algum tempo, até qu
𝚅𝚎𝚛ô𝚗𝚒𝚌𝚊* Meu corpo inteiro estava tremendo, em chamas quando os lábios de Kyle se afastaram dos meus. Olhei rápido para o lado, e ali estava Elaide. Seus olhos fixos nele. O fitei, havia algo tão estranho em sua expressão. Ele tirou as mãos de meu corpo, e se afastou sem aviso. Me senti vazia, confusa. - você... Aqui? - ele questionou ainda meio estranho. - é eu... Eu precisei vir aqui, fui enviada por Evil. - me afastei da árvore, os olhos dela recaíram sobre mim. - eu ia perguntar se estava tudo bem, mas parece que atrapalhei vocês. - havia tanto desdém em seu tom de voz, ergui uma sobrancelha. - você não atrapalhou nada. Me voltei para ele de imediato. - era isso que estávamos fazendo, nada? - Verônica... - engraçado, não foi o que pareceu. - logo resolvi sair de perto dele antes que começassemos uma discussão, passei por ela. Senti uma dor de cabeça intensa, talvez fosse raiva. Mas não me importei, apenas fui embora. ****
Após aquele dia tão estranho e conturbado, fomos todos jantar com Devon. Que tinha feito questão de preparar algo para nós. Assim que cheguei no salão, ele se pôs de pé. Estava sentado no centro da mesa, belíssimo usando um terno preto. - boa noite. - olá, boa noite. - um dos criados puxou a cadeira para mim, e logo ele sentou-se em seguida. - sua irmã e... Os outros? - minha irmã já está vindo, os outros eu não sei. - ele sorriu de canto. - você e Daikan, as coisas não parecem muito boas. - nunca foram, eu fugia dele, lembra? - peguei uma taça de vinho, mais um sorriso. - é, impossível esquecer esse detalhe. - teve uma coisa que você disse... Que me intrigou. - ele ergueu uma sobrancelha. - e o que foi? - você disse que seus pais haviam oferecido a mão de sua irmã para Daikan, isso é normal? Geralmente os lupinos precisam de um ritual, não? - bem, o ritual é fundamental. Mas muitas vezes os machos e fêmeas não encontram seus amantes, ou... Simplesmente não os querem. Como
As preparações para o baile de aniversário dos gêmeos começou, tudo estava tão vibrante. Logo ao ver aquilo, percebi que a maior parte era ideia de Emilly. Nós começamos a procurar coisas para se fazer no castelo de Devon. Eu me senti desnecessária, e muito inútil. Mas o macho começou a me chamar para sair com ele, caçar. E até mesmo treinar alguns golpes. Nos dias que se seguiram, começamos a passar mais tempo juntos. Todos os dias ele me chamava para algo, e voltávamos tarde para Woods high. Mas todas as vezes que voltava, encontrava Daikan andando pelos corredores. Agarrado com Emilly, ela sempre grudada em seus braços. Rindo, e flertando. Eu apenas comecei a passar por ele, se era esse o jogo que ele queria jogar. Ótimo. Mais três dias se passaram, e logo o grande dia chegou. Fomos acordadas cedo. E levadas para o que parecia ser a ala de spa do castelo. Emily, já estava lá. Ao nos ver ela abriu um sorriso falso. - Mallena, Verônica... Venham se aprontar comigo meninas. - o
Agarrei sua nuca o puxando para junto de mim, conforme ele me segurava contra seu corpo. Quando me dei conta, era eu quem o estava prendendo contra a parede, beijando seus lábios e descendo até seu pescoço. Ele apertou minha bunda, e mordeu meu pescoço. Trocando de lugar novamente, o macho me tirou do chão. Segurando minhas coxas, enquanto devorava meus lábios. Nos afastamos por alguns instantes. - você bebeu vinho da lua. - dane-se. - tentei beijá-lo novamente, mas ele não deixou. - você vai... - pus um dedo em seu lábio. - não, eu não vou acordar amanhã e me arrepender. Talvez eu me arrependa, mas não vai ser por causa do vinho. Eu quero esquecer que odeio você essa noite, quero esquecer que temos desavenças. Quero esquecer as merdas que nós já passamos até aqui, a única coisa que eu quero nesse exato momento... É que você me c*ma, que me faça gemer. E que tire esse desejo de dentro de mim, por favor. Gemi, seu corpo todo tremeu. Ele não falou nada, apenas capturou meus lábios
𝙳𝚊𝚒𝚔𝚊𝚗* A noite se seguiu com o resto do baile, a música diminuindo conforme a noite passava. As vezes podíamos ouvir risadas nos corredores, talvez de casais que estivessem se escondendo para fazer amor. mas eu não me importava mais com nada naquela altura, o quarto estava escuro. Mas eu sabia que o dia já havia nascido há muito tempo, eu estava parado ao lado dela. Deitado sobre meu ombro, enquanto olhava para sua pele. Suas costas, seus cabelos. Me aproximei um pouco mais, e comecei a acariciar sua pele. Ela era... deuses como era cheirosa, e agora tinha o meu cheiro dentro dela. Eu engoli em seco, já sentindo o meu membro rígido novamente. Eu sentia dentro de mim que não precisaria sair daquele quarto nunca mais, poderia passar milénios enfiado dentro dela, sentindo seu gosto. Me inclinei um pouco mais perto, tirei seus cabelos da frente e comecei a lamber seu pescoço. Usei meu outro braço para envolver seu quadril, e puxar ela mais para junto de mim. Sua bundinha redond