DAIANA A tarde em casa é tranquila, mas sinto uma certa inquietação. O enjoo finalmente passou, e agora que as coisas parecem mais estáveis, estou começando a me acostumar com a ideia de ser mãe. As semanas que se passaram foram intensas, com altos e baixos emocionais, e finalmente sinto que estamos encontrando um ritmo confortável.Estou sentada no sofá, folheando algumas revistas de decoração para bebês, pensando nos últimos toques que precisamos dar ao quarto do nosso filho, quando o telefone toca. Olho para o identificador de chamadas e meu estômago se revira ao ver o nome de Aiden na tela. Hesito por um momento antes de atender.— Alô? — minha voz soa tensa, e tento respirar fundo para me acalmar.— Oi, Daiana. — Ele soa formal, quase frio. — Precisamos conversar.Fecho os olhos, sentindo uma onda de exasperação. — Aiden, não sei o que mais há para dizer. Já ficou claro para todos que nossa história acabou, deixei isso bem claro da ultima vez que me procurou. Ele suspira do out
DAIANA A manhã começou tranquila, mas há uma tensão no ar que não consigo ignorar. Oliver foi à empresa para finalizar os assuntos sobre a expansão da, e enquanto estou na cozinha preparando um bolo que me deu vontade, meu telefone toca. Olho para o identificador de chamadas e apenas vejo o nome desconhecido na tela. Será que é alguma emissora de tv querendo conversar comigo? Atendo tentando ser o mais cordial possível. — Alô? — Digo, tentando manter a voz calma. — Daiana, sou eu, Brianna. — Sua voz é suave, quase amigável, mas sinto a tensão por trás de suas palavras. — Precisamos conversar. — Não temos nada para conversar, Brianna. — Respondo, com um tom firme. — Já está claro que sua presença não é bem-vinda, especialmente depois do que você fez. Ela suspira, e posso imaginar a expressão de falsa simpatia em seu rosto. — Eu só quero esclarecer as coisas. Não sou a vilã que você pensa que sou. — Não há nada a esclarecer. — Digo, tentando controlar a irritação crescente. —
DaianaA semana segue com uma rotina tranquila, e aos poucos vou me sentindo mais segura e preparada para o que está por vir. As preocupações com Brianna começam a se dissipar, especialmente com a certeza de que Oliver está ao meu lado em todas as circunstâncias. Decido focar nas coisas boas que estão acontecendo, como a campanha de moda de maternidade que aceitei recentemente.Uma tarde, enquanto estou organizando algumas coisas para o bebê, recebo uma ligação inesperada de Aiden. Meu estômago se revira, mas atendo, pronta para enfrentar qualquer coisa que ele tenha a dizer.— Daiana, precisamos falar. — Ele diz, sua voz soando urgente.— Aiden, não sei se é uma boa ideia. — Respondo, mantendo minha voz firme. — Já deixei claro que estou com Oliver e que isso não vai mudar.Ele suspira, e posso sentir o peso da frustração em suas palavras. — Eu sei, mas é sobre algo importante. Não quero causar problemas, mas acho que você merece saber.Hesito, considerando suas palavras. A curiosid
DaianaOs dias vão passando, ora tranquilos, ora cheios de tensão. Enquanto a chegada do bebê se aproxima, a sombra de Brianna e as suspeitas sobre suas intenções nunca saem de nossas cabeças. Hoje, acordei cedo para uma consulta de rotina com o médico. Oliver queria muito estar comigo, mas uma viagem urgente para uma das empresas exigiu sua presença, então fui sozinha. Ao chegar no consultório, sinto uma leve ansiedade, mas a recepcionista me cumprimenta com um sorriso caloroso, o que ajuda a acalmar os nervos.Quando o médico finalmente me atende, ele realiza os exames de praxe e escuta atentamente os batimentos do bebê. Tudo parece estar dentro do esperado.— O bebê está se desenvolvendo muito bem, Daiana. — Ele diz, me olhando por cima dos óculos. — Você está saudável e pode voltar às suas atividades normais, contanto que continue se cuidando e evitando qualquer tipo de estresse excessivo.— Fico feliz em ouvir isso, doutor. — Respondo, aliviada. — Sinto que preciso voltar à minh
