Desde a última vez no clube noturno, ela havia perdido o contato com André, não conseguindo mais alcançá-lo de modo algum. Isso a deixava furiosa. Ela acreditava que tudo isso era culpa de Durval, se não fosse por ele ter ofendido André, por que André a ignoraria? Assim, sempre que pensava em Durval, ficava com raiva, desejando poder esbofetear aquele homem. Afinal, o homem que estava ao alcance de sua mão foi arruinado por Durval, como ela poderia não estar irritada?Nos últimos dias, além de se sentir deprimida, ela conheceu um jovem, Gustavo, em um bar. Gustavo tinha sua própria empresa e um patrimônio de alguns milhões, um pequeno dinheiro, por assim dizer. Mas ela não estava interessada nesse montante. No entanto, através de Gustavo, soube que haveria uma festa à noite, frequentada por verdadeiros ricos. Então, ela fez Gustavo encontrar um jeito de conseguir um convite para se infiltrar, esperando tentar a sorte.Assim, ela se arrumou toda, até alugando um vestido de grife caro, r
Quando Vera estava secretamente adivinhando, de repente viu uma figura familiar escorregando para dentro e, no buffet ao lado, pegou um prato cheio de comida e começou a comer vorazmente em um canto.Vera ficou atordoada por um momento, pensando que seus olhos estavam enganados.Depois de alguns segundos, ela confirmou que a pessoa era Durval, sem dúvida.“Esse sujeito, na verdade, entrou aqui para comer às escondidas. Ele não tinha comido antes? Além disso, o que ele está vestindo?Um agasalho esportivo, ainda por cima dessas marcas populares baratas? Que tipo de ocasião é essa?Aqui, quem não está de terno e sapatos de couro de uma marca do topo, está vestindo uma roupa feita sob medida. Quem é que simplesmente entra assim?Deve ser esse cara, se misturando com palavras altas, tentando enganar as pessoas ricas, certo?”Pensando nisso, ela sentiu um nojo profundo e sentiu desprezo, como ainda podia haver esse tipo de pessoa?Enquanto isso, Durval estava se deliciando.Depois de chegar
Durval franziu a testa e disse:- Como entrei aqui e o que vim fazer parece que não é da sua conta, não é mesmo?Diante da acidez e maldade de Vera, Durval também ficou um pouco irritado.Mas Vera, com um sorriso sarcástico, disse:- Eu estou aqui para desmascarar você, impostor, para que não possa enganar mais ninguém. Vou te dizer, assim que voltar, vou contar tudo para Manuella. Você pode esquecer de tentar algo com ela.Durval ficou sem palavras. Quando foi que ele teve intenções com Manuella? Vera realmente tinha uma grande imaginação.- Não quero mais falar nada, posso comer minha refeição em paz? - Durval já não queria mais se envolver em discussões com Vera.Mas Vera disse:- Olha só, esse é o nível, até se atreve a se infiltrar aqui. Isso é simplesmente um insulto para todos nós.- Senhor, é melhor você ir embora, senão chamarei a segurança, e isso não vai ser bom para a sua imagem. - Thomas disse, de lado.Durval estava tanto irritado quanto achava graça, olhando para Thomas
Duas pessoas foram em sua direção, e o líder, ao vê-las, hesitou por um momento, mas seguiu em frente. Havia um projeto importante lá, do qual ele era o principal responsável, então era essencial que estivesse presente pessoalmente. Ele e a Srta. Solange estavam juntos, totalmente empenhados em promover este projeto e estavam conversando animadamente quando foram interrompidos, o que também o deixou bastante insatisfeito. Ele se preparava para ver quem era a pessoa insensível que causava a interrupção.Enquanto os seguranças se preparavam para pedir a Durval que se retirasse, e Vera e os outros olhavam com escárnio, Alexandre e Solange chegaram.- O que está acontecendo? - Solange perguntou, parando ao lado, com um sorriso.Todos se viraram, viram Solange, a cumprimentaram apressadamente e explicaram que Durval havia entrado sem convite, tentando se infiltrar.Ao ver Solange, os olhos de Vera brilharam imediatamente e ela se aproximou sem ser convidada, cumprimentando ela:- Srta. Sola
