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126- Não estava disposto a facilitar sua vida.
Como havia pensado Edgard, Alana não desistiu da ideia, Henri também não deixaria que isto acontecesse. As coisas na fábrica estavam a todo vapor, Alana e Edgard não apareceram na inauguração da fábrica. Alana ainda não se sentia à vontade em aparecer em Arezzo, mas ela acompanhou todas as etapas da montagem da fábrica. Henri ligou para Alana insistentemente, ele estava ansioso e até se propôs a tirar as fotos em Zurique ou onde é que ela estivesse morando. Alana não queria expor seu lar, então ela disse a Henri que iria até ele. Edgard chegou para o almoço, havia saído bem cedo, foi até um escritório de advocacia resolver algumas pendências legais de um de seus cassinos. - Edgard, preciso ir a Paris. Alana disse de uma vez, sabia que ele não ia gostar da ideia. - Você não desistiu, não é? Aquele cara está muito empenhado em te ver. - Não seja bobo, é apenas o trabalho dele, a não ser que você ache que eu não tenho condições de fazer as fotos para promover o Lily. - V
127- Uma chegada inesperada.
Henri se aproximou de Alana, sentiu um tremor no estômago, ele tocou de leve o braço dela a levando até um piano de calda que estava no canto do cenário. -Pode se debruçar assim? Henri demonstrou como, depois saiu e Alana tomou seu lugar. Ele olhou pela câmera como se fosse tirar a foto, mas voltou para perto dela, tocou sua cintura para que ela virasse um pouquinho o corpo. Edgard quase saiu de sua cadeira, Alana estava debruçada sobre o piano apoiada nos antebraços, seu corpo curvelineo, naquele vestido chamativo, era uma tentação. As costas dela estavam à mostra, sua cintura fina era ainda mais valorizada pelo vestido justo. Edgard engolia seco, toda vez que Henri se aproximava dela e tocava-a com a desculpa de melhorar sua pose. Aquela tortura terminou, Alana saiu, pouco tempo depois voltou em um vestido vermelho, curto, rodado que deixava amostra seu colo, ombros e pernas. Alana começou a pegar o jeito e depois de cada sessão de fotos Henri ia até ela e mostrava-lhe as f
128- Amiga íntima.
Alana só olhava, esperando que Edgard apresentasse a recém-chegada, que parecia conhecer-lhe bem.- Esta é Ane uma grande amiga, é americana, está visitando a Europa. Edgard disse por fim, depois de colocar vinho em uma taça e estender para Ane.Edgard continuou. – Aquele é Henri, fotógrafo e esta é sua equipe.- É um prazer. Ane sorriu simpática a todos.- Está é Alana. Edgard apresentou Alana por último, mas não disse seu título e ela percebeu isso, virou sua taça tomando todo o vinho de seu interior e não deixou por menos.- Seja bem-vinda Ane, sou Alana esposa de Edgard.Todos viram a alegria esvair-se do rosto de Ane, quando Alana disse “esposa”.Edgard viu um brilho diferente nos olhos de Alana quando o encarou, ele havia mexido em um vespeiro.Henri percebeu que a presença de Ane, causou um desconforto entre Alana e Edgard, isso era bom para ele.Ane ficou decepcionada, não esperava encontrar Edgard casado, quando o conheceu ele parecia avesso a casamentos ou qualquer tipo de r
129- Te tocando sempre que tem oportunidade.
Alana estava irritada com ele, não cedeu às suas carícias e nem correspondeu aos beijos dele.- Qual o problema? Edgard perguntou soltando-a.- Nada, estou cansada. Ela disse, ficando imóvel sob ele, esperando que ele a deixasse.Edgard se levantou deixando-a na cama, calado, ele foi tomar seu banho.A água fria caia sobre sua cabeça, ele estava pensando se Alana estava brava com ele por causa de Ane, ele quis provocá-la.Mas também pensou que podia ser por causa de Henri, pensar nesta possibilidade fez sua pressão subir.Quando ele saiu ela já estava deitada de costas para ele, ele se vestiu, pegou a garrafa de vinho e sua taça que estava sobre uma mesa de canto e deixou o quarto.Alana quando ouviu a porta do quarto se fechar se virou para ver que o quarto estava vazio.“Onde ele foi? Será que foi atrás dela? ”Ela ficou inquieta, seu coração batia acelerado e um nó estava se formando em sua garganta.“ Ele não faria isso comigo. ” Alana tentava se convencer.Ela se levantou e troco
130- Como você conseguiu esta foto?
