O chute dado com imensa força e velocidade, como um relâmpago, fez com que Catarina, dentro do carro, soltasse um grito assustado e cobrisse a própria boca.Enquanto isso, Durval sorriu com frieza e lançou um soco direto. A verdadeira energia que brilhava em seu punho era deslumbrante, tão intensa quanto o sol.Um estrondo ecoou quando os punhos dos dois colidiram, resultando em uma explosão ensurdecedora. O golpe preciso de Durval atingiu o pé daquela pessoa, uma força tremenda que fez o pé explodir em uma chuva de sangue.A pessoa gemeu de dor, retrocedendo sem parar, equilibrando-se com uma perna, lançando um olhar incrédulo e malévolo para Durval.Durval se virou para Kauan e comentou: - Esse é o tipo de sujeito que te persegue? Kauan, envergonhado, respondeu: - Senhor, é minha falta de habilidade, ele é formidável.No entanto, Kauan finalmente começou a ter uma compreensão aproximada da força de Durval. Embora ambos tenham atingido o estágio de liberação de verdadeira energia
Durval deu outro golpe, acertando em cheio o estômago de Theo. Um estrondo ecoou enquanto Theo foi lançado pelos ares, jorrando sangue no ar antes de desabar no chão, desacordado.Ao cair, algo como um distintivo, do tamanho de uma palma, se soltou de seu corpo, rolando até os pés de Durval. Com um gesto, Durval pegou o distintivo.Era um distintivo de aparência antiga, totalmente negro com padrões de nuvens ao redor e uma espada longa de cor vermelho-sangue no centro. Uma estranha força emanava do distintivo, tentando penetrar o corpo de Durval. Com um leve esforço, Durval isolou a estranha força, mantendo-a contida.Refletindo por um momento, Durval guardou o distintivo. Havia algo peculiar sobre ele, algo que ele planejava estudar com calma mais tarde.Tudo aconteceu em um piscar de olhos e Kauan recobrou os sentidos. Incrédulo, ele testemunhou Durval derrotando Theo com facilidade, uma habilidade incrível que ele nunca havia visto antes.Com esforço, Kauan se levantou e fez u
Durval se aproximou e, franzindo a testa, disse: - Lorena, o que você está fazendo?Ajoelhada à porta estava a ex-esposa de Durval, Lorena.Ao ouvir isso, Lorena ergueu a cabeça rígida. Ao ver Durval, começou a chorar, dizendo:- Durval, eu errei, estou disposta a aceitar qualquer castigo, por favor, poupe a família Silva.- Que absurdo, eu não fiz nada à família Silva. - Durval disse, surpreso.Lorena disse com voz chorosa: - Você pode não ter feito nada diretamente à família Silva, mas a pressão invisível do Consórcio do Cabo levou a família Silva à beira da falência. Eu posso ir embora, deixar a família Silva, aceitar qualquer punição sua, mas o Grupo Silva é o suor de três gerações da família Silva. Eu te imploro, dê ao Grupo Silva uma chance de sobreviver.Durval franzia o cenho, ajudando Lorena a se levantar. Ele disse: - Vamos entrar e conversar.Dito isso, Durval tocou a campainha e Solange, vestida de maneira profissional, abriu a porta.Os olhos de Solange passaram pelos t
Mas aquele método era realmente muito limitado, ele apenas explorou a fé sincera de Geraldo e conseguiu desvendar tudo sem esforço.Depois de um momento, Durval falou em tom sério: - Vamos resolver isso assim. Solange, não precisa mais investigar.Durval também entendia que Solange tinha pressionado. Lorena, sem saída, recorreu a ele daquela maneira.Apesar de sua decepção com a família Silva, ele ainda sentia alguma gratidão por Aurora.Afinal, nos últimos três anos, apenas Aurora se importou com ele, ele não podia simplesmente deixar a família Silva chegar ao fim.Ao ouvir isso, Solange assentiu com a cabeça, mas um leve sorriso frio passou por seus lábios, quase imperceptível.Lorena se levantou com pressa, fez uma reverência a Durval e Solange, expressando agradecimento.Para ela, aquele resultado já era suficiente.Solange disse com frieza: - Então, não vou mais se despedir.Com a deixa dada, Lorena assentiu com discrição e partiu em silêncio.Observando a figura desvanecida de