- Senhor, eu realmente não sabia que você era amigo da Srta. Solange, por favor, perdoe minha ignorância. - Thomas disse com um tom amargo, pedindo desculpas formalmente.Os outros também, após o choque inicial, se apressaram em pedir desculpas a Durval.Brincadeiras à parte, ofender um amigo da Srta. Solange era como ofender a própria Srta. Solange. Quem ainda queria ter uma chance no futuro?Durval olhou para Solange e disse:- Deixa pra lá, não foi nada demais, mas Thomas, da próxima vez, tente não provocar Vera. Ela ainda é uma estudante e, além disso, tem alguns problemas de caráter.- Entendido, senhor. Eu definitivamente farei isso. - Thomas disse, claramente ansioso.Nesse momento, um líder se aproximou, com um sorriso amigável, e perguntou:- O que está acontecendo aqui que está tão animado?Solange olhou para ele e sorriu, dizendo:- Uma pequena questão que já foi resolvida. Deixe eu apresentar a todos, este é o vice-prefeito da Cidade X, Theo.- É um prazer conhecê-lo, líder
Assim que viu que era uma ligação de Gisele, Durval atendeu imediatamente.- O que foi?- Chefe, temos um trabalho, venha logo, está assombrado aqui.- Está brincando, né?- É sério, a polícia não conseguiu lidar e chamou a gente, eu também estou sem saída, é muito estranho, vem logo ver. Está realmente assombrado.Ouvindo a voz séria de Gisele, Durval suspirou, pegou o endereço e notificou Lucas.Solange balançou a cabeça e disse:- Pessoa ocupada, tem mais coisa para fazer, né?- Sem escolha, se soubesse que teria tantos problemas para resolver, não teria entrado na tal Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais. - Disse Durval, frustrado.Solange sorriu e disse:- Não sei se ainda dá tempo de sair agora.- Vou pedir demissão amanhã, só aborrecimento o dia todo. - Disse Durval, insatisfeito.Solange e Alexandre riram, aquilo era uma unidade secreta de nível nacional, não era tão fácil assim sair.Num piscar de olhos, Lucas chegou com sua maleta, Durval desceu do carro,
Lucas estava na porta, montando rapidamente um Super Sniper Rifle, guardando a entrada, enquanto Durval entrava ostensivamente. André estava na sala de estar, bebendo vinho tinto com elegância, quando olhou para Durval e sorriu, dizendo:- Durval, isso é muito indelicado da sua parte.- Fale, foi você quem armou isso? - Durval disse com uma voz grave.André deu de ombros e serviu uma taça de vinho tinto para Durval, grosso como sangue.- Querido Durval, eu estava no meu quarto o tempo todo, nunca saí, nem sei do que você está falando. - André disse calmamente.Durval resmungou friamente e disse:- Na Cidade X, eu tenho minhas regras. Quem quebra minhas regras, não importa quem seja, deve ser punido.- Ah, querido Durval, você realmente está me acusando injustamente. Eu realmente não sei do que você está falando. - André disse, parecendo resignado.Durval franziu a testa, ponderando. O sujeito não parecia estar mentindo. Mas diante de um evento tão sangrento e aterrorizante, ele não con
Denis quase não dormiu durante toda a noite, carregando olheiras profundas, perturbado durante todo o caminho. Chegando a Vila de Aostan, se dirigiram diretamente para o cemitério ancestral localizado na planície. Era um vasto campo de sepulturas, onde gerações de antepassados de Vila de Aostan repousavam. Ao chegarem diante do túmulo do pai de Denis, viram que a sepultura estava completamente fendida, com o caixão apodrecido exposto. Ao ver isso, Denis soltou um grito e rapidamente se afastou.Durval franzindo a testa, disse:- Mesmo que seja um fantasma, ele ainda é seu pai. O que você tem a temer?- Mesmo que seja meu pai, ainda é um fantasma. Como não posso ter medo? - Denis gaguejou, se recusando a se aproximar.Durval balançou a cabeça e, com um gesto no ar, virou a tampa do caixão.Um cadáver seco jazia lá dentro, com roupas em farrapos e coberto de sangue. A prática de enterro em zonas rurais, com caixões selados e enterrados sob terra fina, garantia uma boa preservação dos co