Oliver Estou exausto e incapaz de acreditar que ocorreu um início de incêndio na minha empresa, colocando em risco a vida dos meus funcionários. Passo a mão impaciente pelo rosto, incomodado com a demora do elevador em chegar ao ultimo andar. Preciso mudar ligo daqui com Daiana, e tem que ser antes da chegada do nosso bebê. Quando o elevador apita indicando a chegada, rapidamente saiu e entro no apartamento, a sensação de alívio é imediata ao ver Daiana deitada no sofá, descansando. A luz suave do fim de tarde atravessa as cortinas, criando uma atmosfera tranquila, mas algo no meu peito ainda está apertado, um peso que não consigo afastar. O que aconteceu na empresa hoje foi um golpe inesperado, algo que não estávamos preparados para enfrentar. Assim que fecho a porta, Daiana se levanta rapidamente, com os olhos cheios de preocupação. — O que aconteceu, Oliver? — Ela pergunta, andando até mim. — Você me enviou uma mensagem e mais nada, estou preocupada. Respiro fundo, tenta
OliverDepois Daiana disse que não havia mais riscos em termos relações sexuais, pude tocar novamente o corpo dela, da melhor maneira que sei fazer. Pude beijar e acariciar sua barriga que já começa a crescer. O quarto está tranquilo, e Daiana está no banho, relaxando após o dia intenso. A água corrente e o leve som da música que ela colocou para tocar criam um ambiente de calma, e tudo o que eu quero é me deitar ao lado dela, abraçá-la e esquecer por algumas horas tudo o que está acontecendo lá fora.Estou prestes a me deitar, ajeitando os travesseiros, quando meu telefone vibra na mesa de cabeceira. Olho para a tela e vejo um número desconhecido. Meu corpo imediatamente se tensa. Algo me diz que essa ligação não é boa.Atendo sem dizer nada, esperando ouvir a voz do outro lado. A linha fica em silêncio por alguns segundos, apenas o som abafado de uma respiração irregular.— Quem é? — Pergunto, a voz mais firme do que eu pretendia.Uma risada baixa, quase debochada, quebra o silênci
DaianaTudo bem ele não querer me preocupar agora, mas sei que tem algo errado, Oliver não é de pensar em sair da cidade quando existe coisas importantes para se fazer aqui, como o novo projeto de empresa dele. Mas tudo bem ele quer assim, mas meu sexto sentido diz que isso não uma simples sugestão. — Sim, claro. — Ele responde rápido demais, quase automático. — Só alguns problemas no escritório que preciso resolver. Ele beija minha testa, me fazendo fechar os olhos brevemente, Oliver se afasta, indo em direção a porta do quarto. — Preciso descer para o escritório, ver alguns assuntos urgentes da empresa. — Ele diz, sem me encarar diretamente nos olhos. — Mas estarei aqui embaixo, no home office. Qualquer coisa, me chama, ok? Eu o observo por um momento, tentando entender o que está acontecendo. É raro ele agir dessa forma, tão evasivo. Mas decido não pressioná-lo. Se é algo relacionado ao trabalho, ele vai resolver. Sempre resolve. — Claro. — Respondo com um pequeno sorriso, me
Oliver Fecho a porta do home office e respiro fundo, sentindo o peso de tudo o que aconteceu esta noite. A ligação ainda ecoa na minha mente, as palavras ameaçadoras se repetindo como um aviso sinistro. Eu não posso deixar que Daiana saiba. Pelo menos não agora. Ela já está lidando com tanto, e o último que ela precisa é de mais preocupação. Me sento na cadeira, encarando a tela do computador, mas minha mente está longe. Não consigo me concentrar em trabalho. As palavras do homem na ligação estão me consumindo, me fazendo pensar em todas as possibilidades e em como alguém poderia estar nos observando. Ele sabia demais. Sabia sobre o bebê. Sabia sobre nós. E isso só pode significar uma coisa: estamos sendo vigiados. Olho para o telefone na minha mão e penso em quem poderia me ajudar. Tenho contatos em várias áreas, mas neste momento preciso de alguém de confiança, alguém que possa me orientar sobre o que fazer e, se necessário, agir nas sombras. Alguém que entende esse tipo de ameaç