Os dias foram divertidos e no final do mês Phillipah e eu estávamos no aeroporto embarcando para Boston, ainda não acredito que estamos embarcando para tão longe. — Amiga, vou sentir a sua falta. – Mali estava me agarrando. — Hei! Você passa anos longe e eu só vou passar um ano, talvez até menos. – Essa parte eu digo baixo em seu ouvido. — Você é a irmã que eu não tenho. — O sentimento é reciproco. – a abracei novamente, Emilly também se aproximou e abracei bem apertado. Minha mãe, meus sogros, Maciel, Flor, Aaron e as crianças me abraçaram e nos desejaram boa viagem. Tânia estava ao meu lado, pedi a ela para vir comigo e Noah aumentou o seu salário. — Promete que vai me ligar e me mandar atualizações todos os dias? – Noah pergunta e confirmo. — Por favor, não esqueça de mandar fotos de vocês para mim e me ligue quando chegar. — Pode deixar. — Eu te amo Babyboo. — Eu também te amo Ogro. Nosso voo foi anunciado e me despedi do pessoal mais uma vez, assim que embarcamos fomo
A luz matinal começou a infiltrar-se pelas frestas das cortinas, marcando o início de mais um dia em Boston. A rotina estava apenas começando para mim. Acomodada no meu novo apartamento, levantei-me com a determinação de enfrentar o dia que se desenhava à minha frente. O ritual matinal era uma mistura de movimentos automáticos e reflexões silenciosas. Enquanto a água morna do chuveiro acariciava minha pele, eu repassava mentalmente os desafios e as oportunidades que poderiam surgir. O cheiro do café recém-preparado invadia a cozinha, estimulando meus sentidos e trazendo um conforto familiar. Vesti-me com cuidado, escolhendo um conjunto profissional que transmitisse confiança e seriedade. Ao mesmo tempo, não pude evitar sorrir ao notar a delicadeza de uma pulseira que Noah me presenteou antes da viagem. Um pequeno elo com o lar que ficara para trás momentaneamente.Antes de sair para enfrentar o dia, dediquei um tempo precioso a Phillipah. Seus olhinhos curiosos acompanhavam cada movim
Senti um alívio imenso quando finalmente cheguei em casa. Peguei minhas coisas na redação e segui para casa com um cansaço que parecia se acumular a cada passo. Tânia me recebeu com preocupação, questionando se eu havia comido alguma coisa.— Avah, você comeu alguma coisa? – Tânia perguntou, e eu neguei. — Como assim? Quer cair dura?— Meu dia foi corrido, e também não estou com fome. Cadê a minha bebê linda? – Perguntei perguntando a ela.— Está dormindo, a levei na pracinha como você pediu. Depois de um tempo, fomos para casa. Phih gostou bastante, apesar do tempinho frio.— Você é maravilhosa. Vou me deitar um pouquinho. – Fui até o quarto de Phillipah, a peguei com cuidado e a levei para o meu quarto. Deitei ao seu lado, velando o seu sono. Meu celular tocou, era Mali, preocupada comigo. Ela contou que falou com Noah e ele mencionou meu estado. Expliquei que era apenas uma tontura, mas ela expressou frustração por eu não compartilhar mais detalhes.— Amiga, foi apenas uma tontura,
Noah Schmidt Estava no avião indo para Boston, planejando surpreender Avah, pois estava com muita saudade das minhas meninas. Quando o avião pousou, peguei minhas malas e fui direto para o apartamento de Avah. Ao bater na porta, Tânia a abriu com um pouco de receio, mas ao me ver, relaxou.— É você, Noah. Pensei que fosse algum estranho. – Ela estava realmente com medo.— E por que todo esse medo?— Ao contrário da minha irmã, não sou boa no inglês.— Onde está a minha pequena? – Ela me deu passagem, e quando entrei, a vi no cercadinho.Phillipah, ao me ver, esticou os bracinhos, e eu a peguei do cercadinho.— Avah vai ficar feliz em ver você. Tomara que com você aqui, ela se alimente melhor, pois esses dias ela não tem comido, o estômago dela anda muito sensível.Não sabia que Avah estava tão mal assim, pois ela me disse que era apenas uma tontura. Agradeci a Tânia por ter me alertado. Estava brincando com minha filha e feliz por ver que ela já está arriscando a ficar de pé.— Ela t
