No restaurante, Noah acomodou Phillipah no carrinho, e nós nos sentamos confortavelmente. Chamamos o garçom, fizemos nossos pedidos e optamos por refrigerantes.— À minha jornalista favorita. – Noah ergueu o copo, e brindamos.— Nem acredito, esta é a realização de um sonho e muito trabalho duro.— E você merece isso e muito mais.Enquanto esperávamos a comida, aproveitamos o clima descontraído para conversar sobre diversos assuntos. Ríamos, relembrávamos momentos engraçados e celebrávamos essa nova fase em nossas vidas. O restaurante estava aconchegante, e a atmosfera era de pura felicidade.Phillipah começou a resmungar, indicando que estava ficando impaciente. Antes que seu desconforto se transformasse em choro, a peguei no colo e comecei a dar a mamadeira. Observando a cena, Noah sorriu.— Você fica linda com um bebê nos braços. – Ele comentou.Retribuí o sorriso, agora alimentada e tranquila nos meus braços parecia perfeitamente à vontade.— Estou começando a apreciar estes momen
Avah Telles Schmidt Dois meses haviam se passado e todos estavam se preparando preparando para as festas de final de ano, sai com Mali e Emilly e compramos presentes para todos, os pais de Mali iriam passar as festas na Europa e ela não quis ir com eles, então a convidei para ficar conosco, Emilly a mesma coisa como a pessoa mais próxima era a sua avó e ela já é falecida não poderia deixá-la sozinha. — Nossa! Faz muito tempo que não saio para fazer compras com amigas. – Emilly estava eufórica. — Claro! Você vivia como joana de barro. – Maria Alice e suas piadas sem noção tem horas que ela parece o Noah, olhei para ela severamente que revirou os olhos com tédio. — E minha afilhada como está? – Minha amiga olhou para minha filha que dormia. — Sua filha é uma princesa. – Emilly sorriu. — Eu sei. – Olhei para ela com carinho. — Vamos meninas, acho que compramos tudo e mais um pouco. Ao retornarmos para casa, as sacolas estavam repletas de presentes embrulhados com papel festivo. —
Avah Telles SchmidtNoah tinha ido trabalhar, e eu aproveitei o silêncio da manhã para preparar as coisas para a viagem de Ano Novo. A decisão de passar o réveillon em um lugar longínquo com Mali e Emilly surgiu como uma forma de me distrair dos últimos acontecimentos e encontrar um pouco de leveza.Enquanto arrumava a mala de Phillipah, eu pensava nas reviravoltas que a vida nos proporciona. Os sentimentos conflitantes sobre a situação com Noah ainda me assombravam, mas decidi não deixar que isso interferisse nas festividades de fim de ano.No dia 31, acordei cedo para cuidar da minha pequena e deixar tudo preparado para a viagem. O sorriso dela iluminava meu dia, e eu agradecia por ter uma pequena luz na minha vida.Após arrumá-la, cuidei dos meus próprios preparativos. Optei por um vestido leve, afinal, estávamos indo para a praia. Enquanto me olhava no espelho, a ambivalência de sentimentos tornou-se mais evidente. Estava animada pela viagem, mas uma parte de mim ainda carregava a
No dia primeiro do ano recebi uma ligação da minha mãe emputecida comigo por ter deixado Noah sozinho, ela soube por que o Maciel aquele boca de sacola contou para ela. Depois que eu conversei com ela e ouvi o sermão desliguei o celular e soltei um longo suspiro. — O que houve amiga? – Mali sentou ao meu lado. — Minha mãe ralhou comigo por ter deixado o Noah sozinho. — Tia Mira não sabe o que vocês estão passando por isso que ela ficou sem entender, mas sei que vocês vão inventar uma coisa. – Minha amiga tocou o meu ombro e sorriu para mim. — Vamos nos animar amiga, ano novo, vida nova. – Nos abraçamos.Phillipa deu sinal que estava faminta e me levantei para preparar a sua mamadeira e depois de alimentada, as meninas e eu fomos para a praia e curtimos um pouco antes de fazermos as malas e voltarmos para casa. — A praia está gostosa. — A praia? Você quer dizer a água, né? – Minha amiga e Emilly estavam uma implicando com a outra, pareciam Aaron e Noah. Meu celular começou a api