Ouvindo a voz do outro lado da linha, Durval não demonstrou surpresa alguma, apenas respondeu de forma calma: - Não seria melhor viver bem?- Agora você roubou minha empresa, quase me colocou na prisão. Entre nós dois, só um sairá vivo. - A voz feroz do interlocutor ressoou através do celular.Durval disse com sorriso:- Se quiser falar assim, não vou discordar. Se tem alguma carta na manga, que a jogue.Dito isso, ele encerrou a ligação sem hesitar. Nos tempos em que era mercenário, ele enfrentou ameaças de vida e confrontos mortais com os melhores do mundo. Aquele tipo de ameaça agora parecia vazia para ele.Solange percebeu que algo estava errado e perguntou:- O que está acontecendo?- Não é nada, parece que o Murilo saiu da prisão. - Durval respondeu com calma.A expressão de Solange ficou um pouco séria.- Ele te ameaçou?- Ele não pode representar nenhuma ameaça para mim. Fique tranquila. - Durval disse.Depois de ponderar por um momento, Solange assentiu.Durval, com todo seu
Kauan fez uma reverência, dizendo: - Graças ao senhor, estou quase recuperado.Durval avaliou Kauan de cima a baixo, fazendo-o sentir como se sua alma estivesse sendo examinada.Durval assentiu e afirmou: - Está bom, se recuperou cerca de setenta ou oitenta por cento. Mais alguns dias de descanso e estará completamente curado.- Agradeço à habilidade extraordinária do senhor. Estou sem problemas agora. Se o senhor precisar de algo, por favor, só dizer. - Disse Kauan, fazendo outra reverência.Solange desceu, pronta para ir trabalhar. Ao vê-la, Durval ponderou por um momento e disse: - Perfeito, durante esse tempo, você servirá como motorista e guarda-costas para a Srta. Solange.- Farei o meu melhor. Não vou decepcionar as instruções do senhor. - Respondeu Kauan, animado com a oportunidade.Na verdade, considerando a ameaça de Murilo, Durval planejava acompanhar Solange nos próximos dias. No entanto, agora que Kauan estava quase recuperado, designá-lo para proteger Solange era uma
Catarina não se deixou abater e retrucou com raiva: - Se não quiser, então não quero. Não é nada demais.- Caramba, vá embora agora, ou eu mesmo te coloco para fora. Não vou poupar você. - Vociferou o homem, enfurecido. As outros vendedoras que estavam com Catarina ficaram em silêncio, temendo se pronunciar.Foi só naquele momento que Durval percebeu a situação e interveio: - Fale com respeito.O homem, ao ver Durval, se aproximou e disse:- Quem você pensa que é? Não é da sua conta.- E você, quem é? - Durval respondeu com frieza. - Você está incomodando minha colega e eu não vou permitir isso.O homem riu de forma sarcástica, dizendo: - Eu sou Heitor, o gerente geral aqui. Se eu quiser demiti-la, posso demiti-la. O que você pode fazer?Era óbvio que Heitor não dava a mínima para Darval. A seu ver, um colega de vendedora não tinha poder algum e não merecia consideração.Sem dar atenção a Heitor, Durval se virou para Catarina e perguntou: - O que está acontecendo?Catarina suspiro
Alguns colegas de Catarina, com expressões surpresas, questionaram como Durval podia ser tão desrepeitoso. Será que qualquer um podia falar daquela jeito? Mesmo que ele quisesse conquistar Catarina, não deveria usar métodos tão rudes.Heitor, por sua vez, riu alto, chegando às lágrimas. Apontando para Durval, com deboche, ele disse: - Que engraçado! Você realmente tem coragem! De onde tirou tamanha audácia?Enquanto Heitor zombava, Durval respondeu com um sorriso sutil: - E se eu realmente conseguisse?Heitor, desdenhoso, comentou: - Se você conseguisse, eu cairia de joelhos para lamber seus pés.Durval riu, olhando para Catarina e seus colegas, dizendo: - Ouçam bem, foi ele que disse isso.Os colegas se entreolharam, perplexos com o comportamento inusitado de Durval. Catarina tentou afastá-lo, dizendo: - Chega disso, não perca tempo com ele. Vou arrumar minha coisa e vamos embora.No entanto, Durval propôs: - Não se apressem, vou ligar para Aurora resolver isso.Catarina fic