Avah Telles SchmidtNoah estava estranhando as minhas atitudes e eu sabia que era melhor contar logo para ele, quando Phillipah dormiu, olhei para Noah e disse a ele que precisávamos conversar. — Eu sabia que havia alguma coisa errada com você, mas estava esperando que você viesse falar comigo. — Noah, o que eu tenho para te contar é bem sério e não sei como você vai reagir. – Digo a ele que franze o cenho. — O que você quer dizer? Me levantei e fui até a minha gaveta e peguei a caixinha que havia guardado e quando ele abriu me olhou confuso e perguntou o que era aquilo. — Você é lerdo demais. – Peguei sua mão e coloquei na minha barriga. — Não me diga que… – Balancei a cabeça concordando e ele me abraçou apertado. — Sério? Vai ter mais um bebê em casa? — Como se sente? – Perguntei a ele secando as minhas lágrimas.— Eu me sinto feliz pra caralho, dois bebês é muita responsabilidade, mas e você como se sente? — De verdade? Estou muito feliz, mas você vai ter que se preparar pa
Quando chegamos ao Brasil, marcamos um jantar e contamos para nossa família sobre a minha gravidez, a notícia foi muito bem resolvida e minha mãe me abraçou empolgada. — Seu pai iria estar feliz em ver a mulher que você se tornou filha. – Sequei as lágrimas da minha mãe.— Eu sei mãe, e sinto que ele está olhando para nós. – Minha mãe concordou. Noah se aproximou de nós e minha mãe tocou o seu ombro. — Filho, eu sinceramente achei que você e Avah não dariam certo, já que eram dois insanos. – Olhei para ela que deu de ombros. — Mas dentro dessa loucura vocês arrumaram um meio termo e agora estão me presenteando com dois netos, estou realmente feliz por vocês.Noah e eu nos olhamos meio culpados por um breve momento. No dia seguinte arrumei Fillipah e fomos para a redação, estava com saudades de meus amigos. Ao chegar à recepção, Bia correu em minha direção e me abraçou apertado. Sua empolgação era contagiante, e seu sorriso era daqueles que iluminavam o ambiente.— Avah! Estava mo
"Fabricio de Lucca concede entrevista exclusiva e impõe condição inusitada".Intrigada, cliquei na matéria para ler mais. Fabrício estava dando uma entrevista, mas com uma condição peculiar. Ele concordaria em falar com a jornalista apenas se eu fosse a entrevistadora.Uma onda de emoções contraditórias me atingiu. A surpresa inicial foi seguida por uma mistura de curiosidade e desconfiança. Por que diabos ele queria que eu o entrevistasse? Seria uma de suas artimanhas?Noah percebeu minha expressão intrigada e se aproximou, perguntando por que eu estava tão quieta. Sem dizer uma palavra, mostrei-lhe a notícia. Seu olhar percorreu as palavras, e uma expressão séria se formou em seu rosto.— Por que diabos ele quer falar com você? –Encolhi os ombros, tenho certeza que ele quer se vingar de mim, mas não irei dizer isso a Noah, pois ele irá ficar revoltado. Ele olhou para mim e ficou me encarando por alguns segundos. — Não gosto disso, Avah. Ele pode estar tramando alguma coisa. – Seu
No dia seguinte tive uma manhã com muitos enjoos, Noah estava preocupado e ligou para minha mãe que veio ao nosso apartamento preocupada, mas logo sua preocupação deu lugar a fúria, pois ela descobriu que Noah e eu enchemos a cara ontem. — Avah, você é louca ou o que? Já se esqueceu que está grávida e não pode ficar bebendo nessas condições, vai fazer mal para o bebê. – Ela me olhou com fúria e eu estava de cabeça baixa como se fosse uma criança. Depois de muito ralhar conosco, minha mãe preparou um chazinho para mim e disse que isso iria parar os meus enjoos e agradeci a ela. — Não estou fazendo isso por você e sim pelo meu neto que não merece ter pais tão desnaturados. Vocês dois precisam amadurecer, Phillipah e esse novo beber a caminho precisam de pais responsáveis. Noah e eu assentimos e como se ela ralhar conosco não fosse o suficiente, minha mãe ligou para tia Sophie que quando soube veio imediatamente para o nosso apartamento e também ralhou conosco. Depois do sermão de m