Assim que Felipe chegou, viu Durval e fez uma reverência rápida, dizendo: - Olá, Sr. Durval.Durval fez um gesto leve com a mão, respondendo: - Não há necessidade de formalidades.- Se Ronaldo desrespeitou-o, eu o punirei. - Disse Felipe.Durval franzindo a testa, respondeu:- Foi apenas um mal-entendido, não precisa dramatizar.- Ronaldo, venha aqui e peça desculpas imediatamente. - Ordenou Felipe com firmeza.Ronaldo se aproximou, pedindo com sinceridade desculpas. Durval se levantou e declarou: - Já disse, foi apenas um mal-entendido. Aceito as desculpas de vocês e encerramos o assunto aqui.Durval não queria mais se envolver, preferindo não perder tempo com o incidente. Satisfeito com a resolução, Felipe se sentiu aliviado e disse a Ronaldo: - Traga o cartão.Ronaldo tirou um cartão dourado e entregou ao seu pai. Felipe estendeu o cartão a Durval, dizendo: - Senhor, a família Ramos possui vários restaurantes e locais de entretenimento na Cidade X. Este cartão permite consumo
Os dois permaneceram assim, conversando de forma intercalada, relembrando os belos momentos de seus dias na escola. No entanto, Catarina estava se sentindo melancólica por dentro.O encontro casual com Durval a surpreendeu, pois eles foram colegas de carteira e ele sabia que Durval, desde a infância, não tinha pais, vivendo com seu avô, a vida era difícil. Durante os dias de estudo, ela cuidava muito bem dele e entre eles, uma leve afeição começou a surgir.Infelizmente, naquela época, todos ainda eram jovens e inexperientes, sem entender o que aqueles sentimentos eram. Antes que percebessem, os dois se separaram.Décadas se passaram e ao vê-lo agora, Durval parecia ser uma pessoa completamente diferente, possuindo habilidades que transcendiam o comum. Catarina não era tola.A partir das palavras de Benjamin na sala privada, ela percebeu que Sr. Ronaldo não era uma pessoa comum. No entanto, quando Durval apareceu, Sr. Ronaldo se curvou e mostrou respeito, indicando que Durval não er
O chute dado com imensa força e velocidade, como um relâmpago, fez com que Catarina, dentro do carro, soltasse um grito assustado e cobrisse a própria boca.Enquanto isso, Durval sorriu com frieza e lançou um soco direto. A verdadeira energia que brilhava em seu punho era deslumbrante, tão intensa quanto o sol.Um estrondo ecoou quando os punhos dos dois colidiram, resultando em uma explosão ensurdecedora. O golpe preciso de Durval atingiu o pé daquela pessoa, uma força tremenda que fez o pé explodir em uma chuva de sangue.A pessoa gemeu de dor, retrocedendo sem parar, equilibrando-se com uma perna, lançando um olhar incrédulo e malévolo para Durval.Durval se virou para Kauan e comentou: - Esse é o tipo de sujeito que te persegue? Kauan, envergonhado, respondeu: - Senhor, é minha falta de habilidade, ele é formidável.No entanto, Kauan finalmente começou a ter uma compreensão aproximada da força de Durval. Embora ambos tenham atingido o estágio de liberação de verdadeira energia
Durval deu outro golpe, acertando em cheio o estômago de Theo. Um estrondo ecoou enquanto Theo foi lançado pelos ares, jorrando sangue no ar antes de desabar no chão, desacordado.Ao cair, algo como um distintivo, do tamanho de uma palma, se soltou de seu corpo, rolando até os pés de Durval. Com um gesto, Durval pegou o distintivo.Era um distintivo de aparência antiga, totalmente negro com padrões de nuvens ao redor e uma espada longa de cor vermelho-sangue no centro. Uma estranha força emanava do distintivo, tentando penetrar o corpo de Durval. Com um leve esforço, Durval isolou a estranha força, mantendo-a contida.Refletindo por um momento, Durval guardou o distintivo. Havia algo peculiar sobre ele, algo que ele planejava estudar com calma mais tarde.Tudo aconteceu em um piscar de olhos e Kauan recobrou os sentidos. Incrédulo, ele testemunhou Durval derrotando Theo com facilidade, uma habilidade incrível que ele nunca havia visto antes.Com esforço, Kauan se levantou e fez u
