Mal Carlos terminou de falar, Abílio apareceu de imediato com uma caixa de madeira, ajoelhando-se diante de Carlos e segurando a caixa acima da cabeça.Carlos fez um gesto, abriu a caixa, retirou um rolo de pintura que se desdobrou com um som nítido. Na pintura, um ancião de manto estava de pé no topo de uma montanha, com uma espada longa nas costas, parecendo transcendental e cheio de imaginação.Ao mesmo tempo, uma poderosa pressão emanava da pintura, intimidando a todos no local. Felipe, surpreendido, levantou-se abruptamente, dizendo: - Dizem que a família Novais possui uma imagem ancestral, com o grande poder de um mestre, será que isso realmente existe?Felipe estava claramente perplexo. Não era de se admirar, pois isso era um tesouro lendário e de repente, até mesmo Felipe estava abalado por dentro.Samuel também estava chocado, levantando-se trêmulo e acariciando a barba.- Que tesouro incrível, o poder que tem nisso não é algo que nós, meros mortais, possamos possuir. A fa
O rosto de Carlos estava pálido, sangue escorrendo sem parar de sua boca, expressando espanto e incredulidade.Após um momento, Felipe e Samuel conseguiram erguer a cabeça. Ao verem Durval ileso, a surpresa os dominou. Como isso era possível?Mas lá estava Durval, ileso, erguido diante deles, forçando-os a duvidar do que viam. A pintura nas mãos de Carlos se desfez em pedaços, transformando-se em cinzas e desaparecendo.Carlos, primeiro chocado e depois aturdido, exclamou: - Ancestral, ancestral!- Não adianta chamar. - Franzindo a testa, Durval disse. - Seu ancestral deixou um pouco de poder como uma lembranç e você esgotou tudo. Esse é o resultado.Carlos, olhando furioso para Durval, lamentou: - Você destruiu o tesouro de nossa família.Num gesto rápido, Durval avançou, atravessando mais de dez metros para estar diante de Carlos, agarrando-o pelo pescoço e erguendo-o.As pessoas da família Novais ficou horrorizada, cercando-os, desejando salvar Carlos, mas ninguém ousava interv
Carlos se inclinou com respeito em direção a Durval, dizendo:- Ancestral, com humildade, eu peço desculpas. Em sinal de desculpa, ofereço alguns presentes como compensação. Por favor, aceite.- O quê? - Durval ficou surpreso.Carlos olhou ao redor e disse: - A Ilha do Horizonte é propriedade da minha família. Agi de modo impulsivo e ofendi você. Esta terra será um presente de desculpas para você.- Você está me dando esta ilha? - Durval não esperava por isso, olhou para Carlos e disse: - Esta ilha vale muito dinheiro, certo?Carlos se curvou e continuou: - Para você, dinheiro não deveria ser um problema. Este é apenas um gesto simbólico. Por favor, não recuse, predecessor.Durval ponderou por um momento e disse: - Se você tem essa intenção, então aceito.- Agradeço pela generosidade, vou providenciar os documentos e entregá-la o mais rápido possível. - Carlos disse.Durval assentiu e se afastou. Carlos exclamou alto: - A partir de hoje, a família Novais está sempre à disposição
No entanto, Solange não questionou. O chefe não mencionava nada por iniciativa própria, ela não se intrometia em assuntos não abordados. Seja como subordinada, amiga ou até amante, ficar na sua sempre foi a melhor atitude.Após ouvir, Solange sorriu e disse: - A Ilha do Horizonte vale no mínimo quinhentos milhões. Desta vez, sua colheita foi realmente generosa.- Uma surpresa inesperada, nunca imaginei. - Durval sorriu em resposta.Solange ficou completamente à vontade. Conversaram enquanto comiam, depois ela foi feliz lavar a louça na cozinha.Durval acendeu um cigarro no sofá, observando a figura ocupada de Solange na cozinha, sem saber o que se passava em sua mente.Não demorou muito para Solange terminar e ir para a sala. No instante em que ela estava prestes a se sentar, escorregou e caiu em direção a Durval.- Ah. - Com um grito de Solange, seu corpo claro como a neve se lançou sobre Durval.Surpreso, Durval segurou o braço de Solange, puxando suavemente para que ela caísse no
