Mundo de ficçãoIniciar sessão
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135- Henri aparece em Berna.
Ane ficou animada.- Está bem. Ela disse pegando sua bolsa e seguindo-o até o carro.No caminho até o hotel, Edgard se manteve calado.- Podemos parar para comer alguma coisa?- Está bem. Edgard aceitou, também estava com fome.Alana esperou pela ligação de Edgard, já era tarde, ele não ligou, então ela tomou seu banho, leu algumas páginas de um romance e acabou dormindo.Edgard chegou ao hotel pediu um quarto para Ane, não no mesmo andar que o dele. Assim que a acomodou foi para seu quarto, pretendia ligar para Alana, mas vendo a hora achou que ela, certamente, estaria dormindo. Então ligaria pela manhã.Alana acordou com uma ligação, atendeu ainda sonolenta, achou que era Edgard, mas era Henri.- Bom dia, te acordei.- Sim, o que você precisa? Alana perguntou se sentando na cama.- Estou em Berna, gostaria de fazer umas fotos suas.- Em Berna? Como sabia que estou aqui? Alana perguntou assustada.- Relaxe! Apenas tive sorte, pesquisei sobre o laboratório de onde saiu algumas de sua
136- Me provoca por que estou longe
Edgard ficou com ciúmes, ao ver um grupo de rapazes parados na calçada cobiçando Alana.“ Você é bobo Edgard? Acha que são só eles? Ela está em toda parte! ” Ele pensou, zangado.Ele dirigiu de pressa para o hotel, estava com raiva, era capaz de descer e distribuir uns socos naqueles imbecis.Ele chegou no quarto e ligou para Alana, fez uma chamada de vídeo, queria muito vê-la.Alana estava saindo do banho, quando o telefone tocou, atendeu o telefone ainda de toalha.- Oi. Ela disse ao atender.- Oi não pude ligar mais cedo. Edgard disse.- Acredito, esperei, como não ligou estava me preparando para dormir. Alana disse.- Estou com saudades, você acabou de sair do banho?- Sim, acabei de sair. Quando você volta?- Não está com saudades de mim? Edgard notou que ela não disse nada quando ele disse estar com saudades.- Se eu disser que sim você vai voltar mais rápido?- Tenho que esperar até amanhã à tarde para sair o resultado.- Tudo bem, então.- Deixa eu ver você. Edgard pediu.- Or
137- É meu filho.
Ane o viu parado em frente à loja, ele parecia estranho.- O que foi? Ela o chamou.Edgard disfarçou e continuou caminhando, ela percebeu que seu humor havia mudado.- Nada, vamos? O garoto deve estar cansado e com fome. Ele disse.- Podemos almoçar por aqui. Ane disse.-Está bem, daqui vamos ao laboratório, preciso voltar a Berna tenho muito trabalho. Ele disse.Edgard confiava em Ane, ela o ajudou muito quando ele chegou,sem poder andar, em Nova York.No início ele não tinha menor pretensão de ter qualquer relacionamento com ela além do profissional, ela era sua fisioterapeuta.Mas quando ele voltou a sentir suas pernas e andar com ajuda, ela passou a provocá-lo.Um dia ela o convidou para uma festa em sua casa, ele não pretendia ir, mas ela se mostrou chateada e ele acabou comparecendo, Luigi estava com ele.Na festa haviam muitos jovens, como ela e ele, bebiam muito e Edgard acabou bebendo também, ele terminou a noite aos beijos com Ane.A partir daí os dois saiam juntos e tiveram
138- Nada muda entre a gente.
Edgard precisava voltar para casa e falar com Alana, se ela soubesse por outra pessoa, talvez ela nunca o perdoasse.O voo demorou um pouco para sair, ele ligou para Alana, mas ela não atendeu.Alana não atendeu a chama de Edgard porque seu telefone descarregou, ela havia esquecido de colocá-lo para carregar na noite anterior. Falou com ele e foi dormir, depois recebeu a ligação dele pela manhã e também de Henri. Depois do almoço a bateria descarregou completamente e Alana ainda não havia voltado para casa.Alana chegou em casa estava escurecendo ela foi até a cozinha, fez uma omelete e comeu pensando no dia que passou com Henri, ele era gentil, mas também era misterioso.Depois ela subiu, encheu a banheira e tomou um banho demorado, colocou uma camisola e se preparou para dormir.Do lado de fora ventava, estava frio e chovia, não conseguia pegar no sono, ela então resolveu descer e preparar um chá.Alana estava na cozinha quando a porta da sala se abriu, ela ficou assustada e correu
139- Quase uma santa.
