Durval sorriu amargamente e disse:- Você está pensando demais.- Melhor não falar sobre isso, afinal, você é o chefe, e eu não tenho o direito de saber. - Solange baixou a cabeça para comer.Agora Durval se sentia um pouco desconfortável e só podia balançar a cabeça, dizendo:- Ela era uma colega de classe minha. Ela encontrou um trapaceiro, e eu estava preocupado que isso afetasse a Consórcio do Cabo, então pedi para você suspender o trabalho dela temporariamente.- Entendi. - Solange sorriu e acenou com a cabeça. - Mas falando nisso, a Julia é realmente linda, você a demitiu assim?- O que mais eu poderia fazer? - Durval fingiu estar sério e ficou rígido.Solange sorriu com desprezo e começou a comer vorazmente.Logo depois, eles terminaram a refeição, e Durval deixou a mesa sem arrumar e foi para o seu quarto.Solange suspirou, silenciosamente arrumou a mesa e foi para a cozinha....No dia seguinte, pela manhã.Quando Durval acordou, se arrumou e foi para a sala, viu Solange toda
Observar a qualidade das pedras e apostar se um bom jade pode ser extraído delas é o cerne da questão. Se um bom jade for encontrado, o lucro será enorme; caso contrário, o prejuízo será grande.Há um ditado na aposta de pedras: "Um corte pode levar à pobreza, outro à riqueza". É assim que acontece.Durval, por coincidência, passou por lá e, precisando, caminhou em direção ao local.O atendente o acolheu calorosamente e rapidamente conduziu Durval para dentro, atravessando salas até chegar ao pátio dos fundos.Este lugar estava ao ar livre, um pátio de três a quatrocentos metros quadrados, repleto de pedras de diferentes tamanhos e formas.Cada pedra tinha seu preço marcado, variando de algumas dezenas de milhares a exorbitantes cinco milhões.Naquele momento, já havia várias pessoas no pátio, observando e comentando sobre a qualidade das pedras, demonstrando grande conhecimento no assunto.Durval, por outro lado, era um leigo completo. Para ele, as pedras não tinham diferença alguma,
Ao ouvir esse nome, Durval hesita por um momento, que coincidência.Enquanto isso, o proprietário do estabelecimento e alguns clientes também se surpreendem, evidenciando que Eduardo era alguém de certa fama.O proprietário se aproxima e, com uma reverência, diz a Eduardo:- Sr. Eduardo, é uma honra rara ter sua presença em nossa modesta loja.- Olá. - Eduardo responde com um ar de arrogância.O proprietário continua:- No entanto, como é nosso costume, precisamos de um leilão.- Eu disse alguma coisa? Vamos seguir as regras. - Eduardo responde friamente.O proprietário, sorrindo, acena com a cabeça e se volta para Durval:- E você, jovem, tem alguma objeção?- Não.Se é a regra, então que se siga a regra, Durval não se importa.Nesse momento, o proprietário anuncia:- Ótimo, peço que todos aqui sejam testemunhas. Vamos começar o leilão agora.Os outros, animados com o espetáculo, ficam eufóricos, afinal, não é comum presenciar tais eventos.Logo, todos se sentam e começam a beber chá
Um grito de surpresa ecoou entre as pessoas presentes. Eduardo, cheio de raiva, bateu com força no braço da cadeira e disse em voz alta:- Oitocentos mil.Todos sabiam que Eduardo estava realmente irritado. Isso não era mais uma aposta em pedras preciosas, mas uma aposta em raiva.Nesse momento, todos os olhares se voltaram para Durval, curiosos para saber o que ele faria.Durval pensou por um momento e, de repente, sorriu, dizendo:- Sr. Eduardo, que coragem! A pedra é sua.Ao ouvirem isso, todos suspiraram aliviados, mas, de alguma forma, parecia que ainda havia um certo desejo inacabado.Era como um prato delicioso, mas com porções muito pequenas. Você mal começa a apreciar o sabor e já acaba, deixando um leve sentimento de arrependimento.No entanto, aqueles que conheciam Eduardo começaram a se preocupar por Durval.Eduardo era uma pessoa que não deixava as ofensas passarem. Durval, ao provocar sua ira, provavelmente teria problemas futuros.Nesse momento, Eduardo soltou um resmung