Os dias foram divertidos e no final do mês Phillipah e eu estávamos no aeroporto embarcando para Boston, ainda não acredito que estamos embarcando para tão longe. — Amiga, vou sentir a sua falta. – Mali estava me agarrando. — Hei! Você passa anos longe e eu só vou passar um ano, talvez até menos. – Essa parte eu digo baixo em seu ouvido. — Você é a irmã que eu não tenho. — O sentimento é reciproco. – a abracei novamente, Emilly também se aproximou e abracei bem apertado. Minha mãe, meus sogros, Maciel, Flor, Aaron e as crianças me abraçaram e nos desejaram boa viagem. Tânia estava ao meu lado, pedi a ela para vir comigo e Noah aumentou o seu salário. — Promete que vai me ligar e me mandar atualizações todos os dias? – Noah pergunta e confirmo. — Por favor, não esqueça de mandar fotos de vocês para mim e me ligue quando chegar. — Pode deixar. — Eu te amo Babyboo. — Eu também te amo Ogro. Nosso voo foi anunciado e me despedi do pessoal mais uma vez, assim que embarcamos fomo
A luz matinal começou a infiltrar-se pelas frestas das cortinas, marcando o início de mais um dia em Boston. A rotina estava apenas começando para mim. Acomodada no meu novo apartamento, levantei-me com a determinação de enfrentar o dia que se desenhava à minha frente. O ritual matinal era uma mistura de movimentos automáticos e reflexões silenciosas. Enquanto a água morna do chuveiro acariciava minha pele, eu repassava mentalmente os desafios e as oportunidades que poderiam surgir. O cheiro do café recém-preparado invadia a cozinha, estimulando meus sentidos e trazendo um conforto familiar. Vesti-me com cuidado, escolhendo um conjunto profissional que transmitisse confiança e seriedade. Ao mesmo tempo, não pude evitar sorrir ao notar a delicadeza de uma pulseira que Noah me presenteou antes da viagem. Um pequeno elo com o lar que ficara para trás momentaneamente.Antes de sair para enfrentar o dia, dediquei um tempo precioso a Phillipah. Seus olhinhos curiosos acompanhavam cada movim
Senti um alívio imenso quando finalmente cheguei em casa. Peguei minhas coisas na redação e segui para casa com um cansaço que parecia se acumular a cada passo. Tânia me recebeu com preocupação, questionando se eu havia comido alguma coisa.— Avah, você comeu alguma coisa? – Tânia perguntou, e eu neguei. — Como assim? Quer cair dura?— Meu dia foi corrido, e também não estou com fome. Cadê a minha bebê linda? – Perguntei perguntando a ela.— Está dormindo, a levei na pracinha como você pediu. Depois de um tempo, fomos para casa. Phih gostou bastante, apesar do tempinho frio.— Você é maravilhosa. Vou me deitar um pouquinho. – Fui até o quarto de Phillipah, a peguei com cuidado e a levei para o meu quarto. Deitei ao seu lado, velando o seu sono. Meu celular tocou, era Mali, preocupada comigo. Ela contou que falou com Noah e ele mencionou meu estado. Expliquei que era apenas uma tontura, mas ela expressou frustração por eu não compartilhar mais detalhes.— Amiga, foi apenas uma tontura,
Noah Schmidt Estava no avião indo para Boston, planejando surpreender Avah, pois estava com muita saudade das minhas meninas. Quando o avião pousou, peguei minhas malas e fui direto para o apartamento de Avah. Ao bater na porta, Tânia a abriu com um pouco de receio, mas ao me ver, relaxou.— É você, Noah. Pensei que fosse algum estranho. – Ela estava realmente com medo.— E por que todo esse medo?— Ao contrário da minha irmã, não sou boa no inglês.— Onde está a minha pequena? – Ela me deu passagem, e quando entrei, a vi no cercadinho.Phillipah, ao me ver, esticou os bracinhos, e eu a peguei do cercadinho.— Avah vai ficar feliz em ver você. Tomara que com você aqui, ela se alimente melhor, pois esses dias ela não tem comido, o estômago dela anda muito sensível.Não sabia que Avah estava tão mal assim, pois ela me disse que era apenas uma tontura. Agradeci a Tânia por ter me alertado. Estava brincando com minha filha e feliz por ver que ela já está arriscando a ficar de pé.— Ela t