Com Alana ainda dormindo sobre seu peito, ele ignorou a ligação, mas o telefone continuava a vibrar fazendo barulho, ferindo o silêncio que havia no quarto.Ele, com medo que o telefone a acordasse, se esforçou para alcançá-lo, se esticou o que pôde e com as pontas dos dedos ele o pegou e antes que conseguisse ver de quem se tratava, o celular escapou de sua mão e a chamada foi atendida.- Edgard? Edgard? Uma voz feminina o chamava do outro lado da linha.Alana ainda sonolenta acordou para ver Edgard pegar depressa o celular e colocar na orelha.- Alô? Quem está falando.- Ane está te chamando! Alana disse saindo de cima dele, ela ouviu a voz e a reconheceu.- O que aconteceu? Edgard perguntou a Ane, se levantando para ir atrás de Alana, que levantou descontente indo para o banheiro.- Me ajude, estou perdida.Edgard levou a mão na maçaneta da porta do banheiro para falar com Alana, mas a porta estava trancada, ele suspirou.- Não consegue pegar um táxi onde você está? Edgard pergunt
131- Talvez ele não seja quem você pensa.
Por um tempo os dois foram calados até que Ane quebrou o silêncio. – A quanto tempo você está com Alana?Edgard foi pego de surpresa, mas não viu problema em responder. – Pouco mais de um ano.- Já tem três anos que você deixou os EUA, o que você fez neste tempo?- Voltei para a Itália e trabalhei, nada demais.- Como conheceu Alana? Ane estava curiosa.- Em Arezzo, foi por acaso. Edgard não queria dar detalhes.Logo ele estava em frente ao hotel em que Ane estava hospedada.- Tome cuidado. Edgard disse ao parar para ela descer.- Não quer subir um pouco para conversarmos?- Não, eu preciso ir. Ele respondeu, havia saído sem dizer nada a Alana.- Precisamos conversar, tenho algumas coisas que preciso lhe falar.- Então diga.- Vamos subir é um assunto delicado.- Vamos fazer assim, você entra e descansa, mais tarde te ligo e combinamos um lugar para conversar.- Mas...- Preciso ir agora. Edgard não deu chance para ela questionar.Edgard dirigiu para o hotel, assim que ela desceu, pr
132- Parte mais interessada.
Edgard saiu apressado, dirigiu até o hotel onde Ane estava hospedada, sentia que algo estava errado, mas não conseguia saber se era com Ane ou com Alana. - Você veio! Ane o recebeu com um largo sorriso. - Fale o que tem para dizer, tenho pressa. - Sente-se, quer algo? Ela disse abrindo o frigobar. - Não, quero apenas que diga o que tem para dizer, preciso ir. - Já se vão quase três anos desde a última vez que nos vimos, não é? - Sim. Edgard concordou se sentando em uma poltrona. - Nunca te esqueci. Ane disse, se ajoelhando na frente de Edgard. - Olha tivemos um namoro rápido, eu não te prometi nada. - É verdade, mas eu me apaixonei por você, eu faria qualquer coisa para ter você novamente. - Sou casado e mesmo que não fosse não a amo como me ama e seria injusto com você. - Eu não me importo, só queria estar nos seus braços novamente. - Sinto muito, mas isso não é possível e preciso ir, espero que entenda entre nós não há mais nada além de amizade. - Você é cru
133- Você tem visita.
Alana se sentou no outro sofá, não sabia o que Ane tinha ido fazer alí, mas sabia que seus dias de paz certamente estariam com os dias contados, algo lhe dizia isso.- Então como chegou aqui? Como descobriu onde moro? Alana estava curiosa.- Edgard não é qualquer um, demorou um pouco, mas consegui descobrir.- Você tem o telefone dele, por que não pediu?- Queria fazer-lhe uma surpresa.- Oh! Sim e acredito que fará! Alana disse um pouco impaciente e continuou. – O que tem para me contar?- Acho que vou esperar Edgard chegar para falar de uma vez. Ane disse olhando a sua volta reparando a casa.- É uma casa pequena, pensei que Edgard vivia em uma mansão. Ane disse.- Optamos por uma casa menor, é mais aconchegante, fique à vontade, vou terminar meu almoço. Alana disse se levantando, não estava com paciência para fazer ficar fazendo sala para Ane.Na cozinha, ela pegou seu telefone que estava sobre a bancada e ligou para Edgard.- Você vai demorar?- Chego logo, aconteceu alguma coisa?
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