A princípio Alana não prestou muita atenção no que Henri disse.- Sim. Alana respondeu, mas depois ficou pensando como Henri sabia que Edgard estava viajando, ela não disse nada a ele.- Nos encontramos depois do almoço então? Ele insistiu.- Podemos resolver on-line, no fim da tarde, estarei em casa e escolhemos juntos as fotos, você me envia os arquivos e falamos pelo teams. Tudo bem?Não era o que Henri queria, mas concordou, ele também não podia ficar muitos dias, precisava voltar a França, além disso queria evitar um confronto, pelo menos por agora, com Edgard.- Tudo bem então. Ele concordou, não queria força-la.Henri percebeu que Alana era sensível e inteligente, se ele insistisse em impor sua presença podia espantá-la de uma vez.Edgard, depois que deixou Alana, tinha muitas coisas para fazer. Agora ele não tinha mais Luigi como seu braço direito para as coisas triviais, como contabilidade e parte jurídica das empresas.Luigi ficou a cargo do cassino em Arezzo e das coisas d
140- Jantar arruinado.
Só os mais íntimos sabiam que Alana estava viva, Judite, Luigi, Marcelo e Antoni, além de Rodrigo e Michele tiveram certeza depois que viram as fotos dela na revista e a reconheceram.Falando em Rodrigo, ele estava conseguindo manter seus negócios.Como prometido, Edgard não o perturbou mais. Seu casamento ia indo sem emoção alguma, Valentina estava se esforçando para ter um filho dele, mas ele não estava colaborando muito.Depois que falou com a amiga Alana voltou para casa, Edgard não estava, ela tomou um banho, fez um bolo e na cozinha mesmo começou a trabalhar.Tinha coisas pendentes da fábrica, aproveitou para falar com Camile e perguntar como foi em Paris.Quando Edgard chegou, já era tardezinha, ele a viu sentada na bancada com o notebook.- Está tudo bem? Ele perguntou da porta.- Sim está.Ele estava sem assunto pela primeira vez, não sabia como falar com ela, não sabia o que dizer, não sabia o que estava se passando na mente dela. Qualquer palavra errada poderia entristece-l
141- A paz de antes.
Edgard veio da cozinha e viu ela olhando as fotos.- São as fotos que ele tirou?- Sim. Alana respondeu e continuou o que estava fazendo.- Mande-as para mim. Ele pediu.Alana olhou para ele confusa.- Quer me ajudar com meu trabalho? Não há necessidade, creio que já está bem ocupado.- Nunca estarei ocupado para você. Edgard disse.- Claro que sim. Alana respondeu, lembrando-se que agora pouco foi deixada sozinha à mesa.Edgard percebeu a ironia na fala dela, mas não retrucou, logo recebeu um alerta e viu que ela havia mandado as fotos.Henri continuava mandando mensagens para Alana que as respondia sob o olhar de Edgard, que volta ou outra percebia um leve sorriso percorrer os lábios dela.Ele queria saber que ela estava vendo ou com quem estava falando para faze-la sorrir, quando há pouco parecia aborrecida com ele. Pensar que podia ser Henri o preocupou.Ele também começou a olhar as fotos, sentiu ciúmes. Pelas imagens ele podia ver como Henri olhava para ela, ele captava os mí
142- Passado apagado.
Marcelo não gostou de Ane, não disse nada a Edgard, mas falou com Luigi sobre ela.Luigi estava investigando Henri a pedido de Edgard, ele ficou preocupado quando soube de Ane, sabia que isso afetaria de alguma forma o casamento de Edgard, afinal Edgard gostava de manter tudo que era seu por perto e isso poderia ferir Alana.Com as desconfianças de Marcelo, Luigi resolveu, por conta própria, investigar Ane também, não disse nada para Edgard, faria isso como amigo, não queria causar uma desconfiança desnecessária, caso não houvesse nada.Marcelo contou a Luigi que Ane saia sempre no início da noite e voltava perto da meia noite. Algumas vezes ele percebeu que ela havia bebido, ela sempre dispensava o guarda costas.Durante o dia ela passava o dia na casa ou fazendo compras, o garotinho ou estava com sua mãe ou na escola.O lançamento do novo perfume de Alana em homenagem a sua mãe estava perto, Henri havia feito um ótimo trabalho de marketing. A campanha publicitária nas revistas de
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