Ao ver a ligação de Catarina, Durval atendeu com pressa.- Duvral, onde você está? Quer que eu vá te buscar? - A voz de Catarina ecoou pelo celular.Durval respondeu prontamente: - Não precisa, estou a caminho.- Ok, esteja pontual. - Disse Catarina antes de desligar.Durval sorriu, contente por encontrar colegas, afinal, ele não tinha muitos amigos. Além disso, as relações ingênuas de colegas eram algo raro.Ao sair de carro, dirigiu-se diretamente ao Aromas e Ritmos Lounge.Aromas e Ritmos Lounge era um centro de lazer conhecido na Cidade X, combinando gastronomia e entretenimento.Mais de meia hora depois, Durval chegou ao Aromas e Ritmos Lounge. Ao entrar na sala, avistou Catarina sentada no sofá, parecia que estava esperando por ele.Catarina notou Durval e levantou-se, sorrindo: - Vamos, os colegas já chegaram.Durval assentiu, seguindo Catarina em direção à sala privativa.Ao entrar na sala, viu dezenas de colegas rindo e conversando com animação. Ao ver Durval, todos cumprime
Julia ostentava um ar de superioridade, entrelaçando seu braço com o de Vasco enquanto se acomodavam, ambos exibindo expressões nobres, dominando o ambiente.Durval franzia a testa, sentindo-se desconfortável. Isso claramente era um espetáculo, tratava-se de uma reunião de colegas, não de uma exibição pessoal.Julia riu, colocando a mão sobre a boca. - Não fiquem aí parados, não se preocupem com a posição de Vasco. Ele é meu namorado, não precisam se conter.Embora soasse como um gesto cortês, a entonação não era amigável. Diante disso, as pessoas se levantaram para servir vinho e até mesmo aqueles que não bebiam álcool optaram por chá.Em seguida, Nico, o antigo líder da turma, ergueu sua taça. - Hoje, com a rara oportunidade de todos estarmos juntos, vamos brindar e fortalecer nossas amizades.Todos ergueram suas taças, incluindo Durval, que as esvaziou junto com os outros. Catarina e algumas colegas apenas tomaram um gole de chá.Com uma taça vazia, os presentes pegaram seus tal
Catarina se levantou às pressas: - Ninguém fique chateado, a reunião de colegas é para ser alegre, não se aborreçam.Mas Vasco retrucou: - Aborrecer-me? Brincadeira, isso é uma ordem. Estou aqui só por causa da Julia, do contrário, acham que seriam suficientes para se sentar comigo?As palavras de Vasco deixaram todos insatisfeitos. No entanto, devido à posição de Vasco, ninguém se atrevia a dizer nada. Todos trabalhavam e viviam na Cidade X, ofender o filho de um responsável por um bairro não era uma opção.Um colega pegou um copo e disse:- Sr. Vasco, não fique chateado, vou brindar a você.- Quem é você? - Disse Vasco com arrogância.O colega respondeu com pressa: - Sou o Pietro, acabei de ser transferido para o Bairro Oeste. Sr. Vasco, por favor, cuide de mim no futuro.Vasco ergueu o copo de modo preguiçoso, dizendo:- Certo, entendi. Em consideração à Julia, eu cuidarei, é claro.Pietro sorriu e esvaziou o copo. Os outros colegas suspiraram por dentro. Onde havia pessoas, h
Vasco, ao ouvir, bloqueou de imediato o homem, dizendo com frieza: - Você bateu na bunda da minha namorada?- Sim, e daí? - O homem manteve sua postura impassível.Vasco ficou furioso, dizendo:- Você está pedindo para morrer pra caralho!Vasco partiu para cima e acertou um soco no rosto do homem.Pietro viu a chance de agradar, sem hesitar, juntou-se à briga com socos e chutes.O homem não conseguiu resistir a eles, logo sendo derrubado e gemendo de dor.Vasco declarou em tom frio: - Porra, ouse tocar na minha mulher e isso é o que acontece.- Tenha vergonha, entendeu? - Julia também lançou seus xingamentos.Em seguida, os três saiu, triunfantes.O homem levantou-se com dificuldade, olhando para a sala deles, disse com raiva:- Caralho, fiquem me esperando!Ele voltou para sua sala privada, furioso.Dentro da sala 888, onde o homem estava, várias pessoas estavam bebendo e cantando.No centro da sala, um homem de trinta e poucos anos estava sentado no centro, abraçando uma garota de