Durval se aproximou e, franzindo a testa, disse: - Lorena, o que você está fazendo?Ajoelhada à porta estava a ex-esposa de Durval, Lorena.Ao ouvir isso, Lorena ergueu a cabeça rígida. Ao ver Durval, começou a chorar, dizendo:- Durval, eu errei, estou disposta a aceitar qualquer castigo, por favor, poupe a família Silva.- Que absurdo, eu não fiz nada à família Silva. - Durval disse, surpreso.Lorena disse com voz chorosa: - Você pode não ter feito nada diretamente à família Silva, mas a pressão invisível do Consórcio do Cabo levou a família Silva à beira da falência. Eu posso ir embora, deixar a família Silva, aceitar qualquer punição sua, mas o Grupo Silva é o suor de três gerações da família Silva. Eu te imploro, dê ao Grupo Silva uma chance de sobreviver.Durval franzia o cenho, ajudando Lorena a se levantar. Ele disse: - Vamos entrar e conversar.Dito isso, Durval tocou a campainha e Solange, vestida de maneira profissional, abriu a porta.Os olhos de Solange passaram pelos t
Mas aquele método era realmente muito limitado, ele apenas explorou a fé sincera de Geraldo e conseguiu desvendar tudo sem esforço.Depois de um momento, Durval falou em tom sério: - Vamos resolver isso assim. Solange, não precisa mais investigar.Durval também entendia que Solange tinha pressionado. Lorena, sem saída, recorreu a ele daquela maneira.Apesar de sua decepção com a família Silva, ele ainda sentia alguma gratidão por Aurora.Afinal, nos últimos três anos, apenas Aurora se importou com ele, ele não podia simplesmente deixar a família Silva chegar ao fim.Ao ouvir isso, Solange assentiu com a cabeça, mas um leve sorriso frio passou por seus lábios, quase imperceptível.Lorena se levantou com pressa, fez uma reverência a Durval e Solange, expressando agradecimento.Para ela, aquele resultado já era suficiente.Solange disse com frieza: - Então, não vou mais se despedir.Com a deixa dada, Lorena assentiu com discrição e partiu em silêncio.Observando a figura desvanecida de
Ouvindo a voz do outro lado da linha, Durval não demonstrou surpresa alguma, apenas respondeu de forma calma: - Não seria melhor viver bem?- Agora você roubou minha empresa, quase me colocou na prisão. Entre nós dois, só um sairá vivo. - A voz feroz do interlocutor ressoou através do celular.Durval disse com sorriso:- Se quiser falar assim, não vou discordar. Se tem alguma carta na manga, que a jogue.Dito isso, ele encerrou a ligação sem hesitar. Nos tempos em que era mercenário, ele enfrentou ameaças de vida e confrontos mortais com os melhores do mundo. Aquele tipo de ameaça agora parecia vazia para ele.Solange percebeu que algo estava errado e perguntou:- O que está acontecendo?- Não é nada, parece que o Murilo saiu da prisão. - Durval respondeu com calma.A expressão de Solange ficou um pouco séria.- Ele te ameaçou?- Ele não pode representar nenhuma ameaça para mim. Fique tranquila. - Durval disse.Depois de ponderar por um momento, Solange assentiu.Durval, com todo seu
Kauan fez uma reverência, dizendo: - Graças ao senhor, estou quase recuperado.Durval avaliou Kauan de cima a baixo, fazendo-o sentir como se sua alma estivesse sendo examinada.Durval assentiu e afirmou: - Está bom, se recuperou cerca de setenta ou oitenta por cento. Mais alguns dias de descanso e estará completamente curado.- Agradeço à habilidade extraordinária do senhor. Estou sem problemas agora. Se o senhor precisar de algo, por favor, só dizer. - Disse Kauan, fazendo outra reverência.Solange desceu, pronta para ir trabalhar. Ao vê-la, Durval ponderou por um momento e disse: - Perfeito, durante esse tempo, você servirá como motorista e guarda-costas para a Srta. Solange.- Farei o meu melhor. Não vou decepcionar as instruções do senhor. - Respondeu Kauan, animado com a oportunidade.Na verdade, considerando a ameaça de Murilo, Durval planejava acompanhar Solange nos próximos dias. No entanto, agora que Kauan estava quase recuperado, designá-lo para proteger Solange era uma