A pedra a que Durval se referia era apenas uma pedra de calçada. Como ele poderia pensar em comprar algo assim? Um objeto sem nenhum valor estético ou histórico, como poderia haver algo valioso dentro dele?Até o proprietário da loja ficou surpreso por um momento antes de dizer:- Meu jovem, isto é apenas uma pedra decorativa, não é uma pedra bruta. Você está confundindo.- Eu sei. - Disse Durval calmamente. - Mas você não vende pedras? Esta também é uma, não é? Então, diga-me quanto custa.- Bem...O proprietário estava em dúvida, pois em todos os seus anos nessa profissão, nunca havia encontrado uma situação como essa e nãoź sabia como lidar com ela.Nesse momento, Eduardo de repente riu e disse:- Meu jovem, você acha que esta pedra, encontrada à beira do rio, pode conter jade?- E se tiver? Quem pode ter certeza? - Respondeu Durval com um sorriso.Enquanto isso, as pessoas ao redor balançavam a cabeça. A atitude de Durval era simplesmente absurda.Se tais pedras pudessem conter jad
- Isso é impossível.Com os sons de surpresa do público, eles correram para ver o local de corte da pedra.A pedra, já cortada pela metade, revelava um brilho verde sutil na superfície cortada.Parecia que uma jade de alta qualidade estava prestes a ser descoberta.Os espectadores emitiam sons de admiração.Nesse momento, o mestre cortador se tornou mais cuidadoso, mudando o lado da pedra, cortando-a lentamente, golpe por golpe.O rosto de Eduardo, por outro lado, não parecia tão bom. Ele não conseguia acreditar que aquele pedaço de pedra inútil pudesse revelar jade, e ainda por cima, verde.Sabe-se que, se for uma jade de primeira classe, é considerada a elite entre as jades.Pois o mundo acadêmico agora concorda unanimemente que a jade é a pedra de melhor qualidade entre as jades.Após mais alguns cortes, a pedra foi totalmente aberta, revelando uma jade do tamanho de uma noz, de cor verde profundo.Quando todos viram claramente, ficaram pasmos.- Isso é jade.- Deve ser uma jade de
Durval sorriu e não falou nada.Após um momento, o patrão, segurando a esmeralda verde imperial com ambas as mãos, chegou à frente de Durval e disse, com um coração cheio de carinho:- Parabéns, jovem, você encontrou uma esmeralda verde imperial de primeira qualidade.Durval pegou-a e examinou de perto.A esmeralda, de forma irregular e diamantada, exibia um verde lago transparente.Sob a luz do sol, seu tom mudava levemente.Ele tentou usar sua força mental para sentir a pedra e descobriu que era extremamente dura, atendendo perfeitamente ao que precisava.Durval riu alto e agradeceu:- Muito obrigado, patrão.O patrão ficou sem palavras, enquanto Durval se virou para Eduardo e disse:- Sr. Eduardo, não é hora de cumprir a aposta?Eduardo, com um sorriso repentino, mudou completamente sua expressão sombria, tirou um cheque, preencheu rapidamente e entregou ao patrão.- Jovem, você ainda duvida da minha palavra? - Disse Eduardo.O patrão, com o cheque na mão, o entregou a Durval.Durva
A esmeralda verde imperial, um tipo de jade de primeira linha, era extremamente dura, a ponto de lâminas comuns de escultura não conseguirem arranhá-la. No entanto, assim que Durval pegou o cinzel, este brilhou com uma luz branca, energizado com um certo poder espiritual. Primeiro, ele usou uma lâmina maior para moldar o jade em uma forma ovalada de gota de água e depois poliu até ficar brilhante. Só então, ele pegou o cinzel menor e começou a esculpir padrões complexos no jade.A partir desse momento, a expressão de Durval tornou-se extremamente séria. A cada golpe, um lampejo de poder espiritual brilhava no cinzel. Com a contínua escultura, o jade foi gradualmente coberto por runas, formando um misterioso array mágico. À medida que as runas se tornavam mais complexas, o suor começou a formar-se na testa de Durval. Depois de mais de três horas, ele finalizou a última incisão com um gesto extremamente cuidadoso.De repente, o array mágico no jade iluminou-se, irradiando uma luz branca